8 de novembro de 2021

Livros lidos e não resenhados - Setembro e Outubro de 2021

Tempo de leitura:




Literatura norte-americana
Título Original: The princess saves herself in this one
Tradutora: Izabel Aleixo
Editora: Leya
Edição de: 2017
Páginas: 201 (Prime Reading)

24ª leitura de 2021

Sinopse: Amor e empoderamento em versos que levam os contos de fada à realidade feminina do século XXI

A princesa salva a si mesma neste livro, de Amanda Lovelace, é comparado ao fenômeno editorial Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur, com o qual compartilha a linguagem direta, em forma de poesia, e a temática contemporânea. É um livro sobre resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos nossos próprios finais felizes. Não à toa A princesa salva a si mesma neste livro ganhou o prêmio Goodreads Choice Award, de melhor leitura do ano, escolha do público.

Esta é uma obra sobre amor, perda, sofrimento, redenção, empoderamento e inspiração. Dividido em quatro partes ("A princesa", "A donzela", "A rainha" e "Você"), o livro combina o imaginário dos contos de fada à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência. Amanda, aclamada como uma das principais vozes de sua geração, constrói uma narrativa poética de tons íntimos e cotidianos que acolhe o leitor a cada verso, tornando-o cúmplice e participante do que está sendo dito.




Eu li este livro na semana em que perdi meu avô materno para a Covid-19. Depois de mais de uma semana intubado no CTI, ele foi embora. Foi para junto de Deus. Mas a dor da perda, e de perder desta forma, é grande. 

Em A princesa salva a si mesma neste livro, a autora fala muito sobre perda e por eu estar vivendo um período de luto, os textos acabaram me atingindo com muita força. Ao mesmo tempo em que a leitura era "fácil" por fluir bem, era extremamente dolorosa. Existiram momentos nos quais parecia que a dor era física e não apenas emocional. Machucava dentro de mim. 

Os poemas não falam apenas de dor, também falam de amizade, amor, empoderamento, recomeço... Mas o que mais absorvi deles foi o que representaram no meu momento de vulnerabilidade, de tristeza... Foram textos que me marcaram. 


Esta é uma leitura que realizei em setembro. Dos oito livros que li de lá para cá, este foi o único que não resenhei. O motivo não foi só sentir que não poderia expressar tudo o que o livro provocou em mim, mas também porque era muito recente a perda do meu avô e eu não conseguia escrever... Foi um período muito difícil.


*Este tipo de post é dedicado aos livros que li em 2021 e por algum motivo não resenhei.




Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino, Felipe e Damon (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

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