8 de dezembro de 2012

Não Conte a Ninguém - Harlan Coben

Tempo de leitura:

(Título Original:  Tell No One

Tradutor: Ivo Korytowski
Editora: Arqueiro
Ano de lançamento original: 2001
Ano de lançamento Editora Arqueiro: 2009)


Há oito anos, enquanto comemoravam o aniversário de seu primeiro beijo, o Dr. David Beck e sua esposa, Elizabeth, sofreram um terrível ataque. Ele foi golpeado e caiu no lago, inconsciente. Ela foi raptada e brutalmente assassinada por um serial killer.

O caso volta à tona quando a polícia encontra dois corpos enterrados perto do local do crime, junto com o taco de beisebol usado para nocautear David. Ao mesmo tempo, o médico recebe um misterioso e-mail, que, aparentemente, só pode ter sido enviado por sua esposa.

Esses novos fatos fazem ressurgir inúmeras perguntas sem resposta: Como David conseguiu sair do lago? Elizabeth está viva? E, se estiver, de quem era o corpo enterrado oito anos antes? Por que ela demorou tanto para entrar em contato com o marido?

Na mira do FBI como principal suspeito da morte da esposa e caçado por um perigosíssimo assassino de aluguel, David Beck contará apenas com o apoio de sua melhor amiga, a modelo Shauna, da célebre advogada Hester Crimstein e de um traficante de drogas para descobrir toda a verdade e provar sua inocência.



Palavras de uma leitora...


"Parecia um sussurro sombrio ao vento. Ou talvez um frio na espinha. Alguma coisa. Uma canção etérea que apenas Elizabeth e eu podíamos ouvir. Uma tensão no ar. Alguma premonição. Existem desgraças que quase esperamos na vida... e existem momentos de súbita violência, que mudam tudo. Havia a minha vida antes da tragédia. Existe a minha vida agora. As duas têm dolorosamente pouco em comum." [página 7]


- Faz quase 24 horas que terminei a leitura desse livro. E penso nele o tempo inteiro. E também não sei por onde começar. Não sei o que falar sobre esse livro. Isso sempre acontece comigo. Sempre que um livro é especial, eu fico sem palavras. Desta vez não foi diferente.


"Ela me entregou a faca e eu entalhei a 13ª barra na árvore. Treze. Em retrospecto, talvez aquilo tivesse sido um presságio." [página 10]

- Eles estavam com 25 anos. E se conheciam há 18 anos. Fazia sete meses que tinham se casado e mal poderiam lembrar-se de um momento em que um não fizesse parte da vida do outro. 

Ambos tinham somente 7 anos de idade quando se conheceram. Elizabeth tinha acabado de se mudar para lá. Assim que pôs os olhos nela, David ficou impressionado. Eles passaram a frequentar a mesma escola e faziam parte da mesma turma. Desde o primeiro dia de aula, ambos se tornaram um só. Como o David diria, almas gêmeas. Inseparáveis.

A amizade, companheirismo, entre as duas crianças preocupava seus pais que desejavam que eles tivessem outros amigos. Não que eles não tivessem. Simplesmente preferiam muito mais a companhia um do outro. 

Ninguém conhecia Elizabeth melhor do que David. Ninguém sabia melhor quando ela estava triste, quando seu sorriso era sincero, o que lhe causava medo ou a fazia feliz. Ninguém seria capaz de ler suas expressões e seus pensamentos como ele. E o mesmo poderia se dizer de Elizabeth. Se existia alguém que o conhecia e compreendia nesta vida, esse alguém era Elizabeth. E uma amizade pura evoluiu, ao chegarem na adolescência, para um romance não tão puro assim. 

Aos 12 anos de idade, eles trocaram o primeiro beijo. No Lago Charmaine. Propriedade da família do David. Foi um momento especial. Que ficou gravado na memória deles (com hora e tudo) e também ficou marcado naquele lugar. Numa árvore. Numa árvore, que ano após ano, era marcada. 

A cada aniversário do primeiro beijo, David e Elizabeth retornavam àquele lugar para marcar a árvore que testemunhou aquele momento. E naquele ano não foi diferente. Eles haviam crescido, o relacionamento deles havia passado por vários testes e sobrevivido, eles tinham se casado... mas não esqueceram. Enquanto vivessem, voltariam àquele lugar. E eles voltaram. Pela última vez. 

Era o 13º aniversário do primeiro beijo. As coisas não estavam bem. Ambos sentiam isso. Existia algo no ar... e existiam segredos. Mentiras. Perigo. Se parasse para pensar profundamente nos acontecimentos que antecederam aquele dia trágico, David reconheceria que estava ali o tempo inteiro. O aviso. O aviso de que algo terrível iria acontecer. Mas naquela época ele não se concentrou nisso. Estava muito mais concentrado em sua consciência. Nos segredos que precisava revelar. Se tivesse pensado... se tivesse feito tudo diferente... talvez, só talvez, ela ainda estivesse viva.


"Por um longo momento, não ouvi nenhum som. A nuvem continuava tapando a lua. Talvez ela tivesse entrado na cabana. Talvez tivesse ido pegar algo no carro. Abri a boca para chamá-la de novo.

Então ouvi seu grito." [página 11]


- Naquele momento ele soube. Soube que estava acontecendo. Ele a estava perdendo. Ele já não conseguia ver Elizabeth e sabia que ela estava em perigo. Seu grito abalou profundamente David e ele tentou, tentou alcançá-la antes que fosse tarde demais. Só que já era tarde demais. Já era tarde demais bem antes daquele ataque...


"Algo que parecia ser um taco de beisebol atingiu-me bem no peito. Meus olhos se arregalaram. Curvei-me, sufocando. Sem ar. Outro golpe. Desta vez no alto do crânio. Senti um estalo na cabeça, como se tivessem enfiado um prego em minha têmpora. Minhas pernas fraquejaram e caí de joelhos no chão. Totalmente desorientado, coloquei as mãos sobre as laterais da cabeça, tentando protegê-la. O golpe seguinte - o último - atingiu-me bem no rosto. 

Tombei para trás e caí de volta no lago. Meus olhos se fecharam. Ouvi Elizabeth gritar novamente - dessa vez ela gritou meu nome -, mas o som, todos os sons desapareceram quando afundei." [página 12]


- E oito anos se passaram... É possível viver sem sua outra metade? Sem alguém que sempre fez parte da sua vida e lhe ensinou a ser alguém melhor? Não. Não é. Só é possível continuar respirando... Viver? Nem mesmo tentando. Fazia tempo que David Beck não sabia o que era viver. Fazia oito anos. Ou melhor, faltava um dia para fazer oito anos.

Depois daquele ataque, David (ninguém sabe como) conseguiu sair de dentro do lago e entrar numa cabana, onde pediu ajuda. O socorro não demorou a chegar e ele, apesar de todos os ferimentos, sobreviveu. 

Elizabeth? Não. Seu corpo foi encontrado numa estrada, cinco dias depois. Ela ainda ficou viva por três dias. Nas mãos de um serial killer que já tinha assassinado várias mulheres. Um homem que gostava de torturar suas vítimas até se cansar. Que as marcava (como se marca gado) com a letra K quando elas ainda estavam vivas. Elizabeth foi encontrada com essa marca. Seu corpo estava todo surrado, ela não era nem sombra do que tinha sido, mas mesmo assim ainda foi possível reconhecê-la. Se ainda não tinha morrido quando ela foi sequestrada e ele soube o que viria a seguir, David morreu quando a morte de Elizabeth foi confirmada. 


"Dizem que se leva muito tempo para compreender uma tragédia. Você fica entorpecido. Não consegue aceitar a triste realidade. Mas nem sempre isso é verdade. Pelo menos não no meu caso. Eu compreendi todas as implicações no momento em que acharam o corpo de Elizabeth. Compreendi que nunca mais a veria, que nunca mais a abraçaria, que nunca teríamos filhos e não envelheceríamos juntos. Compreendi que aquilo era definitivo, que não haveria uma segunda chance, que nada poderia ser permutado ou negociado." [páginas 19 e 20]


"Amigos bem-intencionados - esses são os piores - diziam os clichês usuais, por isso posso alertar você: simplesmente exprima suas profundas condolências. Não me diga que ainda sou jovem. Não me diga que vou ficar bem. Não me diga que ela está num lugar melhor.  Não me diga que sua morte faz parte de algum plano divino. Não me diga que tive a sorte de viver aquele amor. Cada um desses lugares-comuns me deixava furioso. Eles só me faziam - sei que você vai me achar cruel - pensar no idiota que estava dizendo aquilo e me perguntar por que ele ainda respirava enquanto Elizabeth apodrecia.

Eu vivia ouvindo aquele besteirol de "melhor ter perdido a pessoa amada do que nunca ter vivido um grande amor". Outra besteira. Acredite, não é melhor. Não me mostre o paraíso e depois o destrua." [página 20]


- David estava sobrevivendo como sempre tinha feito. Era véspera do dia em que Elizabeth desapareceu. Faltava apenas um dia. David estava preparado para passar por ele sem chorar. Fazia tempo que ele não chorava. Tinha chorado tudo que podia quando recebeu a notícia de sua morte. Tinha soluçado durante o funeral, tinha soluçado por uma semana inteira. Agora... ele simplesmente deixava a dor ficar. Não aliviava o sofrimento de forma alguma. Mas um acontecimento... Um email misterioso, contendo informações que somente Elizabeth e ele poderiam conhecer, abala todo o seu mundo. O manda de volta para o passado e coloca a sua vida e a vida das pessoas que ele ama, em risco. 

Como se não bastasse o estrago que aquele email planejava causar, dois corpos são encontrados perto do lago Charmaine. Dois corpos antigos. Que estavam lá há anos. Começam as suspeitas. De quem seriam aqueles corpos? O que eles faziam perto da propriedade de David? E mais... O que o taco usado para atingir David fazia junto aos corpos? Com o sangue de David? Todos sabiam. Todos queriam acreditar que Elizabeth tinha sido assassinada, oito anos antes, por um serial killer. Um serial killer que sempre trabalhava sozinho. Porém... após o aparecimento daqueles corpos é levantada novamente a suspeita de anos atrás. Uma suspeita terrível...

Quando Elizabeth desapareceu, a polícia suspeitou de David. Afinal de contas, ninguém conseguia entender como ele tinha sobrevivido. Os ferimentos eram feios e ele tinha caído no lago. Inconsciente. Como ele tinha conseguido sobreviver e tão ferido como estava, caminhar até a cabana e usar o telefone para pedir ajuda? Segundo os médicos, aquilo era impossível. Porém, quando o corpo de Elizabeth foi encontrado com a letra K marcada em sua face, a polícia decidiu acreditar que ela tinha sido mais uma vítima do serial killer. O caso foi encerrado. O assassino foi preso. Só que o aparecimento dos corpos daqueles dois homens desenterra o passado. E David passa a estar na mira do FBI e de um assassino de aluguel que não sossegaria enquanto não o calasse para sempre. E se, para isso, tivesse que calar mais pessoas, ele calaria. Afinal de contas, os segredos nunca revelados não poderiam ser revelados agora. Nem nunca. 

Ao longo da história, segredos chocantes serão revelados. Todos têm algo para ocultar... só que nem sempre é possível manter os segredos ocultos para sempre. Ainda mais... segredos tão perturbadores.

O que realmente aconteceu oito anos atrás? Elizabeth foi realmente vítima de um serial killer? David teria contratado aqueles dois homens para matá-la sem que suspeitassem dele? Elizabeth era mesmo a mulher que David conhecia? Que segredos ela ocultava? Que segredos David ocultava?


"A dor se fez sentir novamente. Ela estava sempre lá. Em meio aos cumprimentos e tapinhas nas costas a dor permanecia ao seu lado, cutucando seu ombro, sussurrando em sua orelha, lembrando-lhe que seria sua parceira por toda a vida." [página 49]


- Este ano eu não li muitos livros. Mas entre os que li, estão livros marcantes. E "Não Conte a Ninguém" é um deles. Nunca antes eu tinha lido um livro desse autor. Me interessei por esta história (e por "Confie em Mim") quase dois anos atrás. No final do ano passado finalmente consegui os livros, mas não tive coragem de lê-los.rsrs... Eu e os romances policiais, de suspense, temos um relacionamento complicado.rsrs... Eu adoro romances policiais, mas sempre tenho medo de lê-los.kkk... Não precisam tentar entender.rsrs... Enfim... Eu estava fugindo desses livros, mas uma amiga pediu emprestado o livro "Não Conte a Ninguém" (a mesma menina que leu "Identidade Roubada" e me fez ler o livro depois.kkkk...) e depois disso eu soube que seria inevitável evitar esse livro por mais tempo. Num dia desta semana decidi pegar o livro e arriscar a leitura. Se o início não me prendesse, eu o deixaria guardado novamente. Só que a história me prendeu desde a primeira página. Depois que comecei a lê-lo foi impossível parar. Eu estudava pensando no livro, eu ia dormir pensando no livro, eu queria parar de fazer qualquer coisa e só ler o livro. Sempre que tinha uns instantes livres, eu abria o livro e devorava as páginas. Não tive um só instante de sossego desde o momento em que comecei a leitura. Essa história não nos deixa respirar. Ela nos rouba o fôlego. Emociona e machuca. E como machuca! Ainda me lembro claramente do que senti ao ler a página 94. E como o sentimento se intensificou quando cheguei na página 103. 


"... você pode confinar na natureza, mas não nos homens." [página 70]


- Como eu disse, esta história me prendeu. Do início ao fim. Ao ponto de eu só querer ler o livro. Eu me envolvi com a história, sofri com alguns personagens, fiquei chocada com algumas revelações e tentei desde o princípio desvendar aquele mistério.rsrs... Eu tinha uma vantagem. Eu sabia de coisas que alguns personagens não sabiam. Eu sabia mais do que o David, por exemplo. E isso me fez chegar perto da verdade. Só que tudo ia muito além do que eu imaginava. 

"Eis a verdade sobre as tragédias: elas fazem bem à alma.

O fato é que sou uma pessoa melhor por causa das mortes. Se tudo tem seu lado positivo, este, sem dúvida, é bem frágil. Mas existe. Isso não significa que valha a pena, que a troca seja justa ou algo semelhante, mas sei que sou um homem melhor do que era antes. Tenho uma noção mais apurada do que é importante. Compreendo melhor a dor das pessoas." [página 73]


- Uma coisa que sempre acontece quando leio livros assim: desconfio de todos os personagens.rsrs... E no caso deste livro, tinha ainda mais motivos para desconfiar de todos. Afinal, todos eles possuíam segredos que preferiam ocultar para sempre. Todos eles eram dignos de desconfiança. E o David? Ele também. Eu própria não conseguia entender como ele saiu daquele lago. Eu reli a cena em que ele caiu no lago, inconsciente. Reli mais de duas vezes. Era para ele ter se afogado, não acham? O lago é profundo. Não era para ele ter conseguido sobreviver. Todos sabiam disso, mas preferiram "esquecer" o fato. Eu me perguntava: Será que ele está me enganando? Será que toda essa dor pela morte da Elizabeth é puro fingimento? No final terei que encarar que foi ele que a matou? Motivos ele tinha. Existia um seguro bem, digamos, interessante que ele receberia se a Elizabeth morresse. E, em determinado momento da história, quando mais uma revelação chocante é feita, começamos a ter mais e mais motivos para desconfiar do David. Eu fiquei bem dividida. Não sabia no que acreditar. 


"A tragédia é pessoal. Ela fica gravada na alma. A gente deixa de ser feliz. Mas se transforma numa pessoa melhor."


- David não é meu tipo preferido de mocinho.rsrs... Existe algo muito complicado nele. Por trás de algumas coisas ditas por ele, eu notava o preconceito. Era evidente. E conforme ele nos revelava seu passado, mais motivos eu tinha para não gostar dele. Ele me deixou bem confusa. Fiquei dividida entre o amor e o ódio. Eu não sabia se o amava ou odiava. Se virava as costas para ele ou confiava em seu amor pela Elizabeth. Houve momentos em que o desprezei. E outros nos quais ele me tocava tanto, que eu sentia vontade de chorar. Houve momentos em que desconfiei do seu amor pela Elizabeth e existiram momentos em que eu tive certeza absoluta de que aquele amor não poderia ser fingido. De que aquele sofrimento era real. Enfim... Foi uma confusão.kkkkkk... Eu parava para pensar e me perguntava: Quem realmente é David Beck? E foi inevitável me fazer outra pergunta: Quem foi Elizabeth? Quem realmente ela foi? O que tanto escondeu? 

- Tudo nos é revelado aos poucos. E o final... é daqueles que te abala. Surpreende bastante. As peças são todas encaixadas... Há, ao longo da história, perseguições, torturas e mortes. Muita ação. E no final não é diferente. Os tiros vieram quando eu menos esperava. Uma das últimas revelações foi feita e perdemos de novo. Até agora não sei se gostei desse final.kkkkkk...

- Eu amei a história e tentei me controlar ao máximo para não revelar mais do que o necessário. Não faço ideia se consegui ocultar tudo que era necessário. É sempre complicado para mim falar desse tipo de livro. Principalmente quando ele me marca. E essa história me marcou. Profundamente. Sem pensar duas vezes, eu decidi que ela estará entre as histórias mais marcantes do ano, quando fizer a retrospectiva 2012. Ela é digna disso. Merece as cinco estrelas do skoob e muito mais. O autor criou uma história fantástica e que não te deixa fugir dela. Aquele tipo de história que depois que você começou a ler "já era".kkkkkk... Não há como interromper a leitura. Não dá.kkkk... Ou você lê... ou você lê. Não há outra opção.rsrs... É incrível o talento desse autor ao juntar cada peça, ao escrever cada palavra. É incrível como ele consegue nos sensibilizar e nos fazer sentir piedade de cada personagem. O mesmo personagem que você odeia desperta sua compaixão. Todos eles são humanos, gente. Uns são aqueles tipos de humanos que não valem nada. Verdadeiros lixos, mas ainda assim humanos. Com traumas, com feridas que não cicatrizam. Você sabe que eles precisam ser parados, sabe que merecem a morte e ainda assim sente pena. É inevitável. Eu lamentei por todos eles e me detestei por isso.rsrs... Não gosto de me envolver com personagens que eu sei que não prestam.rsrs... Mas esse autor pretendia isso. Era justamente isso que ele queria. Fazer com que nos envolvêssemos com todos eles. 

- Mas há algo que não posso deixar de comentar. A última página da história. Ou melhor, parte da última página da história. O que foi aquilo?! Eu já sabia que aquilo seria revelado. Não era nenhum segredo para mim. E acredito que não era segredo para ninguém mais. Porém, aquela explicação foi resumida demais para o meu gosto. Eu achei que o autor deveria ter explicado aquilo direito. Nós sabíamos, mesmo assim era necessário uma explicação decente, pois aquela explicação acaba por mexer novamente com os nossos sentimentos. E não gostei nada disso. Me pergunto se o objetivo do autor foi esse. Se ele realmente teve a intenção de me fazer duvidar novamente. Se a intenção dele era despertar novamente minhas dúvidas, ele conseguiu.kkkkk... 

- Recomendo a história?! Sem pensar duas vezes! :D Porém aviso que vocês talvez não gostem do final. Eu ainda não sei se gostei.kkkkk... 



Bjs!

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino, Felipe e Damon (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

Um comentário:

  1. Nunca li nada do autor, mas me interessei pelo enredo de “Não conte a ninguém”, gosto desse gênero de livro.
    Ótima dica!!!
    *bye*

    Louca por Romances

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