(Título original: The Lost Symbol
Tradutora: Fernanda Abreu
Editora: Sextante
Edição de: 2010)
Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas.
Em O Símbolo Perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo.
Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.
Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.
Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico.
O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está.
Palavras de uma leitora...
- Sim, vocês não estão enganados. Esse texto enorme logo acima é a sinopse da história. O que vem escrito na contracapa do livro. Portanto, não há a menor necessidade de eu fazer um resumo, certo?rsrs Seria repetir o que a sinopse já deixou bem explicado. O resumo está bem completo, por isso partirei logo para a minha opinião sobre a história. :)
"O conhecimento é uma ferramenta e, como todas as ferramentas, seu impacto está nas mãos do usuário."
- Uma grande verdade, não é mesmo? Antes de ler O Símbolo Perdido, eu já tinha lido três outros livros do autor: Anjos e Demônios, O Código da Vinci e Fortaleza Digital. Os dois primeiros, protagonizados por Robert Langdon, protagonista também deste livro. E uma coisa que aprendi é que as histórias do Dan Brown nunca são simples. São livros que não dá para você ler "na correria" sem estar atento aos menores detalhes que podem fazer uma grande diferença para a mensagem que ele realmente quer passar, a reflexão que ele quer que façamos. São sempre suspenses de tirar o fôlego, com códigos que precisam ser desvendados urgentemente antes que acontecimentos de proporções gigantescas ocorram, cheios de assassinatos que gelam nosso sangue, com assassinos que possuem a mente para lá de perturbada... mas são também livros que têm como temas centrais assuntos polêmicos, que mexem com nossas ideias, crenças, religião... que batem de frente com nossa fé e nos fazem refletir muito durante e após a leitura. E creio que é exatamente por isso que sou fã do autor, que adoro seus livros.rsrs... Ao longo da vida, aprendi a ter a mente aberta, a reconhecer que estou num constante processo de crescimento e que aprendemos dia após dia, ano após ano e assim por diante... Não somos os donos da verdade. Não sabemos tudo e, sinceramente, jamais saberemos. Reconheço que nada sei, mas jamais desistirei de aprender. Ler os livros do Dan Brown com a mente fechada é uma total perda de tempo, na minha opinião. O Símbolo Perdido pode ser "precioso", recheado de necessárias lições quando realmente o lemos. Sem pré-conceitos.
"[...] uma única palavra, quando mal compreendida, é capaz de reescrever a história."
- Durante a leitura cansei de me perguntar se o Robert Langdon possui várias vidas. E quantas ele já terá desperdiçado.kkkkkk... Nos livros anteriores, a morte parecia persegui-lo, mas nada comparado ao que ele teve que enfrentar neste livro. Meu coração quase parou em determinada cena. O choque foi enorme. E eu realmente não fazia ideia de como aquela situação poderia ser consertada.
"Alguém ouve nossas preces? Existe vida após a morte? Os seres humanos têm alma? De forma inacredtiável, Katherine havia respondido a todas essas perguntas e a outras também. Respostas científicas. Conclusivas. Usando métodos irrefutáveis. Até mesmo os mais céticos ficariam convencidos pelos resultados de suas experiências. Caso essas informações fossem publicadas e divulgadas, uma mudança fundamental iria se iniciar na consciência humana. Eles começarão a encontrar o caminho. A última missão de Mal'akh naquela noite [...] era garantir que isso não acontecesse."
- De um lado, uma cientista brilhante, dedicada a um estudo secreto, envolvendo ciência noética, que tem o poder de provocar uma grande transformação na forma como encaramos o mundo, o potencial da mente e a vida após a morte. De outro... um assassino cruel, extremamente perigoso e descontrolado, disposto a fazer o que for preciso para destruir a pesquisa de Katherine e... toda a sua família. E Katherine terá que usar toda a sua inteligência e força de vontade para escapar da morte que há anos ele vem reservando para ela.
"Há aqueles que criam... e aqueles que destroem."
- Não foi difícil para mim descobrir certos "segredos" da história. Embora tenha se passado mais ou menos seis anos desde que li um livro do autor, ainda me lembro de suas histórias e sei o quanto ele aprecia colocar determinadas situações em seus livros.rs Por isso, muito antes do autor revelar um segredo impactante, eu já sabia o que era.kkkkkkk... Não me surpreendi. Mas isso não diminuiu de modo algum o peso de tal revelação. Por mais comum que isso já tenha se tornado neste mundo em que vivemos, ainda fico chocada quando me deparo com histórias em que coisas assim ocorram. É difícil de aceitar. E é muito triste.
"A ciência atual não estava propriamente fazendo 'descobertas', mas sim 'redescobertas'. Era como se a humanidade um dia tivesse compreendido a verdadeira natureza do Universo, mas a houvesse deixado escapar... e cair no esquecimento."
- Há livros que nos fazem perder tempo... mas há também livros que nos acrescentam, que nos fazem ganhar tempo. O Símbolo Perdido se encaixa na segunda categoria. Como eu disse no início, apenas se lido com a mente aberta. E eu recomendo muito a história para quem já conhece as obras do autor, já está acostumado com suas histórias e sua "ousadia". E também recomendo para todos que querem ler um bom livro, que envolva suspense, mistérios, códigos, símbolos, ciência, religião...
"Às vezes uma lenda que dura muitos séculos... tem um motivo para durar."
- Gostaria muito de colocar o trecho da página final da história aqui. Mas não vou colocar porque seria "falar demais".kkkkkk... É um dos meus trechos preferidos da história. E é também uma verdade que insistimos em esquecer...
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