Título Original: Prestuplênie i nakazánie
Tradutor: Oleg Almeida
Editora: Martin Claret
Edição de: 2016
Páginas: 681
30ª leitura de 2020
Sinopse: Crime e castigo é um daqueles romances universais que, concebidos no decorrer do romântico século XIX, abriram caminhos ao trágico realismo literário dos tempos modernos. Contando nele a soturna história de um assassino em busca de redenção e ressurreição espiritual, Dostoiévski chegou a explorar, como nenhum outro escritor de sua época, as mais diversas facetas da psicologia humana sujeita a abalos e distorções e, desse modo, criou uma obra de imenso valor artístico, merecidamente cultuada em todas as partes do mundo. O fascinante efeito que produz a leitura de Crime e castigo - angústia, revolta e compaixão renovadas a cada página com um desenlace aliviador - poderia ser comparado à catarse dos monumentais dramas gregos.
É óbvio que esta resenha não será digna do livro. Será impossível transmitir um pouquinho que seja da riqueza desta história, que provoca tantas reflexões, que mexe com nossos sentimentos e envolve por inteiro. Faz alguns dias que terminei a leitura, mas não conseguia escrever sobre ela. O que se passou comigo ao ler Fahrenheit 451 também ocorreu com Crime e Castigo.
O livro nos traz a história de Raskólnikov, um jovem muito pobre que sai de sua cidade e vai para São Petersburgo na tentativa de melhorar de vida, cursando Direito. Só que as coisas não são como ele imaginava. O dinheiro que sua mãe mandava, com tanto sacrifício, não era suficiente para ajudá-lo nem com o aluguel de um quartinho humilde, e mal tinha dinheiro para comer. Não demorou para ele ter que abandonar os estudos e os planos de vir a ter uma vida diferente, o que afetou de maneira drástica a sua mente que já era um tanto inquieta. Sabia que era inteligente, que tinha potencial para ser o que quisesse, mas a sua situação, sua falta de recursos era um obstáculo praticamente intransponível para a realização dos seus sonhos. O que era extremamente injusto.
Enquanto o desespero tomava cada vez mais posse de sua mente, a depressão o debilitava e não conseguia mais se relacionar de maneira saudável com ninguém, afastando-se até de quem queria ajudá-lo; uma idosa calculista enriquecia às custas das desgraças dos outros que precisavam empenhar tudo o que tinham para pagar um aluguel ou smplesmente para ter algum dinheiro para se alimentar e à sua família. Além disso, aquela mulher também escravizava a própria irmã, submetendo-a a diversos maus-tratos. Assim, com a mente já transtornada e tendo como incentivo um artigo que ele próprio escrevera algum tempo antes, Raskólnikov decide que a resposta para todos os seus problemas se encontrava no assassinato daquela mulher... Os fins justificam os meios... Certo?!
Acontece que após cometer o crime, Raskólnikov não sente a paz, o alívio que esperava. Não fica tranquilo com sua decisão, com suas mãos sujas de sangue. A febre que o alucinava, a angústia que jamais o deixava... tudo se intensifica. Se vivia num inferno antes de se transformar num assassino, as coisas apenas pioram depois.
Dividido entre querer ser descoberto e escapar impune, ele mergulha numa loucura cada vez mais incapacitante. Dava motivos para todos ao seu redor desconfiarem de algo, ao mesmo tempo que tentava apagar qualquer pista que levasse até ele. Não sabia mais o que realmente queria. Não conseguiu usar um centavo do dinheiro sujo pelo seu crime... simplesmente afundava mais e mais... E se odiava não por ter matado alguém, mas por não conseguir lidar com o fato de ser um assassino.
Este é o tipo de livro que te conquista apesar do protagonista. Raskólnikov é um dos personagens mais desprezíveis desta história, mas somos envolvidos pelo enredo, pelo desenvolvimento incrível e pelos demais personagens, que ganham nosso coração e nos fazem torcer por eles. Choramos e sofremos por pessoas condenadas por um destino muito injusto, por misérias das quais não conseguem se livrar e que as forçam a humilhar-se para ter o que comer, para dar o que comer àqueles que elas amam.
Raskólnikov é um psicopata, isto é fato. Mas nem isso é suficiente para compreender toda a confusão mental que faz parte dos dias deste personagem e que acaba nos atingindo durante a leitura. Ficamos loucos com a loucura dele, com suas mudanças de humor, sua dualidade tão desconcertante. Ao mesmo tempo que ele era um assassino frio, que matou sem arrependimentos, julgando certo o que fez, já que existia um "objetivo maior" e que, segundo ele, aquela idosa não merecia viver... Ao mesmo tempo que não se importava com a vida que tirou... era também alguém capaz de dar o último centavo para alimentar outra pessoa, que defendeu uma menina na rua quando um cara estava prestes a violentá-la, que pagou pelo enterro de alguém que nem era um amigo íntimo, mesmo não tendo dinheiro nem para si. E, conforme descobrimos no final da história, ao longo da vida ele tinha praticado outras boas ações, sem interesse, pelo impulso de fazer o bem. E isso confunde demais a nossa mente. Raskólnikov cometeu um crime. Um assassinato. Não se arrependia. Mas também não usou o dinheiro adquirido com o crime. Não usou para nada, não conseguiu. E, em muitas situações, praticava o bem. Loucura demais para nossa cabeça. Ou uma tentativa do autor de defender que: nenhum ser humano é completamente bom ou mau. Todos são capazes de tudo.
Embora tenha ficado muito confusa com este protagonista tão complexo, cheio de camadas e tormentos, foi impossível sentir um pingo de afeto por ele. Eu o desprezei. Pela frieza com que matou, por insistir consigo mesmo que não cometeu erro nenhum ao matar aquela mulher, por não se arrepender, por se considerar com o direito, o poder de tirar a vida de alguém. Ele se julgava superior por sua inteligência, como se sua vida valesse mais que a da outra mulher. Ficou profundamente atormentado após cometer o crime, mas não por sentir remorso. Ele se preocupou consigo mesmo, com o fato de não ter se sentido bem com o que fez, mas em nenhum momento pensou na dor de sua vítima. Pensou apenas em como ele se sentia. Suas angústias eram por si mesmo. Nunca foram por remorso, por arrependimento. Ele não acreditava que tinha errado.
Sônia... Está aí uma personagem que amei profundamente. Por quem sofri, por quem chorei e desejei com todas as minhas forças que tivesse um bom final. Sônia era a moça que teve que se prostituir para alimentar seus irmãos pequenos, que choravam de fome. Que sacrificou a si mesma pelos filhos que não eram dela, que se humilhou por amor. Que se considerava abaixo de qualquer ser humano, indigna de respirar o mesmo ar que as outras pessoas, mas que na verdade era a melhor personagem deste livro, a mais especial, mais digna.
Quando lemos sobre ela pela primeira vez no livro já nos comovemos com sua história, com a injustiça de tudo o que lhe aconteceu. Órfã de mãe, filha de um pai que se desgraçou na vida por causa do vício no álcool, tendo como madrasta uma mulher muito doente, que mal conseguia ganhar algo para alimentar os filhos... para onde quer que Sônia olhasse ela via sofrimento, lágrimas. Era de partir o coração ver os seus irmãos chorarem pedindo comida e não ter nada. Ver sua madrasta perder a paciência, agredi-los e mandá-los dormir para a fome passar. Por isso, ela fez o que podia. Abriu mão de si mesma por eles. E ao tomar aquela decisão não pôde mais dividir com eles os mesmos cômodos. Porque as "pessoas de bem" que ali próximo viviam, seus vizinhos tão "dignos" não aceitariam que uma "perdida" manchasse os lugares por onde eles passavam, contaminasse suas famílias. Por isso, ela teve que ir embora. Viver sozinha em outro lugar, enquanto juntava cada centavo que ganhava vendendo seu corpo para que seus irmãos tivessem pão, tivessem comida.
Ainda que não seja protagonista, Sônia vai desempenhar um papel importantíssimo neste livro. Que não poderei contar para não dar spoilers. As cenas mais bonitas geralmente eram as protagonizadas por ela, que era quem tinha uma fé inabalável, que falava sobre Deus como ninguém. Ainda me emociono com a cena na qual ela leu uma linda passagem bíblica. Não importava o que lhe acontecesse, quanta dor enfrentasse, jamais deixava de ter fé, de acreditar que Deus estava com ela. Sônia tem um espaço todo especial no meu coração.
Existem outros personagens que nos cativam, como a irmã do Raskólnikov e o melhor amigo dele. Personagens que nos provocam admiração e pelos quais também torcemos muito. Do mesmo modo que também existem personagens que conseguem ser ainda mais desprezíveis que o protagonista. Personagens que nos fazem sentir asco, um ódio intenso, uma vontade de entrar na história e acabar com eles com nossas próprias mãos. Eram seres que representavam a pura maldade, capazes das coisas mais terríveis e contra pessoas vulneráveis, que não podiam se defender. Como os odiei!
Geralmente é preciso que gostemos do protagonista para que um livro seja agradável. Mas no caso de Crime e Castigo, o Raskólnikov é irrelevante para amarmos a história. Eu o detestei. Mas isso não me impediu de amar o livro, que é maravilhoso.
A história só não recebeu passagem para os favoritos porque não aceitei o final.rs Não posso contar meus motivos porque seria spoiler e sei que muita gente amou a forma como tudo terminou, mas eu não. Preferia um final bem diferente.
Fico muito feliz por FINALMENTE ter lido este livro!rsrs Eu vinha prometendo a mim mesma fazia um bom tempo! Jurei que leria em 2019, mas o ano terminou e nada. E sei que eu não teria lido sequer este ano se não fosse a leitura coletiva promovida pela Kelly, do canal Aventuras na Leitura. Ler em grupo foi incrível, simplesmente delicioso! Os debates foram fascinantes; a cada discussão (que acontecia semanalmente) a vontade de prosseguir na leitura só aumentava. Foi uma das melhores leituras coletivas das quais já participei. E que venham outras! :)
-> DLL 20: Um livro para ter lido em 2019
"Não refletia em nada, nem sequer conseguia refletir, mas de repente sentiu, com todo o seu ser, que não tinha mais liberdade espiritual nem força de vontade, e que tudo já estava decidido em definitivo."
O livro nos traz a história de Raskólnikov, um jovem muito pobre que sai de sua cidade e vai para São Petersburgo na tentativa de melhorar de vida, cursando Direito. Só que as coisas não são como ele imaginava. O dinheiro que sua mãe mandava, com tanto sacrifício, não era suficiente para ajudá-lo nem com o aluguel de um quartinho humilde, e mal tinha dinheiro para comer. Não demorou para ele ter que abandonar os estudos e os planos de vir a ter uma vida diferente, o que afetou de maneira drástica a sua mente que já era um tanto inquieta. Sabia que era inteligente, que tinha potencial para ser o que quisesse, mas a sua situação, sua falta de recursos era um obstáculo praticamente intransponível para a realização dos seus sonhos. O que era extremamente injusto.
Enquanto o desespero tomava cada vez mais posse de sua mente, a depressão o debilitava e não conseguia mais se relacionar de maneira saudável com ninguém, afastando-se até de quem queria ajudá-lo; uma idosa calculista enriquecia às custas das desgraças dos outros que precisavam empenhar tudo o que tinham para pagar um aluguel ou smplesmente para ter algum dinheiro para se alimentar e à sua família. Além disso, aquela mulher também escravizava a própria irmã, submetendo-a a diversos maus-tratos. Assim, com a mente já transtornada e tendo como incentivo um artigo que ele próprio escrevera algum tempo antes, Raskólnikov decide que a resposta para todos os seus problemas se encontrava no assassinato daquela mulher... Os fins justificam os meios... Certo?!
"A sensação de infinito asco, que começara a apertar e enfastiar o seu coração ainda quando ia visitar a velha, tornou-se agora tão grande e explícita que o moço não sabia mais onde se esconder da sua angústia."
Acontece que após cometer o crime, Raskólnikov não sente a paz, o alívio que esperava. Não fica tranquilo com sua decisão, com suas mãos sujas de sangue. A febre que o alucinava, a angústia que jamais o deixava... tudo se intensifica. Se vivia num inferno antes de se transformar num assassino, as coisas apenas pioram depois.
Dividido entre querer ser descoberto e escapar impune, ele mergulha numa loucura cada vez mais incapacitante. Dava motivos para todos ao seu redor desconfiarem de algo, ao mesmo tempo que tentava apagar qualquer pista que levasse até ele. Não sabia mais o que realmente queria. Não conseguiu usar um centavo do dinheiro sujo pelo seu crime... simplesmente afundava mais e mais... E se odiava não por ter matado alguém, mas por não conseguir lidar com o fato de ser um assassino.
"O homem é vil! E vil é quem o chama de vil por isso - acrescentou um minuto depois."
Este é o tipo de livro que te conquista apesar do protagonista. Raskólnikov é um dos personagens mais desprezíveis desta história, mas somos envolvidos pelo enredo, pelo desenvolvimento incrível e pelos demais personagens, que ganham nosso coração e nos fazem torcer por eles. Choramos e sofremos por pessoas condenadas por um destino muito injusto, por misérias das quais não conseguem se livrar e que as forçam a humilhar-se para ter o que comer, para dar o que comer àqueles que elas amam.
Raskólnikov é um psicopata, isto é fato. Mas nem isso é suficiente para compreender toda a confusão mental que faz parte dos dias deste personagem e que acaba nos atingindo durante a leitura. Ficamos loucos com a loucura dele, com suas mudanças de humor, sua dualidade tão desconcertante. Ao mesmo tempo que ele era um assassino frio, que matou sem arrependimentos, julgando certo o que fez, já que existia um "objetivo maior" e que, segundo ele, aquela idosa não merecia viver... Ao mesmo tempo que não se importava com a vida que tirou... era também alguém capaz de dar o último centavo para alimentar outra pessoa, que defendeu uma menina na rua quando um cara estava prestes a violentá-la, que pagou pelo enterro de alguém que nem era um amigo íntimo, mesmo não tendo dinheiro nem para si. E, conforme descobrimos no final da história, ao longo da vida ele tinha praticado outras boas ações, sem interesse, pelo impulso de fazer o bem. E isso confunde demais a nossa mente. Raskólnikov cometeu um crime. Um assassinato. Não se arrependia. Mas também não usou o dinheiro adquirido com o crime. Não usou para nada, não conseguiu. E, em muitas situações, praticava o bem. Loucura demais para nossa cabeça. Ou uma tentativa do autor de defender que: nenhum ser humano é completamente bom ou mau. Todos são capazes de tudo.
Embora tenha ficado muito confusa com este protagonista tão complexo, cheio de camadas e tormentos, foi impossível sentir um pingo de afeto por ele. Eu o desprezei. Pela frieza com que matou, por insistir consigo mesmo que não cometeu erro nenhum ao matar aquela mulher, por não se arrepender, por se considerar com o direito, o poder de tirar a vida de alguém. Ele se julgava superior por sua inteligência, como se sua vida valesse mais que a da outra mulher. Ficou profundamente atormentado após cometer o crime, mas não por sentir remorso. Ele se preocupou consigo mesmo, com o fato de não ter se sentido bem com o que fez, mas em nenhum momento pensou na dor de sua vítima. Pensou apenas em como ele se sentia. Suas angústias eram por si mesmo. Nunca foram por remorso, por arrependimento. Ele não acreditava que tinha errado.
"- Tenho um coração mau, Sônia, nota bem isso: com isso pode-se explicar muita coisa."
Sônia... Está aí uma personagem que amei profundamente. Por quem sofri, por quem chorei e desejei com todas as minhas forças que tivesse um bom final. Sônia era a moça que teve que se prostituir para alimentar seus irmãos pequenos, que choravam de fome. Que sacrificou a si mesma pelos filhos que não eram dela, que se humilhou por amor. Que se considerava abaixo de qualquer ser humano, indigna de respirar o mesmo ar que as outras pessoas, mas que na verdade era a melhor personagem deste livro, a mais especial, mais digna.
Quando lemos sobre ela pela primeira vez no livro já nos comovemos com sua história, com a injustiça de tudo o que lhe aconteceu. Órfã de mãe, filha de um pai que se desgraçou na vida por causa do vício no álcool, tendo como madrasta uma mulher muito doente, que mal conseguia ganhar algo para alimentar os filhos... para onde quer que Sônia olhasse ela via sofrimento, lágrimas. Era de partir o coração ver os seus irmãos chorarem pedindo comida e não ter nada. Ver sua madrasta perder a paciência, agredi-los e mandá-los dormir para a fome passar. Por isso, ela fez o que podia. Abriu mão de si mesma por eles. E ao tomar aquela decisão não pôde mais dividir com eles os mesmos cômodos. Porque as "pessoas de bem" que ali próximo viviam, seus vizinhos tão "dignos" não aceitariam que uma "perdida" manchasse os lugares por onde eles passavam, contaminasse suas famílias. Por isso, ela teve que ir embora. Viver sozinha em outro lugar, enquanto juntava cada centavo que ganhava vendendo seu corpo para que seus irmãos tivessem pão, tivessem comida.
"Ela arrumou o cartão amarelo, porque meus filhos estavam morrendo de fome, vendeu a si mesma por nossa causa!"
Ainda que não seja protagonista, Sônia vai desempenhar um papel importantíssimo neste livro. Que não poderei contar para não dar spoilers. As cenas mais bonitas geralmente eram as protagonizadas por ela, que era quem tinha uma fé inabalável, que falava sobre Deus como ninguém. Ainda me emociono com a cena na qual ela leu uma linda passagem bíblica. Não importava o que lhe acontecesse, quanta dor enfrentasse, jamais deixava de ter fé, de acreditar que Deus estava com ela. Sônia tem um espaço todo especial no meu coração.
Existem outros personagens que nos cativam, como a irmã do Raskólnikov e o melhor amigo dele. Personagens que nos provocam admiração e pelos quais também torcemos muito. Do mesmo modo que também existem personagens que conseguem ser ainda mais desprezíveis que o protagonista. Personagens que nos fazem sentir asco, um ódio intenso, uma vontade de entrar na história e acabar com eles com nossas próprias mãos. Eram seres que representavam a pura maldade, capazes das coisas mais terríveis e contra pessoas vulneráveis, que não podiam se defender. Como os odiei!
"A mãe se assustou com o olhar dele. Nesse olhar transparecia um sentimento potente até causar dor e, ao mesmo tempo, algo fixo e como que insano."
Geralmente é preciso que gostemos do protagonista para que um livro seja agradável. Mas no caso de Crime e Castigo, o Raskólnikov é irrelevante para amarmos a história. Eu o detestei. Mas isso não me impediu de amar o livro, que é maravilhoso.
A história só não recebeu passagem para os favoritos porque não aceitei o final.rs Não posso contar meus motivos porque seria spoiler e sei que muita gente amou a forma como tudo terminou, mas eu não. Preferia um final bem diferente.
Fico muito feliz por FINALMENTE ter lido este livro!rsrs Eu vinha prometendo a mim mesma fazia um bom tempo! Jurei que leria em 2019, mas o ano terminou e nada. E sei que eu não teria lido sequer este ano se não fosse a leitura coletiva promovida pela Kelly, do canal Aventuras na Leitura. Ler em grupo foi incrível, simplesmente delicioso! Os debates foram fascinantes; a cada discussão (que acontecia semanalmente) a vontade de prosseguir na leitura só aumentava. Foi uma das melhores leituras coletivas das quais já participei. E que venham outras! :)
-> DLL 20: Um livro para ter lido em 2019
Oi Luna, tudo bem?
ResponderExcluirTenho um projeto pessoa onde pretendo ler mais livros clássicos e "Crime e Castigo" está entre as futuras leituras. O debate a cerca desse livro me cercam por todo lugar, roda de amigos, faculdade e aqui na blogfesra literária também, não vejo a hora de ler esse calhamaço e me inteirar dos assuntos hahaha
Já li outros escritos do Dotoievski e gostei bastante.
Adorei sua resenha, beijos.
www.marcasliterarias.blogspot.com
Crime e Castigo é um clássico, não é mesmo? Infelizmente, ainda não realizei a leitura da obra, não sei bem o porquê... Acho que só não tive a oportunidade ainda, pois quero bastante, assim como outras obras do Dostoievski. Adorei a resenha!
ResponderExcluirAbraços!
www.acampamentodaleitura.com