(Título original: The Viscount Who Loved Me
Tradutora:
Ana Resende
Editora:
Arqueiro
Edição
de: 2013)
A
temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de
costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado
para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será
Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que,
contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e
arranjar uma noiva.
Logo
ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a
candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate,
a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não
será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se
transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto
faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é
também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com
ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos
salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo
pode ser mais do que uma simples atração.
Palavras
de uma leitora…
“Ele
inclinou-se para mais perto dela, deixando que o hálito quente roçasse sua
bochecha.
Ela
estremeceu. Ele sabia que isso aconteceria.
Sorriu
com malícia e completou:
-
Poucas coisas me agradam mais que um desafio.”
-
Anthony Bridgerton estava acostumado a ter o que desejava. E se agora desejava
arranjar uma esposa adequada para a posição de viscondessa e mãe de seus
filhos, sabia que não teria a menor dificuldade. Mesmo levando-se em conta os
três requisitos que a felizarda deveria preencher. Claro que ele não era nenhum
ingênuo. Sabia que mulheres com cérebro estavam em falta em Londres (e talvez
em toda a Inglaterra), mas como ele bem sabia: sempre, sempre mesmo, conseguia o que desejava. E encontraria, sem o menor
esforço, a mulher digna de levar o seu nome. É quando ele ouve falar de Edwina
Sheffield, o diamante da temporada. Ao conhecê-la, Anthony logo percebe que ela
preenche, com perfeição, todas as suas exigências. Só existe um pequeno
problema. Kate Sheffield. A irmã da
sua escolhida. A mulher mais irritante que ele já tivera o desprazer de
conhecer. A única que conseguia fazê-lo esquecer-se da educação que recebera
dos pais e sentir ânsias de torcer o pescoço de uma mulher. O dela, é claro. Quando
estava em sua presença, o pior dele era despertado. E Anthony mal podia se
reconhecer. E por mais que não quisesse admitir… aquela mulher, a mesma que ele
queria matar, despertava nele sentimentos ainda mais perturbadores. Algo que
ele jamais sentira e com certeza não fazia a menor questão de sentir em toda
sua vida. Kate Sheffield era tóxica. Uma droga das mais letais. Mas também a
única capaz de fazê-lo descobrir o que era realmente estar vivo.
“Ela
balançou a cabeça.
-
Acho que minha opinião a seu respeito não pode piorar.
-
Essa doeu. – Ele balançou um dedo na direção dela. – Pensei que a senhorita
devesse estar se comportando da melhor maneira possível.
Kate
olhou ao redor.
-
Não conta muito se não houver ninguém por perto para me ouvir, não é?
-
Eu posso ouvi-la.
-
Com certeza o senhor não conta.”
-
Quando comecei a leitura desta história, não sabia bem o que esperar.rsrs…
Tinha me apaixonado perdidamente pelo livro O
Duque e Eu e uma das coisas que eu mais desejava ao seguir lendo essa série
era ver o Anthony sofrer. Nas mãos de
algum irmão superprotetor e intrometido. Afinal de contas, ele tinha feito o
meu Simon comer o pão que o diabo amassou nas mãos dele. Quem leu o livro da
Daphne e do Simon sabe bem do que estou falando.rsrs O meu mocinho querido
sofreu muito. E isso porque eles eram melhores amigos. Imagine se não
fossem!kkkk… Eu ansiava pelo momento em que teria a minha vingança.rsrs… Em que
veria esse cínico arrogante provar do próprio veneno. Mas isso não aconteceu.
Pelo menos não da forma que eu imaginava.kkkkk… Ele não enfrenta a ira de um
irmão superprotetor. Mas sim a de uma irmã
superprotetora, que estava mais do que disposta a vê-lo a quilômetros de
distância de sua irmãzinha querida. De preferência, gostaria que ele fosse para
Marte ou para qualquer outro planeta. Quanto mais longe, melhor. O planeta
Terra era pequeno demais para eles dois.kkkkkkkkkkk… E ela faz questão de
mostrar claramente isso para ele. Nem
sempre com palavras.rsrsrsrs…
“Talvez
tenha sido pela postura casual de Anthony, ou pelo modo como ele coçava o
queixo, fingindo refletir sobre a questão, mas a verdade é que alguma coisa se
acendeu em Kate e, sem nem mesmo pensar, ela se lançou sobre ele, furiosa como
nunca, e começou a bater em seu peito com os punhos.
-
O senhor nunca vai se casar com ela! – gritou. – Nunca! Está me ouvindo?
Ele
ergueu um braço para defender-se de um golpe no rosto.
-
Eu teria que ser surdo para não ouvir.”
-
Entendem agora o que eu quis dizer com o “nem sempre com palavras”?rsrsrs… E
isso porque eu nem coloquei a cena em que ela morde a perna dele.kkkkkkkk… Ou
as cenas nas quais ela pisa, de propósito,
nos pés dele, mais do que disposta a mutilá-lo. Essa mocinha é, sem sombra de
dúvidas, o tipo de mocinha que eu mais adoro.kkkk… Nenhuma mocinha seria mais
perfeita para o Anthony, por mais que ele pensasse o contrário. Com ela, ele
pagaria por todos os seus pecados. E com juros ainda por cima.kkkkk…
“-
Acredito – respondeu ele em voz baixa – que a senhorita estava prestes a falar
algo do qual poderia se arrepender em breve.
-
Não – retrucou ela, com uma expressão pensativa. – Não acredito que
arrependimentos estejam no meu futuro.
-
Mas estarão – respondeu ele em tom sinistro.
Em
seguida, segurou o braço dela e praticamente a arrastou para o meio do salão de
baile.”
-
Quando Anthony e Kate se conhecem, é ódio à primeira vista. Tenho que
reconhecer que o Anthony tentou ser um perfeito cavalheiro (estou roubando o
título do próximo livro da série.rsrsrs…) perto dela, mas Kate fez até o
impossível para torrar a paciência dele.rsrs… Nossa mocinha já tinha uma
opinião formada sobre o caráter dele e deixou mais do que claro que ele jamais
entraria para sua família. Muito menos como marido da sua irmã. Como nosso
querido e convencido mocinho não costuma aceitar um “não” como resposta (sequer
poderia recordar a última vez em que uma mulher lhe dissera tal coisa) e
também adora um desafio, passa a cortejar ainda com mais determinação a irmã da
nossa mocinha, com a clara intenção de irritá-la. Por mais que se recusasse a
admitir, não era Edwina que lhe interessava. É verdade que ela era a mulher
mais linda da temporada. Mas não conseguia despertar nem metade do que Kate
despertava dentro dele. Não o fazia desejar provocá-la em cada oportunidade,
matá-la nos tempos vagos e morrer de paixão em seus braços. Desde que conhecera
aquela mulher, não conseguia ter paz nem mesmo quando dormia, pois até os seus
sonhos era fizera questão de invadir. Ele sabia.
Ninguém precisava lhe dizer. Sabia que estava enlouquecendo. Graças a ela. Mas a faria provar da
mesma loucura. Nem que fosse a última coisa que ele fizesse na vida. Ah, ela
tinha o poder de virar seu mundo de ponta à cabeça. Mas se pensava que o mundo
dela seguiria perfeitamente arrumado, estava mais do que enganada.rsrs
“- Ironia não lhe cai bem, Srta. Sheffield.
-
Nada lhe cai bem, lorde Bridgerton.”
-
Confesso que fazia tempo que eu não me divertia e me deliciava tanto com uma
história. Certamente, não senti nada disso ao ler A Ira dos Anjos. Sinto uma angústia só em lembrar! E quando pensei
numa história que tirasse o gosto amargo do livro do SS da minha boca, olhei
imediatamente para este livro. Não sei bem porquê. Talvez seja porque não
consegui esquecer de como foi maravilhoso ler O Duque e Eu e soubesse, inconscientemente, que seria ainda mais
incrível ler O Visconde que Me Amava.
Eu queria ler algo que fosse doce e divertido. Leve, romântico, que tivesse
aquela magia tão rara nos livros ultimamente. Queria algo que me livrasse do
trauma do livro que li há poucos dias. E o livro do Anthony e da Kate conseguiu
isso. Com enorme facilidade. Desde as primeiras páginas, essa história me
envolveu por completo, me fascinou, emocionou e divertiu na mesma medida. E
quanto mais eu lia, mais triste ficava.kkkkkk… Porque não queria de jeito
nenhum que a história chegasse ao fim. Cheguei ao ponto de ler da forma mais
devagar que conseguia, cada página, para prolongar mais a leitura e fugir da
página final. O livro me emocionou e divertiu muito; para mim é um lindo conto
de fadas, com aquela beleza que nem os contos de fadas conseguem ter, mas eu
fiquei muito triste quando terminei de ler. A autora deveria ter escrito mais.
Se o livro tivesse mais 500 páginas eu leria sem reclamar. Na verdade, iria
amar isso.rsrs… É uma história pela qual nos apaixonamos perdidamente. Um
tesouro, uma raridade que ninguém deveria deixar de ler. Enquanto lia esse
livro, lembrava muito das histórias da Candace Camp e da Judith McNaught. Quem
ama as histórias dessas autoras, com certeza amará esse livro! Na verdade, eu
não consigo imaginar alguém lendo essa história e não conseguindo amá-la.
(suspiros…)
“E
ela não duvidava que ele a mataria.
Na verdade, estava até surpresa pelo fato de não ter tentado, na semana anterior,
às margens do lago Serpentine.
Lentamente,
ele deu meia-volta. Então virou-se de novo. E não caminhou.
Nesse
momento, Kate tentou pensar em todas as razões pelas quais morrer antes de
chegar aos 21 anos não seria algo tão ruim.”
-
Não há mais nada que eu possa dizer sem contar a história toda.rsrsrs… Na
verdade, chego a ficar surpresa por ter conseguido me controlar bastante até agora.rsrsrs… Me sinto tão
contagiada pelo livro, tão envolvida, que sinto vontade de falar de cada cena,
de cada momento, contar cada pequeno detalhe que me encantou, que me emocionou.
Mas juro que vou me controlar!rsrs… Nem sequer vou falar dos traumas do Anthony
e os da Kate. De tudo que os tornava tão parecidos, tão conectados, tão
perfeitos um para o outro. De verdade, eu não poderia imaginar ninguém que os
completasse tanto. Ao ver a Kate passar por certas coisas, eu não conseguia ver
ninguém sendo mais compreensivo, que conseguisse compreendê-la e apoiá-la como
ele. E quando é a vez do Anthony enfrentar seus fantasmas, Kate mostra que eu
estava certa ao imaginar que ela era digna de ser uma das minhas mocinhas mais
queridas. Esses dois foram feitos direitinho
(risos) um para o outro. Até mesmo quando tudo em que conseguem pensar é
numa forma de assassinar um ao outro.kkkkkkkkk… Como eu me diverti com as
batalhas desses dois!rsrs… Já sinto imensa falta deles. :(
“Seria
possível apaixonar-se pela mesma pessoa sempre, todos os dias?”
Oi, tudo bom? Adorei a resenha!! Já li o livro e cada vez mais estou apaixonada pelos membros da família Bridgertons.
ResponderExcluirAbraços
Lu
Apaixonada por Romances Numa oportunidade, passa lá e me visita... Comente!