Jorge era um moço jovem e rico, que encantado pela vida na corte, perdeu muito do seu dinheiro com coisas mundanas. Mas conheceu Carolina, moça simples que o salvou da luxúria.
Palavras de uma leitora...
- Outra vez eu fui vencida pelo cansaço e não consegui fazer a resenha na sexta-feira. Assim, excepcionalmente, apareço aqui num sábado.rsrs
A Viuvinha é a segunda novela que faz parte deste livro. Ainda esta semana eu fiz a resenha de Cinco Minutos, minha história preferida do autor, aquela pela qual me apaixonei perdidamente. A segunda história é boa, mas não se compara à primeira.
"Mas eu não escrevo um romance, conto-lhe uma história. A verdade dispensa a verossimilhança."
Como vários jovens de sua idade que não se preocupavam com o amanhã, Jorge empenhava-se dia e noite em detonar a fortuna que possuía. Uma vez que seu pai não era mais vivo para controlar de alguma forma os seus excessos e que ele tinha herdado sozinho tudo o que pai construíra com esforços e sacrifícios, não demorou muito para ver-se praticamente sem nada.
Finalmente cansado da vida desregrada que levava, com prazeres passageiros e sem sentido, encontrou numa jovem inocente de 15 anos, a esperança de algum futuro, de uma chance para mudar. Mudou-se para outra residência, largou por completo a vida como filho de pai rico e acostumou-se com um cotidiano mais humilde e feliz.
Para Carolina foi fácil apaixonar-se por ele. Jorge a tratava como uma princesa, como a flor mais delicada e seu carinho acabou por conquistar também a mãe de sua amada, que consentiu com o romance e o casamento.
Tudo era felicidade na vida dos dois enamorados e a véspera do dia em que uniriam para sempre suas vidas, deveria ser um dia especial, em que contariam as horas para que o grande dia chegasse. Todavia, para Jorge foi um momento de uma tristeza como a que jamais tinha conhecido.
"Sentiu-se arrastar e teve medo.
Teve medo de esquecer."
Ao receber uma notícia terrível, Jorge se vê diante de uma decisão impossível. Qualquer que fosse a sua escolha, o sofrimento seria inevitável.
- Isso é o máximo que acredito que posso contar sem revelar a história inteira.kkkkkkk Eu senti muita pena do protagonista. Ele cometeu alguns erros, fez besteira, mas não era uma má pessoa e estava realmente disposto a recomeçar. Estava apaixonado de verdade, sonhava em casar-se com Carolina e construir ao lado dela um futuro tranquilo e feliz, longe dos excessos do mundo.
Consigo imaginar como ele deve ter se sentido diante daquelas acusações e das consequências de seu passado. A sensação de desespero, de não ter saída. Sentir por ele foi natural. E por Carolina também.
- Ainda assim, A Viuvinha não me emocionou como Cinco Minutos. Não me causou aquela sensação tão boa. É uma história interessante, que não desejamos abandonar antes de terminar a leitura, mas não é inesquecível.
A ligação entre as duas histórias é que o protagonista da primeira é o narrador da segunda. Ele conta a história de Jorge e Carolina através de uma carta que escreve para sua prima.
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