(Título Original: Vox
Tradutor: Alves Calado
Editora: Arqueiro
Edição de: 2018)
O governo decreta que as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. A Dra. Jean McClellan está em negação. Ela não acredita que isso esteja acontecendo de verdade.
Esse é só o começo...
Em pouco tempo, as mulheres também são impedidas de trabalhar e os professores não ensinam mais as meninas a ler e escrever.
Antes, cada pessoa falava em média 16 mil palavras por dia, mas agora as mulheres só têm 100 palavras para se fazer ouvir.
...mas não é o fim.
Lutando por si mesma, sua filha e todas as mulheres silenciadas, Jean vai reivindicar sua voz.
Palavras de uma leitora...
- Desde o seu lançamento no ano passado Vox se tornou um dos livros mais comentados pelos leitores. Eu ouvia falar desta história o tempo todo e o fato de a mesma ser comparada com O Conto da Aia foi o que realmente me motivou a lê-la. Quem acompanha o blog sabe que a distopia criada pela autora Margaret Atwood se tornou uma das minhas leituras preferidas, embora também seja uma das mais angustiantes.
Por este motivo que mesmo ansiosa para começar a leitura eu não a iniciei logo. Esperei que uma amiga pudesse ler o livro comigo, pois ler um livro como este não é fácil. Provoca muito desgaste emocional e vontade de desabafar com alguém, de saber que outra pessoa está sentindo a mesma revolta, a mesma impotência e desejo de acabar com a raça de certos personagens. Vox me perturbou muito, sobretudo porque nada o que ocorre neste livro é impossível de acontecer. Muito pelo contrário! E é isto que assusta. Perceber que nossas escolhas erradas, nossa falsa sensação de segurança, de que temos direitos garantidos que nada nem ninguém pode abalar, pode acabar com tudo. Pode colocar loucos no poder. Fanáticos religiosos que com sua lábia conseguem alienar boa parte da população e fazê-la considerar todas as escolhas tomadas pelo governo como certas, em benefício do país. Foi o que se passou em Vox. Um alerta para todo o mundo, como se a História mundial já não fosse aviso o suficiente. Mas como tendemos a ter memória curta (e seletiva) atrocidades do passado tendem a se repetir.
"- Vocês não fazem ideia, senhoritas. Absolutamente nenhuma ideia Estamos a um passo de voltar à pré-história, meninas. Pensem nisso. Pensem onde vocês vão estar, onde suas filhas vão estar, quando os tribunais atrasarem os relógios. Pensem em expressões como 'permissão do cônjuge' e 'consentimento paterno'. Pensem em acordar um dia e descobrir que não têm voz em nada."
- Jean McClellan era mãe de quatro filhos e se tornara uma importante neurolinguista em seu país. Casada há muitos anos com Patrick, um cientista que fazia parte do conselho do Governo, nunca ligou muito para os movimentos feministas, um dos motivos que a afastaram de sua melhor amiga Jackie, quem participava ativamente de tais movimentos. Ainda na época da faculdade elas se desentenderam, pois Jackie era incapaz de entender como Jean podia viver numa bolha, sem encarar a realidade da fragilidade de direitos que as mulheres possuíam e a necessidade de se lutar sempre, para que os direitos já adquiridos fossem mantidos e outros fossem conquistados. Jean achava tudo aquilo uma baboseira e puro histerismo e as duas acabaram por cortar todas as relações.
Mas era nela que Jean mais pensava quando via tudo o que considerava como certo... escapar. Ser destruído sem que pudesse fazer nada. Por que não pensou antes? Por que se manteve inerte? Agora não podia voltar no tempo. Era tarde demais.
"Nunca mais falei com Jackie. Em noites como esta, gostaria de ter falado. Talvez as coisas - a coisa da eleição, a coisa da nomeação, a coisa da confirmação, a coisa da ordem executiva - não tivessem chegado a este ponto."
- Tudo começou a dar errado antes mesmo de Sam Myers ganhar as eleições para presidente. Um movimento que até então não parecia tão forte, guiado por um fanático chamado de Carl Corbin, que acreditava que era necessário limpar o país de correntes e ideologias nocivas, para o bem da Família e a retomada dos ensinamentos bíblicos como bases de uma nação, tomou força de repente. Jean e muitas outras mulheres não conseguiram prever isso, embora as feministas estivessem atentas muitos anos antes sobre a possibilidade de isso vir a acontecer. Como o Cinturão da Bíblia não era forte em seu estado, Jean não prestou muita atenção nele. Afinal de contas, quem daria ouvidos à tanta besteira? Vivia em pleno século XXI e todo o alarde em torno de determinadas crenças dominarem o país não passava disso. Mas estava enganada. E pagava um preço alto demais por seu erro.
"E não pense que serão todos homens. As Recatadas do Lar vão estar do lado deles."
Quando Sam Myers assumiu o poder tudo já estava perfeitamente organizado. Tendo o reverendo Carl Corbin como o verdadeiro cérebro por trás de todas as mudanças, começou a pôr em prática tudo o que tinha sido arquitetado, contando com o apoio de boa parte da população, que seguia os ensinamentos de Carl como se ele fosse um deus e acreditava fielmente no Movimento Puro.
"Aprendi que, assim que um plano é estabelecido, tudo pode acontecer da noite para o dia."
- No início, quando as coisas começaram a se mostrar muito ruins, algumas pessoas ainda conseguiram fugir, buscar exílio, refúgio em outros países. Mas logo o novo Governo tomou as providências necessárias para garantir o controle total sobre a população. Os passaportes de todas as mulheres foram cancelados e suas contas passaram a ser administradas por seus respectivos responsáveis (maridos, pais, parentes próximos). Mulheres foram arbitrariamente proibidas de trabalhar, tendo suas funções passadas para homens escolhidos pelos representantes do governo. Elas deveriam contentar-se em cuidar da casa, do marido e dos filhos, pois era assim que Deus desejava que as coisas fossem, segundo as crenças daquele líder religioso. E, definitivamente, deveriam permanecer em silêncio, pois era uma vergonha uma mulher atrever-se a contestar seu marido em público ou interferir de qualquer forma em suas decisões. E como simplesmente mandá-las se calar não bastava... por que não colocar em prática outros dos planos já anteriormente estabelecidos?
"[...] Cada página berrava um fundamentalismo de extrema direita."
- O silêncio foi obtido de maneira bastante eficaz. Os homens do governo, fortemente armados, buscavam as mulheres, crianças e bebês (do sexo feminino), onde quer que elas estivessem. As instruções foram brevemente dadas, as deixando cientes de que saberiam maiores detalhes através de seus responsáveis, e então uma pulseira aparentemente inofensiva e regulada para identificar a voz da pessoa que a tivesse em seu braço, foi colocada em todas as pessoas do sexo feminino, ainda que fossem crianças de poucos anos ou bebês. Tal pulseira concedia apenas o direito de dizer 100 palavras ao longo das 24 horas do dia. Algo que Jean considerou patético e uma brincadeira de mau gosto. De modo algum aquilo poderia ser real, mas ela descobriu de maneira bastante dolorosa o quanto aquilo era sério. E o que acontecia quando as 100 palavras eram ultrapassadas.
Em choque, diante de todas as mudanças que estavam sendo implementadas, e sabendo que já não era possível parar tudo aquilo, ela assistiu impotente as notícias sobre o que estava acontecendo com aquelas tidas como as minorias. Feministas de todo o país estavam sendo perseguidas e silenciadas pelas forças armadas, condenadas a campos de concentração, onde sequer teriam direito ao total de 100 palavras. Homossexuais que constituíram famílias tinham seus filhos arrancados de seus braços, entregues para o parente "puro" mais próximo. Enquanto eles também eram condenados a campos de concentração, tendo como "quarto" de dormir uma cela que seria dividida com alguém do sexo oposto, no intuito de "curá-los" de seus desvios. As pessoas que cometiam adultério também eram jogadas nos mesmos campos, condenadas ao silêncio e ao trabalho forçado perpétuo, até que suas forças se esvaíssem e morressem.
As meninas já não podiam mais frequentar as mesmas escolas que os meninos. Proibidas de ler e escrever, aprendiam somente o necessário para em breve serem perfeitas esposas e mães, sendo o casamento precoce (logo na adolescência) incentivado. Os pais deveriam casar cedo as suas filhas, com homens que eles julgassem apropriados, não importando o que as meninas ou suas mães tivessem a dizer sobre o assunto. E as mesmas deveriam engravidar rapidamente, para perpetuar a espécie humana.
"Acho que, se algum dia as coisas voltarem ao normal, eles vão usar aquele velho clichê: Eu só estava cumprindo ordens.
Onde foi que já ouvimos isso?"
Como aceitar a nova realidade? Como entender que já não podia se comunicar direito com o próprio marido ou educar seus filhos? Todos os seus livros tinham sido trancados, longe de seu alcance. Seu computador e outros objetos de trabalho também lhe foram tirados. Qualquer folha de papel era proibida. As correspondências eram entregues somente ao Patrick. E existiam câmeras por toda a parte na rua e na entrada e nos fundos de sua casa, para impedir que as mulheres se comunicassem mesmo pela linguagem de sinais. E aquelas que fossem pegas infringindo as novas leis não teriam sequer direito a um julgamento.
O medo dominava muitas das mulheres e tinha o efeito eficaz de paralisar e impedir qualquer forma de manifestação, de revolta. Mas Jean estava por um fio. Sua filha nunca aprenderia a ler e escrever. Seus filhos já tinham se acostumado a não ouvir mais o som da sua voz e se comunicarem apenas com o pai. Jean estava começando a perceber que já não conseguia olhar para o marido com os mesmos olhos, que mesmo sabendo que ele não era responsável por tudo aquilo e que abominava todas as mudanças ela estava começando a odiá-lo. Mas pior que tudo isso era perceber que seu filho mais velho, com apenas dezessete anos, se transformara num inimigo dentro de sua própria casa. Um perigo para ela e para Sonia. Era preciso fazer alguma coisa.
"Tento me convencer de que não é minha culpa. Eu não votei no Myers.
Na verdade, eu não fui votar."
- A oportunidade surge quando o irmão do presidente sofre um terrível acidente, que provoca uma lesão neurológica que o impossibilita de comunicar-se com as outras pessoas. Conhecida como afasia de Wernicke, esta lesão não rouba das pessoas as palavras orais ou a escrita, mas tira delas a compreensão. Assim, todas as palavras que saíssem da boca delas, por mais fluentes e elegantes que fossem, seriam carentes de sentido. Da mesma forma, elas não conseguiriam compreender o que outras pessoas lhes perguntassem. Com esta afasia a compreensão se perde por completo.
Jean era uma cientista muito talentosa e estava trabalhando num soro anti-Wernicke quando sua pesquisa foi interrompida pelo governo. Todo o processo já estava bastante adiantado e se aquele malditos doentes não a tivessem silenciado e impedido de trabalhar já teria a tão sonhada cura para aquela séria lesão, devolvendo a tantas pessoas a capacidade de comunicação que tinham perdido, fosse por um traumatismo craniano ou um derrame cerebral.
Todavia, com o acidente sofrido pelo irmão do presidente, o governo percebe que necessita de Jean mais do que nunca. Porque somente ela poderia terminar aquele soro... Ainda atordoada pelos acontecimentos repentinos, Jean percebe que aquela era a sua chance.... de recuperar a sua voz e descobrir o que eles de fato pretendiam.
Qual o real motivo para quererem tanto o soro anti-Wernicke? E até que ponto Jean seria necessária? As respostas podem ser mais aterrorizantes do que ela poderia imaginar... e a inteligência era tudo o que ela possuía para jogar contra um governo que seria capaz de qualquer coisa por poder.
"Às vezes eu refletia sobre isso, sobre como crianças podem se transformar em monstros, como aprendem que matar é certo e a opressão é justa, como em uma única geração o mundo pode mudar tanto até ficar irreconhecível."
- Este livro me fez refletir sobre muitas coisas e me deixou bastante angustiada. Diversas vezes tive que interromper a leitura e equilibrar com um livro mais leve, um romance de época, para conseguir manter o controle emocional. Para não me deixar sufocar pelo mundo criado pela autora e tão possível de se tornar uma realidade se a sociedade continuar não prestando atenção em quem vota e por quê. Se continuar se deixando levar pelo que governantes e políticos bastante inteligentes querem que as pessoas acreditem. As pessoas estão acreditando nas coisas mais absurdas possíveis e um dia já não terão capacidade de pensar criticamente e se voltar contra sistemas opressivos e injustos.
Jean era uma incrédula e uma inocente. Ela dava como certo tudo o que possuía. Outras mulheres já tinham lutado antes dela e tinham adquirido muitos direitos. Para que continuar lutando? Qual o sentido? Era baboseira. Ela tinha muito o que fazer para se preocupar com as besteiras ditas por sua amiga. Não viu o país se dividir. Não viu o fanatismo se espalhar e ganhar imensa força. Não viu nada acontecer, concentrada demais em si mesma. Ela nem sequer foi votar. E quando acordou, quando percebeu o rumo que o país estava tomando já era tarde demais. Sua voz já não seria ouvida. Qualquer manifestação seria sufocada. Com a divisão provocada na sociedade, eles conquistaram. O dividir para conquistar foi utilizado de forma muito eficaz. E mesmo lendo um livro como este as pessoas seguirão cegas, o que é mais triste. :( E o preço é sempre pago por todos, sobretudo pelos mais vulneráveis.
"- Eu te amo, mamãe. Eu te amo muito.
Bastam oito palavras para fazer meu coração palpitar."
- O livro possui cenas muito difíceis, que machucam algo dentro de nós. A gente só quer que aquela injustiça acabe e que o fanático que continuava alienando a população queimasse no inferno por todas as atrocidades cometidas, toda a destruição que estava provocando. Uma coisa muito dura é ver o próprio filho da Jean, Steve, se transformar. Com as novas matérias introduzidas na escola ele começa a receber a mesma lavagem cerebral que outros rapazes de sua idade e não demora para considerar tudo aquilo certo, alimentando uma insensibilidade dentro de si. É triste demais ver a Jean recordando o menino pequeno que ele foi, a criança que confiava nela, que ela pegava no colo e consolava. E então ela era obrigada a ver no que seu filho, ainda um adolescente, tinha se transformado. Isso é difícil demais.
"Quero lutar e não sei como."
- Com este livro também percebemos a importância das palavras. De não permitir que sua voz seja calada. De lutar sempre, da forma que conseguir. Em épocas de ditaduras, muitas pessoas, por mais oprimidas que sejam pelos governos ditatoriais, não se calam. Mesmo utilizando de metáforas e outras técnicas capazes de não tornar tão explícito o que querem dizer, escritores, músicos e artistas em geral utilizavam o que tinham para transmitir uma mensagem de resistência e esperança. O que nos remete a um trecho importante do livro no qual um personagem relembra que "o mal triunfa quando homens bons não fazem nada." Uma grande verdade, não é mesmo? O pior não é uma pessoa má cometer as piores atrocidades, destruindo outros seres humanos sem compaixão. Não. O pior é quando pessoas boas não fazem absolutamente nada, se limitando a assistir ou virar o rosto para o outro lado. Como a música "Embora Doa" mesmo diz "há sempre outro canal", "embora doa nada fiz para mudar".
"- Há uma resistência?
O mundo parece doce quando digo isso.
- Querida, sempre há uma resistência."
- O livro é muito bom e recomendo para todos! Leiam! Simplesmente leiam! Aproveitem a oportunidade que têm de ler. Aproveitem os presentes que livros significam para nossas vidas. O mundo precisa de mais leitores. De mais livros. De mais pensamento crítico. Seja o que for no que você acredite, se lembre sempre de antes de tudo ser um ser humano. E defender os direitos humanos. Ainda que determinada violação não te atinja pense sempre que quando atinge um semelhante está te atingindo também. E nenhuma crueldade deve ser tolerada. Seja contra pessoas ou animais.
A única crítica negativa que tenho a fazer sobre o livro é em relação ao final. Depois de ter conduzido de maneira brilhante o livro inteiro achei que a autora se apressou muito na reta final. Ficou tudo corrido e algumas coisas não foram explicadas. Existem resenhas por aí dizendo que o livro é o primeiro de uma série. Então, talvez essas respostas sejam obtidas nos próximos volumes, se for realmente uma série.
Li VOX logo depois que ele foi lançado e fiquei bem de cara com toda a situação abordada no livro.
ResponderExcluirJean se preocupa muito com a filha né? Afinal de contas ver que elas não podem falar deve ser muito dolorido para uma mãe.
Concordo que o final deixou a desejar, mas levando em consideração que tem continuação, dai meio que aceitei, mas ele foi bem fraco para história apresentada.
Oiiii,
ResponderExcluirEu estou completamente louca para ler este livro, e só pela sua resenha eu já senti a angústia e o medo de que tudo um dia possa acabar sendo real. É por isto que eu estou postergando esta leitura, porque eu tenho um milhão de coisas para fazer e tenho certeza de que a angústia desta leitura não irá me permitir fazer mais nada, a realidade a que as mulheres são submetidas, a luta para tentar recuperar a voz e os direitos, tenho absoluta certeza de que ser a angustiante e ao mesmo tempo reflexivo. É uma obra que eu mal posso esperar para ler, mas que só mesmo tempo preciso esperar o momento mais adequando para poder aproveitar a leitura.
Beijinhos...
http://www.paraisoliterario.com
Eu já nem peguei este livro para não ficar totalmente revoltada. Eu acho que é bem assim mesmo, é uma verdade bem atual em que muitos são calados de outras formas. Muita gente falou sobre o final e acho que isto é um ponto a se considerar, pois se ficou ponta solta é mais complicado.
ResponderExcluirJá tinha visto o livro em algum lugar, mas é a primeira resenha que leio. Gostei bastante da premissa, pois distopias que fogem aos padrões das atuais (já que estão meio saturadas) sempre despertam meu interesse. A ideia das 100 palavras me deixou curiosa. Vou anotar a dica!
ResponderExcluirEu li a obra e achei não curti muito. Na segunda metade do livro, a trama foge da premissa da história, aparecem muitos personagens secundários e um romance desnecessário, segundo meu ponto de vista. Eu só indico a obra pelo fato de ser uma distopia que me deixou pensativo e preocupado de um dia isso poder acontecer.
ResponderExcluirOizinho!
ResponderExcluirRealmente, o que mais vi foram comentários dizendo como esse livro lembrava muito O conto da Aia, nesse caso eu não vejo problema porque são leituras necessárias e que nos fazem pensar a condiçao da mulher nos dias de hoje, principalmente em relação ao estado. Espero ler Vox o quanto antes, e achar uma amiga para poder desabafar também ahahha
Olá!
ResponderExcluirEu concordo com você plenamente. É uma leitura necessária, que nos faz refletir e principalmente traz temas fortes, mas o final deixou um gosto esquisito pela forma como foi conduzido.
De qualquer maneira é uma leitura que indico.
Beijos!
Camila de Moraes
Olá, estou morrendo de curiosidade de ler esse livro, o enredo parece esta bem bacana e trazer muito bem essa reflexão sobre a opressão que a protagonista e as mulheres da historia sofrem, parece que a autora soube trabalhar muito bem o tema *-* Uma pena que o final tenha ficando um pouco corrido então espero também que tenha um segundo livro onde ela consiga trabalhar ele melhore *-* Adorei sua resenha.
ResponderExcluirSerá mesmo que é uma série? Acho que uma história grandiosa assim precisa de mais páginas para se desenvolver, e um final a altura. Eu estou louca por esse livro, e sua resenha só aumentou minha vontade de lê-lo logo. Estou com O Conto da Aia aqui para ler, e logo após irei procurar esse. Tenho certeza que será uma leitura impactante. Amei sua resenha, bem detalhada. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirEstou lendo esse livro no momento, mais ou menos no começo dele e estou tendo dificuldades para engrenar na leitura, mas não vou desistir dele, não, parece realmente ser um ótimo livro como você indicou.
Agora fiquei meio receosa sobre o final, mas vamos em frente, quando eu chegar lá, penso nele.
Não sabia sobre isso de continuação, peguei para ler achando que era volume único, mas, enfim...
Beijo.
Quero muito ler esse livro! Desde o lançamento estou curiosa, eu adoro leituras que causam impacto no leitor e nos faz refletir. O tema central desse livro é muito interessante e de extrema importância na nossa sociedade atual. Com certeza vou ler logo!
ResponderExcluirBeijos!
Olá...
ResponderExcluirEu tenho muita vontade de ler esse livro, inclusive,já a iniciei, porem, esse livro ele foge totalmente da minha zona de conforto literária, então eu tive uma grande dificuldade e acabei por deixar a leitura para depois.
Não duvido da magnitude da obra, mas, infelizmente, ela não é para mim
Beijão
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu estou ansiosa para ler esse livro desde que ele foi lançado, principalmente porque, assim como O Conto da Aia, ele parece ser assustadoramente atual. Acredito que seja mesmo uma leitura difícil em alguns momentos, mas me parece um livro muito importante e com muitas reflexões. Uma pena só essa questão do final, que vi muitas pessoas comentando mesmo que foi apressado.
De qualquer forma, adorei sua resenha e conhecer sua opinião sobre o livro. Espero conseguir ler em breve.
Beijos!
Oi, eu ainda não li esse livro, mas amei sua resenha. A obra pode nos trazer muitas reflexões e ensinamentos para os dias de hoje, mas como você bem disse, alguns o lerão mas não vão captar essas mensagens infelizmente, mas outros vão entender e perceber a importância de se posicionar.
ResponderExcluirOlá Luna!!!
ResponderExcluirTô só vendo resenhas maravilhosas acerca do livro e sim as pessoas tem dito que esse é apenas o primeiro de uma série que ainda virá mais, então espero que o que não foi explicado agora seja explicado depois.
Eu fico imaginando como é que com tanto livro assim as pessoas ainda continuam cegos a realidade existente a nossa volta.
Adorei a resenha!!!
lereliterario.blogspot.com
Olá,
ResponderExcluirnão tive a oportunidade de realizar a leitura deste livro ainda, mas pelas suas impressões acredito que a historia conseguiria me prender, infelizmente como você citou a autora parece ter pecado no final do enredo que pode desconstruir tudo que foi realizado durante a leitura. Mesmo assim, vou colocar em minhas metas