Olá, meus queridos!
Hoje eu resolvi colocar em prática algo que estava pensando em fazer há algum tempo. :D Uns posts especiais sobre os gêneros romances de época e romances históricos (que são coisas diferentes).
Nestes posts eu sempre irei falar de uma autora ou autor querido do meu coração! E nada melhor do que começar pela minha DIVA Judith McNaught! Autora cujos livros eu conheci vários anos atrás, bem antes da Bertrand Brasil finalmente cumprir a promessa de trazer os livros dela de volta ao Brasil, vez que as edições anteriormente publicadas eram raras e geralmente vendidas por fãs em sebos virtuais por um preço bem alto. Era muito difícil você conseguir alguma edição por preço em conta. Felizmente, eu consegui adquirir alguns livros baratos e em bom estado "na sorte".
Nós fãs pedíamos muito pelos livros da autora (até abaixo-assinado fizemos), queríamos colecioná-los, ter as edições lindas e publicadas em ordem. Talvez você que teve acesso a Dinastia Westmoreland recentemente, quando da nova publicação, não saiba que a série era publicada fora de ordem e que Um Reino de Sonhos (que embora tenha sido escrito depois de Whitney, Meu Amor, em ordem cronológica dos acontecimentos, é o primeiro da série) foi publicado pela PRIMEIRA VEZ no Brasil somente em 2018, nesta edição da foto acima. Whitney, Meu Amor já tinha sido publicado e republicado algumas vezes, Até Você Chegar também já era bastante conhecido aqui HÁ MUITOS ANOS, mas Um Reino de Sonhos NADA! Você pedia. A editora prometia. E assim os anos se passavam... Você tinha três opções: ler no idioma original ou em algum outro idioma para o qual o livro tivesse sido traduzido no exterior, importar um livro que tivesse em português de outro país ou ler tradução de fã. A vida de nós leitores não era fácil.
Agora que os romances de época estão vivendo esta fase maravilhosa, que já tem durado alguns anos, principalmente depois que a Arqueiro resolveu apostar neles e ver como o público reagiria (o que foi uma ótima aposta, sem dúvidas!), a Bertrand Brasil finalmente cumpriu sua promessa e relançou a Dinastia Westmoreland (com o lançamento inédito no Brasil de Um Reino de Sonhos, que não possuía edição anterior no país) e em seguida já relançou também a série Sequels (com o lançamento inédito no Brasil de Algo Maravilhoso, que não possuía edição anterior no país).
Quem sabe que sou apaixonada por romances de época e é novo no blog talvez tenha estranhado o fato de que só fiz resenha de Um Reino de Sonhos. Na verdade, essa resenha que publiquei em 2018 foi uma segunda resenha do livro. Porque todos os livros da Dinastia Westmoreland, bem como os da série Sequels já foram anteriormente resenhados por mim no blog, anos atrás. É por isso também que surgiu a ideia deste post e que comecei pela Judith McNaught. Como, por motivos óbvios, não irei fazer segundas resenhas de cada um dos livros, resolvi comentar sobre eles num único e especial post. :)
Título Original: A Kingdom of Dreams
Tradutora: Valéria Lamim
Editora: Bertrand Brasil
Edição de: 2018
Páginas: 378
Dinastia Westmoreland - Livro 1
Neste post não farei resenha. Aqui quero tratar unicamente do meu imenso amor pela Dinastia Westmoreland (e também pela série Sequels). No primeiro livro, Um Reino de Sonhos, conhecemos Jennifer e Royce, inimigos declarados em pleno final do século XV. Jennifer era uma moça inocente, rejeitada pelo pai desde criança, trancafiada num convento e lembrada pelo pai apenas quando lhe era conveniente. Royce, por outro lado, era um guerreiro, conhecido como o Lobo Negro, temido até por aqueles que o admiravam. Por conta de conflitos entre seu rei e um dos clãs inimigos mais poderosos do soberano, o irmão de Royce acaba sequestrando Jennifer e sua irmã, no intuito de utilizá-las como moedas de troca. É quando nossos protagonistas se conhecem, numa cena capaz de nos roubar o fôlego. O amor não surge à primeira vista e eles vão viver altos e baixos antes de finalmente perceberem o que começa a surgir entre os dois. Todavia, nesta relação absolutamente nada será fácil. Para ser feliz, Jennifer terá que tomar a decisão mais difícil de sua vida. E uma escolha errada pode não só condená-la, mas também ao homem que ela ama.
Chorei com este livro? Sem sombra de dúvidas!rs Amo histórias de amor intensas, daquelas que mexem com nossas estruturas. A relação entre Jennifer e Royce me tocou de maneiras diferentes, até aquela cena na reta final... quando pensei que iria desidratar de tanto chorar. Amo DEMAIS este livro. Está entre os meus favoritos da autora e é o meu preferido desta série. Li pela primeira vez em 2011 e assim que a Bertrand Brasil publicou em 2018, eu adquiri o meu exemplar lindíssimo e reli.rs
Título Original: Whitney, my love
Tradutoras: Vera Maria Marques Martins e Mariana Menezes Neumann
Editora: Bertrand Brasil
Edição de: 2018
Páginas: 490
Dinastia Westmoreland - Livro 2
E aqui está o livro mais polêmico da série e também o primeiro que foi escrito. Curioso é que ele não foi apenas o primeiro a ser escrito para a série, mas também foi o livro no qual a autora apostou pela primeira vez, sabe? É seu primogênito da vida, seu filho mais velho (risos). Todavia, se bem me lembro do que li na época, não foi o primeiro livro que ela publicou, vez que a história sofreu diversas rejeições.
Este livro é muitíssimo polêmico. Quando o li em 2011, eu tinha apenas dezessete anos. As emoções estavam uma loucura!kkkkkkkk.... E minha resenha está recheada de spoilers, com muitos gritos de raiva, de ódio, de revolta, de paixão... é uma montanha-russa intensa.rs Tanto que nem quis reler para escrever este post. Mas eu me lembro BEM do livro!
Nele temos uma protagonista bem jovem e inocente, que perdeu a mãe ainda pequena, numa sociedade em que os adultos pareciam julgar que as crianças não possuíam sentimentos, pois era como se ela não tivesse que manifestar sua dor pela perda. Whitney cresceu muito sozinha, tendo como pai um homem fraco e agressivo, que preferia ter tido um filho homem. Num cenário tão solitário e deprimente, ela fazia de tudo para chamar a atenção do pai, para fazê-lo notá-la e com isso só conseguia mais dor, mais sofrimento. Até que numa determinada ocasião, ela, ingenuamente, "ultrapassa todos os limites", e acaba sendo enviada para morar por um tempo (muito tempo!!!) com seus tios, na França, onde deveria receber a educação digna de uma dama, para deixar de ser uma vergonha para o pai. E é nesta nova realidade, neste novo ambiente, que nossa mocinha conhece, num baile de máscaras, aquele que seria o seu tormento: Clayton Westmoreland.
Clayton fica profundamente impressionado com a jovem que, se bem me lembro, ele já tinha visto num momento anterior. Acostumado a ter tudo o que desejava SEMPRE, ele investiga toda a vida dela, tomando ciência dos problemas financeiros de seu pai. É quando, pelas costas da nossa mocinha e sem sequer saber se ela de fato poderia se apaixonar por ele, este "mocinho" faz um desprezível acordo...
Tudo neste livro já começa difícil. Mas as coisas se complicam muito quando Clayton tenta se impor na vida da Whitney. Pode ser considerado um relacionamento abusivo? Pode sim. Eu amo muitíssimo a Judith McNaught, mas este livro aqui é complicado. Sobretudo pelas duas cenas pesadas contidas nele... pelo menos na edição que li na época.
O que acontece... Na edição original do livro, que foi traduzida e publicada no Brasil muitos anos atrás, existiam duas cenas horríveis, "antagonizadas" pelo mocinho da história. Eram cenas que faziam o leitor desejar matá-lo, no mínimo! MAS... a própria autora, tempos mais tarde, sentiu muito incômodo ao estar em contato com tais cenas (e acho que também recebeu críticas dos fãs) e decidiu MODIFICÁ-LAS. Sim. Depois que o livro já era bem conhecido.rs Assim sendo, quando o livro foi relançado, as cenas polêmicas estavam completamente modificadas, por vontade da própria autora, como eu disse.
Esta nova edição de 2018, contém as cenas modificadas, suavizadas, por assim dizer. A primeira cena (que antes era polêmica) foi alterada por inteiro. Já a segunda cena... Bem... a autora mudou o sentido. Ainda assim, a cena, na minha opinião, continua forte. Minha relação com esta história é de amor e ódio.rs Embora eu tenha perdoado o Clayton quando li, pois a autora o fez sofrer bastante, nunca consegui esquecer tudo o que ele fez de mal à Whitney. É algo que ainda me revolta.
Título Original: Until you
Tradutora: Therezinha Monteiro Deutsch
Editora: Bertrand Brasil
Edição de: 2018
Páginas: 406
Dinastia Westmoreland - Livro 3
Este livro é uma delícia! Depois que lemos um livro tão intenso quanto o anterior, precisamos de uma história leve, certo? Errado!rs Precisamos de outra história intensa e encontramos isso em Até Você Chegar. Acontece que aqui as coisas são diferentes, o Stephen é muito mais apaixonante que o Clayton, muito mais digno da mulher que ama. Ele tem um gênio forte, tem seus momentos de mancada, mas na maior parte do tempo, mesmo com todo seu cinismo e sua falta de confiança nas mulheres, ele acaba sendo maravilhoso! Sim, sou apaixonada por ele. :)
Nesta história temos um homem que sofreu uma baita decepção amorosa e ainda não conseguiu se recuperar... e também temos uma mocinha desmemoriada.rs Uma série de acidentes e coincidências estranhas fazem com que os caminhos de nossos protagonistas se cruzem. Sherry trabalhava como governanta de uma adolescente simplesmente insuportável. Quando a criatura precisa ir ao encontro do noivo, em outro continente, a mocinha tem que ir junto... Acontece que um triste acidente colocou fim à vida do sujeito e o homem que se julga responsável pelo fato (nosso Stephen) resolve ir pessoalmente contar a triste notícia para a noiva do falecido. MAS... a tal noiva tinha fugido com outro homem, para desespero da Sherry. Algo que o Stephen não sabia, pois quando conhece a nossa mocinha acredita que ela é a noiva do falecido. E ela não tem tempo de esclarecer as coisas, pois um quase fatal acidente (Sim, nessa história acidentes acontecem com frequência.rs) rouba a memória de nossa mocinha. Transtornado pela culpa, Stephen resolve assumir todas as responsabilidades por ela, até que recupere sua memória. E é no meio de toda essa confusão, com a amnésia para complicar mais as coisas, que eles irão se apaixonar e descobrir que coincidências não existem... Amo muito este livro e RECOMENDO sem pensar duas vezes!
Observação: Faz parte desta série também um conto chamado Miracles, e é protagonizado pelo Nicholas du Ville, personagem profundamente envolvente e que marca presença tanto em Withney, Meu Amor quanto em Até Você Chegar. Todavia, eu não recomendo o conto, pois simplesmente detestei quando li. A escrita da autora está perfeita como sempre, mas nesse conto ela alterou completamente a personalidade do mocinho, ao ponto de não o reconhecermos.
Bem, meus queridos, eu iria fazer um único post para falar tanto da Dinastia Westmoreland quanto da série Sequels. Mas, como vocês podem ver, o post está enorme.rsrs Assim, achei melhor dividi-lo em Parte 1 e Parte 2. Já montei os trechos que selecionei com as imagens (deu muito trabalho, mas ficou bonitinho, segue o mesmo padrão desses trechos e imagens que estão acima) e devo estar publicando a Parte 2 na próxima segunda-feira, se Deus quiser!
Bjs!
BOM DIA LUNA mixto
ResponderExcluirQUE legal essa ideia do post
amo romances historicos ou de epoca para falar verdade sempre me refiro a eles como romances historicos
ESSE é i tipo de genero que se eu encontrar pela frente e tiver dinheiro eu compro
EU fiquei apaixonada por esses romances desde o tempo dos romances de banca e sem esquecer dentro desse genero os CLASSICOS DA LITERATURA ROMANTICA
EU LI o livro WITNEY meu amor e realmente traz uma montanha russa de emoçoes dentro da gente
nao sabia que a autora tinha modificado as partes polemicas
AS CAPAS estão lindas
bjs
Olá, Eliane!
ExcluirEu também fazia isso. Para mim era tudo a mesma coisa, até porque as séries de época publicadas anteriormente pela Nova Cultural e pela Harlequin eram chamadas de Clássicos Históricos, Romances Históricos... Só que alguns anos atrás eu percebi que existiam importantes diferenças entre os dois gêneros e passei a separá-los.
Dá uma saudade, não é? Só em você mencionar os clássicos da literatura romântica já deu aquela saudade dos nossos amados livrinhos de banca, que fizeram parte da nossa vida por tantos anos. Sempre me dá um aperto no peito saber que aquela fase passou... que já não são mais publicados nas bancas. :(
Ela modificou porque as cenas passaram a incomodá-la, por serem muito agressivas. E também porque existiam reclamações dos fãs, claro. Para mim não faz diferença, pois quando eu li foi na edição em que tinham as cenas originais e independentemente de ela as ter alterado, não esquecerei que elas originalmente faziam parte do livro.rs
Sim! Estão belíssimas!
Bjs!
Hwy.
ResponderExcluirTambém conheci os livros da Judith anos atrás, para ser sincera em uma Banca! Sim.
Dinastia Westmoreland já ouvi falar, e acredito que tenha visto alguma postagem no facebook.
Não sou lá grande fã de romances de época - coisa demais para alguém que gosta de ler de tudo um pouco.
O legal é que Bertrand fez a parte dela e publica os livros né? E pelo que entendi dessa série, as histórias são super intensas, tu mencionou algumas vezes isso hahahahaha.
Outro ponto positivo pra você, tu sabe a diferença entre romance histórico e de época, fico triste em ver tantas pessoas "leitoras" que não diferenciam isso.
Lindo post, faça mais deles!!!!!!
Oie...
ResponderExcluirQue post mais lindo... Amei!
Diferente de voce, eu comecei a ler romances de época só agora quando a Arqueiro começou a publicar livros nesse gênero e tal. O que mais gosto nesse gênero é que parece que adentramos num conto de fadas onde o amor prevalece sempre... E eu amo viajar pro seculo XIX!
Ainda não li nada da Judith, mas, você teceu tantos comentários elogiosos que agora seus livros já estão no topo dos meus desejados.
Bjo
Essas obras parecem possuir um enredo,intenso,emocionante e surpreendente, para os fãs de romance de época serão super livros com uma narrativa e tanto. Excelente dica.
ResponderExcluirOi, tudo bem? Realmente os Romances de época nunca foram tão bem vistos quanto agora. Piscamos e surge um novo autor. Piscamos de novo e a Julia Quinn lança um novo livro. Agora com as adaptações outros autores que nunca pensaram em escrever ou escrever sobre o gênero em especial podem se animar e criar novas histórias. Gosto muito de Romance de época mas meu conhecimento sobre autores é limitado. Gosto da Jane Austen e vejo comentários sobre a Julia Quinn. A Judith que você cita não conheço. Mas acredito que sua escrita conquista leitores por todo o mundo. Gostei do seu projeto e fiquei curiosa para acompanhar. Com certeza irei aprender bastante. Um abraço, Érika =^.^=
ResponderExcluirOoi,
ResponderExcluirAdorei o post e fiquei super curiosa para saber a diferença entre Romance de Época e Romance Histórico! Achei legal você trazer suas opiniões da série inteira no post. Já tinha visto alguma resenha sobre os livros da autora e continuo com eles na lista para ler o mais rápido possível.
Beijos
Oi Luna!
ResponderExcluirTenho duas edições de livros de banca ou de bolso como era acostumado chamar, de Whitney, meu amor e Agora e Sempre, e os adoro são de 2012 e os guardo com muito carinho. Fiquei intrigada com essas novas edições que saíram agora, pois você comentou que algumas coisa foram reescritas vou ter que ler essa versão, adoro o jeito da Judith escrever me encanta e me prende a história, comprei também um livro dela que se chama Tudo por Amor é lindo a história mas não é de época. Obrigado pelas dicas, fiquei curiosa em reler as histórias, bjs!
Olá, tudo bem? Eu não sou fã de romances de época, mas sempre ouço falar muito bem da escrita da autora e de suas obras, quem sabe um dia eu me renda ao gênero e comece por esses né.
ResponderExcluirUm beijo.
Eu amo tanto as suas postagens! São sempre tão completas e tão bem explanadas. Obrigada por explicar as diferenças entre os romances e poxa vida, só vi as novas edições, nem sabia que era uma publicação um pouquinho mais antiga, bacana saber disso! Voce é sempre muito informativa.
ResponderExcluirAdorei a iniciativa desse post. Admiro d+ quem coleciona livros de um gênero em específico, já que no meu caso não têm gênero que me capiture por completo. Gostei de conhecer a autora e sobre um pouquinho de suas obras, depois quando sobrar um tempinho fiquei curiosa pra ler algo dela :)
ResponderExcluir