6 de janeiro de 2018

Dom Casmurro - Machado de Assis

Tempo de leitura:

Machado de Assis (1839-1908), escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiúçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambiguidade psicológica, como Jorge Luis Borges gostaria de ter inventado.




Palavras de uma leitora... 


- Há muitos anos ouço as pessoas falarem deste livro. Esbarrei nele ainda na escola, nas aulas de Literatura, embora, na época, não tenha me interessado nem um pouco em lê-lo. Temia Machado de Assis. O evitava. Todavia, fui obrigada a ler pequenos trechos que eram indicados pela professora para poder fazer as provas e trabalhos. 

Mas foi fora do colégio que vim a notar que existia uma grande empolgação em torno do livro. Um tal mistério que dividia opiniões. Capitu traiu ou não traiu o marido Bentinho? Muitos defendem fervorosamente que sim, mas existe aquela parcela significativa que tem certeza que não, que ela foi injustiçada. Depois de ler o livro.... de que lado estou?

Vou deixar bem claro antes de tudo que sequer sou capaz de entender tantas dúvidas por parte dos leitores e estudiosos desta obra! Como alguém pode dar ouvidos (ou olhos) às asneiras que o protagonista da história diz/escreve? Para mim, ele é um maldito desgraçado, que levou os ciúmes além de todos os limites e destruiu o próprio lar, as lembranças de um amigo e a relação com o próprio filho. Que ele não entendia de amor, percebi desde o início do livro. Ele me dá asco! Então, é óbvio que faço parte da parcela que tem certeza que a Capitu não o traiu. Seu único erro, o pior que poderia ter cometido, foi se apaixonar por este miserável inseguro e doente, que só fez desperdiçar a juventude dela e destruir sua vida. Capitu estava era muito cega quando se deixou apaixonar pelo Bento. Teria sido muito mais feliz com outro. Ele nunca a mereceu. 

 - É possível dar spoiler de um livro que é tão conhecido? Não sei. Mas antes que me acusem de spoiler, deixo logo o aviso: revelarei "segredos" do livro nesta resenha. Portanto, se ainda não leu o livro e não quer saber mais que o necessário, abandone a leitura da resenha neste instante! 

"Eia, comecemos a evocação por uma célebre tarde de novembro, que nunca me esqueceu. Tive outras muitas, melhores, e piores, mas aquela nunca se me apagou do espírito."

- O narrador da história é o próprio protagonista, o que por si só já nos deixa com um pé atrás. Qualquer leitor, experiente ou não, saberia que o texto é subjetivo, escrito apenas do ponto de vista do Bento, sem dar aos demais personagens oportunidade de defesa ou de mostrar um outro lado das situações narradas por ele. Algo que convém ao Bento, não é mesmo? 

No início da história, ele nos informa já que estava entediado e desejoso de passar o tempo escrevendo um livro. Que pensou em falar de política, filosofia ou algo do tipo, mas que acabou se decidindo por escrever suas próprias lembranças. E assim nos leva ao ano de 1857, quando ele então tinha 15 anos e Capitu, 14. 

Sua mãe, naqueles tempos, tinha na cabeça a certeza de que seu filho seria padre. Havia feito uma promessa antes dele nascer... Prometera a Deus que se o filho vingasse, se não morresse como o primeiro, o entregaria a Deus, faria que ele fosse padre. Como Bento cresceu com saúde, ela se viu obrigada a cumprir a promessa e alimentar no coração da criança a certeza do seu destino. 

Ocorre que o menino cresceu ao lado de sua grande amiga, Capitu. Menina travessa, alegre, extrovertida como ele não conseguia ser. Onde um estivesse o outro estaria também, e tão unidos eram que não necessitavam da amizade e companhia de mais ninguém. Se bastavam assim. Ela podia ter suas amiguinhas, mas era com Bento que sempre estava. Qualquer olho, até mesmo o menos atento, perceberia que da amizade de criança não demoraria a surgir o amor. 

E assim aconteceu. Um dia, Bento ouviu um hóspede de sua casa levantar pela primeira vez a questão. Até então ele próprio não tinha notado ou não quisera perceber que o que sentia por sua amiga de infância era mais que um simples afeto. Sabia que tinha que ser padre, portanto não poderia sustentar tais sentimentos. Todavia, após ouvir aquele homem falando à sua mãe, seus olhos se abriram e aí foi impossível esconder de seu coração o que sentia. Amava Capitu. Amava aquela menina mulher e a queria como esposa. 

"Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem."

- Pausa no meu resumo para admitir uma coisa: concordo completamente com o que o Bento disse no trecho acima. Capitu era realmente uma grande mulher. O que ela tinha de especial ele tinha de baixo, de cretino. Até mesmo ela, de tão mulher, conseguiria ser mais homem que ele! 

Voltemos ao livro... Ao abrir os olhos naquela tarde, Bento também notou que seus sentimentos eram correspondidos e passou a temer o seminário, o momento em que seria enviado para estudar e ser padre. Não queria aquilo, mas não tinha coragem de contrariar sua mãe. 

Dona de uma personalidade e tanto, Capitu foi a primeira em pensar formas de evitar o destino de Bento. Não queria que ele a deixasse, mas sabia que faltava nele o necessário para tomar suas próprias decisões. Desta forma, ela perde-se em suas ideias, refletindo, tentando encontrar maneiras de convencer a mãe dele a desistir de sua promessa. 

No fim das contas, apesar de todos os desejos dos jovens no sentido contrário, Bento é enviado ao seminário e incia-se a preparação para que um dia ele viesse a ser padre. Apesar das tristezas da separação, o casal não desanima. Tinham jurado. Prometeram que se casariam. E isso bastava para fortalecê-los. De um lado, Bento estudava e fazia amizades, guardando no coração a certeza que, quando o momento chegasse, confessaria não ter a vocação necessária. Capitu, de outro, se fazia mais e mais amiga da mãe do seu amado, conseguindo conquistar seu coração e despertar nela os desejos de vê-la como sua nora. 

"[...] juremos que nos havemos de casar um com o outro, haja o que houver."

O tempo passa... Com a ajuda de terceiros, o casal consegue por fim convencer Dona Glória a permitir que o filho deixe o seminário. Mas o casamento não acontece imediatamente. Outra separação teve que ser suportada, pois Bento viajou para estudar as leis e retornou aos 22 anos de idade, formado em advogado. 

Escobar, o amigo que ele conheceu durante o tempo de seminário, e quem também tinha abandonado aquela vida para dedicar-se aos negócios, já naquela época estava casado com a melhor amiga de Capitu e foi, durante os estudos de Bento, aquele que entregava as cartas de um para o outro. 

Quando o casamento finalmente aconteceu, eles não cabiam de felicidade. A cidade inteira falava daquele grande acontecimento. Os amigos de infância, tão unidos desde sempre, agora eram um só pelos sagrado matrimônio. Ela deliciava-se em ser sua esposa. Ele se orgulhava de finalmente tê-la, mas os ciúmes... os mesmos que o dominavam ainda na adolescência... não o deixavam. Não o deixariam nunca. 

Tudo ia bem entre eles, mas dois anos se passaram e o tão desejado filho não chegava. Enquanto Escobar e sua esposa já tinham uma menininha, cabia a Capitu e Bento apenas sonhar com o seu bebê e esperar que um dia ele chegasse. Finalmente chegou. E esse foi o princípio do fim. Mas... um bom observador perceberia o erro de tal afirmação. Porque o fim iniciou-se muito tempo atrás. Anos antes, ainda na adolescência...

"Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras, nem nomes, e somente raras circunstâncias."

- Não é de ânimo leve que defendo a Capitu. Não é sem argumentos, sem qualquer fundamento. O próprio protagonista, apesar de sua subjetividade, de sua péssima memória (como ele mesmo afirma diversas vezes), me dá base concreta para acreditar na inocência dela e para julgá-lo um doente mental que necessitava urgentemente de internação, pois era um perigo para si mesmo e para as demais pessoas. Até porque alguém que cogita assassinar o próprio filho ou é um psicopata ou é um doente mental (sim, eu sei que o psicopata também tem uma doença, um distúrbio mental, mas entenderam o quis dizer) e perigoso nas duas hipóteses. É spoiler? Eu disse que teria. 

"É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas."

- Com toda certeza! Estou mais do que disposta a preencher todas as lacunas desta história, pois me nego a aceitar que ele vença em suas palavras, em sua infundada e miserável acusação. Este desgraçado destruiu a vida de uma mulher que o único crime que cometeu foi amar a pessoa errada. O mínimo que ela merece é que alguém enxergue a verdade nas entrelinhas, nas palavras amargas dele, na injustiça, aquilo que ele se negou a aceitar até o fim. 

Quem leu o livro talvez se recorde que o Bento, este desprezível protagonista, era dono de uma mente muito criativa ainda bem jovem. Era capaz de imaginar toda uma situação... de tal maneira que parecia realmente verdade. Sabem onde estou tentando chegar, não é mesmo? Pois bem. As situações eram tão "reais" quando ele desejava vê-las assim! Uma imaginação brilhante, uma criatividade que muitos poderiam desejar ter, mas tais qualidades na mente errada... não pode dar certo. 

Outra coisa forte no protagonista era seu ciúme. Quando "descobriu" que amava Capitu, também descobriu o ciúme,  e o sentimento de posse. Que ela era dele, que não poderia olhar para outra pessoa. Que não poderia estar feliz longe dele. 

- Ainda no início do relacionamento dos dois... Troca das primeiras carícias, dos primeiros beijos, houve uma cena. Eles estavam juntos e um rapaz passou. Alguém que a Capitu sequer conhecia, mas que olhou para ela. Apenas olhou, como poderia olhar para qualquer moça. Isso bastou para vermos toda a imaginação e ciúmes do Bento em ação. Para ele aquela era prova suficiente de sua traição. Que ela esteve se divertindo com aquele rapaz e que provavelmente também namorara outros pelas costas dele. Querem uma mostra da reação dele? De como o amor que ele tanto jurou sentir por ela o fez ter... como digamos? "Belos desejos". Sim, porque são muito belos os pensamentos que lhes mostrarei no trecho a seguir:

"A vontade que me dava era cravar-lhe as unhas no pescoço, enterrá-las bem, até ver-lhe sair a vida como o sangue..."

- Parece uma mente saudável? Eu respondo que não. Desde o princípio, mesmo se eu nunca tivesse ouvido falar deste livro, saberia que a relação não tinha como dar certo. O Bento me lembrava esses tantos homens que enxergam as mulheres como posses e que muitas vezes por traições imaginárias chegam ao ponto de assassiná-las, cometendo os chamados "crimes passionais". Eu o via bem capaz de cometer um homicídio. De matar a própria mulher. E sabemos que ele esteve perto de fazê-lo... 

- O que também percebemos ao longo da leitura é que o Bento era pura insegurança e covardia. Capitu era cheia de vida, de risos, de alegria, de determinação. Ela sabia o que queria e lutava por isso, ainda menina, mesmo quando adolescente. Enquanto ele não tinha forças para nada, nem mesmo para decidir a própria vida. Ele invejava a Capitu. Isso esteve presente em todo o relacionamento. Ele a adorava, dizia amá-la, mas também a invejava. 

"Era mulher por dentro e por fora, mulher à direita e à esquerda, mulher por todos os lados, e desde os pés até à cabeça."

- Observando bem a história (eu li este livro com toda a atenção e cuidado), percebemos também que o Bento sempre soube que a Capitu era muito para ele. Que ela poderia ter mais e que ele poderia perdê-la. Temia a existência de outros rapazes, ficava se consumindo imaginando que ela estaria sorrindo para outros e incomodava-se inclusive com o que ela pudesse vestir. Porque seus braços não poderiam aparecer, sabiam? Isso despertaria o interesse dos outros e era inaceitável. Assim, Capitu conhecendo-o bem, deu um jeito de esconder os braços, para evitar crises de ciúmes. Agora eu lhes pergunto: como um homem que tinha ciúmes até do ar que a Capitu respirava, não teria ciúmes do melhor amigo e não imaginaria, tendo uma mente tão criativa, um relacionamento entre ele e Capitu? Só que sendo ele o narrador e estando em suas mãos o poder de escrever como bem queria, não dá todos os indícios abertamente. Mas sempre esteve lá: a desconfiança, a imaginação, a teia que ele estava tecendo para no momento devido acusar, julgar e condenar. E tal era sua loucura que foi maquinando pouco a pouco, dizendo uma coisinha aqui e outra ali, tentando convencer as pessoas inclusive de que sua própria mãe suspeitava de Capitu e os outros personagens chegaram a não entender de onde ele estava enxergando frieza no tratamento entre as duas. Ele foi construindo o ambiente adequado para o que sua mente queria. 

"Cheguei a ter ciúmes de tudo e de todos. Um vizinho, um par de valsa, qualquer homem, moço ou maduro, me enchia de terror ou desconfiança."

E então... ele passa a enxergar no próprio filho provas da traição de Capitu. Porque o menino não se parecia com ele, segundo sua opinião. A criança tinha o olhar de Escobar, suas mãos, seus gestos... estava ficando mais e mais parecido com ele. Conforme os anos se passavam e sua loucura aumentava, ele enxergava novas semelhanças. 

Claro que ele não acusaria o amigo abertamente. Era um covarde, como bem temos que lembrar. Assim, foi somente após a morte de Escobar num acidente, que ele se permitiu considerar como fato que os dois o tinham traído. Que Capitu fora amante de Escobar e que o filho era dos dois e não dele. O mais interessante é que enquanto ele não tinha reais provas de tal traição (apenas sua imaginação fértil e doentia), ele próprio traiu o amigo. Porque desejou a mulher de Escobar. E que era melhor amiga de Capitu. Ele sim foi desleal. Estava na casa do amigo e olhou sua mulher com desejo, imaginando ainda ser correspondido. Depois ele desfaz tudo. Diz que foi ilusão, que a outra não o quis, que ele tinha imaginado tudo e inocenta a outra em suas lembranças, deixando toda e qualquer culpa de traição para Capitu. 

"Senti ainda os dedos de Sancha entre os meus, apertando uns aos outros. Foi um instante de vertigem e de pecado."

- Quando Escobar morre e ele finalmente dá como certo que o filho é do outro, passa a nutrir um ódio grande de Capitu. Decide acabar com a própria vida, mas muda de ideia, entendendo que quem tinha que morrer era ela:

"O último ato mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer."

Ele cogita assassiná-la, fazê-la pagar por sua traição, mas volta a mudar de ideia e alimentar os desejos suicidas. Chega a preparar tudo e quando está prestes a executar-se... o filho o busca. Então... outros pensamentos. Por que não? Por que não matar a ele, quem não suportava sequer olhar? Ele chega a empurrar a xícara com veneno para a boca do menino, mas desiste no último instante. Talvez o sangue tivesse gritado o que ele não queria ver. 


"- Pois até os defuntos! Nem os mortos escapam aos seus ciúmes!"

- É horrível o que ele faz. Como a acusa, como não lhe dá oportunidade de se defender. A envia para outro país junto com o filho, para que a separação não fosse tão pública. E lá a Capitu morre, longe do seu país, das pessoas que a amavam. Longe do homem que ela amou até a morte e que a magoou como ninguém. Ele não foi atrás dela. Nunca pediu perdão. E nunca acreditou em sua inocência. Acreditava apenas no que queria. Lamento demais por essa menina. Pela criança que cresceu com ele, que o tornou todo seu mundo. Ela poderia ter tido qualquer outra pessoa. Poderia ter sido realmente feliz, mas esteve cega durante toda a vida. 

Ele sustentou o filho que dizia não ser seu. Não descumpriu suas obrigações materiais, embora desprezasse o rapaz. Embora tenha chegado a confessar que desejava a sua morte. Um verme de pai. Considerando que acredito na existência de um inferno e mesmo que o livro seja uma obra de ficção, eu desejo que o Bento esteja queimando no inferno! 

No fim, ele não deixa de nos confessar que viveu bem. Em suas próprias palavras: "Vivi o melhor que pude, sem me faltarem amigas que me consolassem da primeira." Ele nos confessa que comia bem, dormia bem, tinha amantes e levava a vida que desejava. 

- Eu odiei o Bento com todas as minhas forças. Para mim, ele é um lixo. Me dá nojo! Mas o livro recebeu cinco estrelas porque é impossível não enxergar a genialidade do autor, a maneira como ele conduziu a história, sua ambiguidade, a construção dos personagens, a própria criação de um protagonista com quem não simpatizamos. O autor foi brilhante! O livro é maravilhoso, por mais que nos desperte revolta. Se os contos dele já tinham feito eu me apaixonar por ele, ao ler o seu romance eu não poderia ser mais que sua fã incondicional. Amo o Machado de Assis, autor que um dia temi!rsrs Mas realmente odeio profundamente seu personagem. Não suporto nem recordar este maldito Bento. 

- A capa ridícula que coloquei no início da resenha, não é da edição que tenho. Minha edição é de 1982, publicada pela Editora Abril Cultural. Acontece que ela não possui sinopse, então resolvi colocar esta capa feia só porque ela tinha sinopse no Skoob.rs Eu amo muito a minha edição da história. A adquiri em 2012, sem ter que pagar nada. Foi numa troca de livros no meu curso. Saí ganhando, pois o livro parecia novo. Quem o possuía antes o conservou como poucos fariam. Não foi atingido pelo tempo. Sua capa é dura, as páginas não possuem aquelas manchas que os livros adquirem com o passar dos anos. Não. Parece que foi mantido em algum lugar que o conservou. É um dos livros que mais tenho ciúmes. :D 






Dom Casmurro foi o livro que escolhi para abrir o Desafio 12 Meses Literários. O tema deste mês era ler um livro de Literatura Nacional. Foi uma escolha acertada, por mais que tenha desejado matar o protagonista.rs

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino, Felipe e Damon (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

4 comentários:

  1. Luna!!
    Que resenha incrível!!! Maravilhosa! Não pude deixar de vir aqui no blog pra deixar um comentário! Sempre recebo suas postagens por e-mail e as leio todas, há mais de 2 anos... Gosto muito da sua forma de se expressar em palavras, a maneira como escreve, faz com que a gente sinta realmente as suas emoções com os livros lidos. Continue assim! Um ótimo 2018 pra você e boas leituras! Acompanharei todas as resenhas, como sempre. Beijos! (Fay Freitas)

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  2. Olá, Fay!

    Muito obrigada! :D Fiz a resenha com todo o carinho e certa revolta também, pois estava furiosa com o protagonista.kkkkk... Fico muito feliz por você ter gostado!

    Nem dá para dizer o quanto seu comentário me deixou feliz! É muito bom saber que você é fã do blog, que o acompanha há tanto tempo e aprecia a maneira como eu escrevo, como faço as resenhas. Você alegrou muito o meu dia com suas palavras. :) Obrigada!

    Feliz 2018! Que seja um ano maravilhoso e de lindas leituras para você também!

    Bjs!

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  3. Oi Luna! Gente, que resenha maravilhosa!
    Confesso que nunca tive vontade de ler os livros do Machado de Assis, mas depois da sua resenha, estou pensando em dá uma chance! ^_^
    Parabéns! Amei o seu blog! <3

    Beijos!
    https://mundoliterariodavivi.blogspot.com/

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  4. Olá, Vivi!

    Muito obrigada! :D

    Dê uma chance sim! Você vai se surpreender. Eu ficava com um pé atrás para o Machado de Assis, torcia o nariz e tudo (risos), mas quando comecei a ler os contos dele, nossa, me apaixonei! E Dom Casmurro me tornou fã incondicional do autor!

    Bjs!

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