O Quarto Arcano - 2ª Parte
Em O Porto das Tormentas, segundo e último volume de O Quarto Arcano, Florencia Bonelli dá continuidade à história de Roger Blackraven e Melody Maguire, com que os leitores se familiarizaram em O Anjo Negro.
Depois de abandonar Buenos Aires, Blackraven chega às costas brasileiras com os seus primos Marie e Luís Carlos, filhos de Luís XVI e Maria Antonieta, cujas vidas estão em perigo. Aí irá encontrar velhos companheiros de aventuras: o padre jesuíta Malagrida e Adriano Távora, sempre disponíveis para o ajudar nas situações mais difíceis. O domínio de Napoleão sobre a Europa é cada vez mais apertado e obriga os ingleses a procurar na América do Sul novos mercados - comandada pelo almirante Beresford, a invasão inglesa está iminente...
Novos personagens e novos cenários acompanham as aventuras do Escorpião Negro desde a costa americana até à velha Europa. O Porto das Tormentas é um romance repleto de acção: conspirações, assassinatos e abordagens em alto mar fazem desta leitura uma experiência quase cinematográfica.
Palavras de uma leitora...
" - Estamos juntos, Isaura - Pegou-lhe na mão e entrelaçou os dedos nos dela. - Os fantasmas do passado não existem. Somos livres e estamos unidos como as conchas de uma ostra. Somos invulneráveis, tu e eu. Nada receies, meu amor. Eu estou ao teu lado, nada de mau acontecerá. Confia em mim, Isaura. Confia em mim."
- Estou triste... Me separar d`O Quarto Arcano é doloroso. Enfrentamos tantos momentos juntos... Foram tantos momentos de alegria, tristeza, angústia, dor, amor, paixão, violência, raiva, ódio, perdão, compaixão... Esse livro me provocou uma mistura de sentimentos. Odiei com todas as minhas forças e amei de forma igual. Rejeitei, perdoei. Chorei, sorri. Me angustiei em tantos momentos... Já sinto falta.rsrs... Acabei de ler essa história, mas já sinto muitas saudades. Não queria que acabasse. Sei que é loucura, mas quando um livro mexe tanto com a gente, abala tanto nossos sentimentos, nós não queremos que ele acabe... Mas de uma coisa eu tenho toda a certeza do mundo: essa separação não é definitiva. Embora eu tenha fechado o livro, embora não possa acompanhar o que Roger e Isaura ainda enfrentarão, eu não vou dizer adeus de forma definitiva. Um dia lerei essa história novamente. Um dia irei reviver todas essas emoções... Mas não é somente por isso que não direi adeus: é porque eu sempre vou levar essa história no meu coração. Sempre mesmo. Ela tem um espaço feito especialmente para ela. Nunca li uma história como essa... Ela é única e o Roger é o mocinho mais maravilhoso que tive o privilégio de conhecer. Como posso dizer adeus? É impossível. Não dá.
"-Oh, Roger perdoa-me! - suplicou Melody, agarrada ao seu pescoço. E ele, que nos últimos meses se debatera entre o ressentimento e o amor, pensou que nada justificava a angústia da sua doce Isaura. Nesse momento, não teve a menor dúvida de que a amava de um modo demente, obsessivo, que a amaria sempre, até ao fim dos seus dias, porque acabava de compreender que era capaz de lhe perdoar qualquer coisa, a mais vil, a mais baixa.
- Perdoa-me - insistia Melody. E ele, emocionado, nem sequer conseguia articular uma palavra.
- Basta, Isaura, não me peças perdão.
- Preciso de te ouvir dizer que me perdoas. Fui dura contigo. Acusei-te injustamente. Desconfiei de ti. Como estou envergonhada! - Escondeu o rosto no peito de Blackraven, agarrando-se a ele com o ímpeto de quem teme o precipício. - Diz que me perdoas!
- Perdoo-te - acedeu ele, os lábios pousados sobre a sua cabeça e a voz entrecortada. - Haveria alguma coisa que eu não te perdoasse, meu amor?" (páginas 101 e 102)
- Alguém aqui se lembra da música "Te Extraño, Te Olvido, Te Amo"? Creio que já falei dela aqui em algum momento. Lembro sobretudo do seguinte trecho: "He perdido todo, hasta la identidad, y si lo pidieras más podría dar, es que cuando se ama nada es demasiado. Me enseñaste el límite de la pasión y no me enseñaste a decir adiós. He aprendido ahora que te has marchado..." A partir do trecho "Me enseñaste...", a música não é totalmente de acordo com a história desse casal. É verdade que o Roger não ensinou a Isaura a dizer adeus, porém ele também não ensinou o limite da paixão, pois a paixão deles não conhece limites. Mas esse trecho me faz lembrar da dor desse casal, sabe? Sabe quando você ama de forma tão doentia, tão forte, violenta, que depende demais da pessoa amada? Assim é o amor deles. Se um morresse, eu acredito que o outro não conseguiria continuar. Se amam de uma forma que ninguém pode explicar. É um amor que não conhece limites... Não há limites para nada. Eles se entregam totalmente a esse amor. E que se danem as consequências!!!rsrsrs... Porém, elas podem ser muito dolorosas...
Como duas pessoas que se amam tanto poderiam viver separadas? Como seria a vida delas se isso acontecesse? E por que estou falando de separação?! Bem...
Para quem não leu "O Anjo Negro - O Quarto Arcano", que conta a primeira parte dessa história, tenho que dar um aviso muito importante: essa resenha irá ter spoiler. Falarei de coisas que aconteceram no primeiro livro e também falarei de algumas coisas (embora, poucas) que aconteceram nesse segundo livro. Por isso, quem não gosta de spoiler, deve parar por aqui.
Quem leu "O Anjo Negro", sabe: Isaura e Roger terminaram o livro separados. Enquanto Isaura permaneceu no Rio da Prata, Roger fez uma longa viagem para colocar em segurança seus primos Marie e Luís XVII (Sim. Os filhos de Luís XVI e Maria Antonieta). Ele e Isaura tinham tido uma séria e terrível discussão, na qual Isaura o acusou de coisas que ele não fez, levada pelo fato de Bernabela a ter envenenado com palavras cruéis e chocantes. Mas... Peraí! Quem é Bernabela para começo de conversa? Que tal um pequeno resumo? Vamos começar do início...
Um pequeno resumo:
Isaura Maguire não teve uma vida fácil e toda sua tristeza começou quando sua mãe morreu de forma totalmente inesperada. Num instante, ela estava bem e no outro, estava morrendo. Isaura não sabia que aquele era apenas o início de toda a sua dor...
Tudo começou quando Enda e seu filho, Paddy, foram morar com a família de Isaura. Segundo Enda, ela e seu filho não tinham sequer o que comer e precisavam da ajuda de Fidelis, pai de Isaura. Mas ninguém sabia que Enda tinha assassinado o próprio marido, que era irmão de Fidelis, para poder ir atrás do cunhado, por quem ela sempre foi apaixonada. Uma bruxa poderosa, ela não recuou quando soube que Fidelis tinha casado e tinha três filhos. Ela queria Fidelis e destruiria quem fosse necessário para conseguir o que queria. E o primeiro passo era se livrar de Lastenia, mãe de Isaura.
Durante algum tempo Enda fez bruxaria para se livrar de Lastenia, mas ela tinha um espírito que se recusava a se dobrar à vontade de Enda. Nenhuma bruxaria foi capaz de acabar com a vida da mãe de Isaura. E foi por isso que, muito furiosa, Enda aproveitou a chance que tinha "caído dos céus".
A mãe de Isaura adorava preparar comidas com cogumelos e sabia separar os inofensivos dos venenosos. Por isso, quando avistou aqueles cogumelos, ficou muito contente e ajudou sua cozinheira a prepará-los. Aproveitando sua grande chance, Enda lançou pedaços de um cogumelo venenoso no prato de Lastenia, provocando-lhe uma morte lenta e dolorosa.
Porém, isso não foi suficiente para que Fidelis passasse a vê-la como mulher. Por mais que ela insistisse, ele continuava a se manter distante e isso só foi aumentando o ódio dela. Todo aquele amor, com o tempo, se transformou num ódio violento e Enda já não pensava mais em tê-lo como marido. Queria vê-lo morto e que tudo que tinha sido dele, passasse a ser seu (a herdade Bella Esmeralda). Usando de veneno, Enda matou Fidelis lentamente. Isaura, Tomás e Jimmy perderam em pouco tempo o pai e a mãe e já não tinham ninguém que pudesse protegê-los da maldade daquela mulher e do seu filho, Paddy, que era obcecado por Isaura.
Para conseguir ter Bella Esmeralda, Enda e Paddy precisavam livrar-se de Tomás (já que o pequeno Jimmy era doente e não teria muito tempo de vida mesmo) e convencer Isaura a se casar com Paddy. Livrar-se de Tomás foi fácil: bastou acusá-lo de roubo. Porém, antes que a polícia o prendesse, Isaura conseguiu alertá-lo e ele acabou fugindo... deixando ela e Jimmy para trás. E como para a justiça de Capella del Señor, Tomás sempre seria um fugitivo da Justiça, eles não se preocuparam. O próximo passo era "convencer" Isaura a se casar com Paddy. Só que nem tudo era tão fácil.
Embora fosse uma jovem suave e boa, Isaura tinha um espírito forte, determinado. Assim como sua mãe, ela também não se dobrava. E ela se recusou a aceitar Paddy como marido, o que enfureceu demais o rapaz que passou a usar de violência para humilhá-la e fazê-la ceder. Tapas, surras, humilhações... ele fez de tudo para fazê-la ceder, mas Isaura aguentou tudo e de modo algum aceitou se casar com um homem que ela tanto desprezava. Assim, num ataque de fúria, Paddy a marcou como sua propriedade: com o mesmo ferrete que marcava os escravos, ele marcou Isaura em três lugares nos ombros, fazendo-a desmaiar. E a partir daí, as coisas só pioraram.
Numa determinada noite, quando Paddy entrou em seu quarto, com a intenção de a violar, Isaura reagiu, atingindo-o e acreditando tê-lo matado. Assustada, ela pegou seu irmão Jimmy e fugiu daquele lugar, usando todas as suas forças e orações para mantê-los vivos...
Isaura encontrou abrigo na casa de Madame Odile, uma prostituta que não pensou duas vezes antes de dar abrigo a ela e ao pequeno Jimmy. Na casa daquela boa mulher, tendo como amigas outras prostitutas, Isaura foi feliz. Isaura era católica e sabia que não deveria se misturar com aquelas mulheres, mas nenhuma pessoa a tinha ajudado de forma tão desinteressada como Madame Odile e aquelas meninas. Madame Odile foi para Isaura uma mãe e a ela, Isaura devia a própria vida. Ela e Jimmy estavam muito fracos quando aquela boa mulher lhes estendeu a mão.
E por obra do destino, ela acabou cruzando o caminho de Béatrice e Víctor, indo parar na casa de Roger Blackraven, com quem ela viveria a mais linda e inesquecível história de amor. Com quem ela viveria momentos de pura angústia, mas o único com quem ela poderia encontrar a felicidade...
Roger Blackraven era um libertino. Um homem que era dono tanto de terras quanto de escravos e tinha muitas mulheres sem ser fiel à nenhuma delas. Fidelidade para com amantes, não fazia parte do seu vocabulário. E ele também não tinha nenhum problema em se envolver com mulheres casadas. Mesmo que fosse mulheres casadas de seus sócios...
Violento. Cruel. Justo. Ameaçador. Espião. Pirata. Implacável... Amante Insaciável. Roger era tudo isso e muito mais. E ninguém era louco o bastante para desafiá-lo. Ele não tinha pena de destruir seus inimigos. Não sentia remorsos. Não era capaz de amar. Ou pelo menos, não se julgava capaz... Não acreditava que seria capaz de encontrar uma mulher que o fizesse baixar suas defesas e se entregar de corpo e alma. Uma mulher que fosse capaz de invadir seu coração e se recusar a sair. Alguém que se tornasse importante demais para ele, que se tornasse tão importante quanto o ar que ele respirava. Que fosse sua força, mas também sua maior fraqueza. Alguém que ele amasse tanto, que vivesse temendo perder. Se alguém tivesse lhe dito que um dia ele encontraria uma mulher que se tornaria mais importante do que qualquer outra coisa, uma mulher que ele amaria sem limites, Roger teria rido até não aguentar mais. Mas ele encontrou.... e ela se chamava Isaura Maguire.
Quando falou com aquela jovem pela primeira vez, Roger sentiu uma mistura de fúria e admiração. Fúria, porque estava mais do que claro que ela o desprezava (por ele ser inglês, mulherengo e dono de escravos... entre outras coisas...) e admiração porque nenhum homem teve coragem de falar com ele como aquela jovem falou. De desafiá-lo tão claramente e de modo tão orgulhoso. Isaura enfurecia-o, fazia-o desejar estrangulá-la, mas ao mesmo tempo ia invadindo seu coração, fazendo-o desejar protegê-la e amá-la até fazê-la desfalecer. Isaura foi tomando conta da sua vida, do seu coração sem pedir licença e ele, tão forte e tão temível, não era capaz de lutar contra os sentimentos que começava a sentir por ela. Rapidamente, Isaura se tornou tudo para ele. E ele tinha medo de amá-la assim. Nunca teve tanto medo na sua vida, quanto passou a ter depois que se apaixonou por ela. Ele sabia que se a perdesse, não conseguiria mais viver. Se a perdesse, perderia também todas as suas forças. Precisava de Isaura. Precisava do seu amor mais do que tudo. Ele poderia perder qualquer coisa e qualquer pessoa e por mais doloroso que fosse, conseguiria continuar vivendo. Mas não poderia perder Isaura. Se a perdesse, morreria. Fato.
Ao lado de Isaura, Roger Blackraven, enfrentou muitas coisas em "O Anjo Negro - O Quarto Arcano". No primeiro livro, ambos enfrentaram momentos de dor e desespero, amor e alegria. Viveram momentos intensos, de pura paixão... e também enfrentaram uma separação dolorosa no final do livro... Separação essa que só intensificou o amor que eles já sentiam. Uma separação que foi necessária para fazê-los confiar mais e terem certeza de que realmente necessitavam do outro para viver. Os setenta dias de separação são terríveis para Isaura e Roger, mas em "O Porto das Tormentas - O Quarto Arcano", a história deles dois continua e um lindo e ao mesmo tempo doloroso reencontro se aproxima...
- Quem é Bernabela Valdez e Inclán? Ela era esposa de Alcides Valdez e Inclán, sócio de Roger. Alcides conhecia muitos segredos do nosso mocinho, assim como o Roger também conhecia os seus podres. Só, que além disso, Bernabela também era amante de Roger. Isso mesmo que vocês entenderam. Bernabela e Roger foram amantes. O Roger não se importou com o fato de fazer sexo com a mulher de seu sócio. Mas ele paga por esse erro no final do primeiro livro, quando Bernabela envenena Isaura com suas palavras e provoca a separação do casal, e paga também quando, por causa de seu envolvimento com Bernabela, La Cobra passa a conhecer sua verdadeira identidade e torna-se numa ameaça para Isaura, que passa a correr sérios riscos (mas sobre La Cobra eu falo depois). Bernabela revela à Isaura que Roger foi casado antes e que era suspeito de ter matado a própria mulher, levado pelos ciúmes (pois a pegou na cama com seu melhor amigo, Simon Miles). Ela também revela algo que abala profundamente Isaura e a faz recusar-se a ouvir as explicações do marido: que ele tinha sido negreiro. Isaura é uma pessoa que defende a liberdade e sentiu na pele o quanto a vida dos escravos é cruel (pois ela foi feita escrava pelo próprio primo, Paddy, que a fez passar por humilhações terríveis e a marcou com o mesmo ferro que se marcava os escravos). Ela é defensora dos escravos e por isso é conhecida como "Anjo Negro". Saber que o homem que ela amava e com quem era casada, tinha sido negreiro, a decepcionou muito e a fez lançar sobre ele várias acusações... incluindo uma que o fere muito e o faz viajar sem se despedir dela. Que o faz deixá-la para trás. Mas Bernabela não é somente a viúva de Alcides (pois ele morreu no primeiro livro), ex-amante de Roger e a mulher que envenenou Isaura com palavras... Ela também é uma mulher muito perigosa, que assassinou o próprio marido e tinha intenções de acabar com a vida de Isaura, pois só assim ela conseguiria ter o Roger de volta. Bernabela juntamente com Ágata e Enda, irá perturbar muito a paz do nosso casal (e a de nós leitoras tbm). Principalmente, Enda. Ela é uma das vilãs mais perigosas dessa história e está aguardando pacientemente o momento certo de acabar com Roger e Isaura. Mas... Por quê? Só por que ela deseja Bella Esmeralda? Não. Ai, gente! Vou revelar mais segredos do primeiro livro...rsrsrs...
- Entre os momentos difíceis que Roger e Isaura enfrentam no primeiro livro, está o rapto de Isaura. Paddy não morreu após ter sido ferido por ela, e após algum tempo e a ajuda de Bernabela, consegue encontrá-la e raptá-la, fazendo-a sofrer novamente em suas mãos. Porém, eu já disse aqui: Roger não tem pena dos seus inimigos. Se tiver que matá-los, ele mata. E jamais devem mexer com sua Isaura. Ele encontra nossa mocinha justamente no momento em que Paddy a está forçando e o mata sem pensar duas vezes. A cena é terrível, mas eu não senti pena do Paddy. Pelo contrário. Ele pediu desesperadamente por aquilo, no momento em que sequestrou e maltratou a Isaura. E não condenei meu Roger. Não poderia!rsrs... Confesso que até gosto quando ele dá um "jeitinho" em seus inimigos. Nem sempre matando... ele também dá um "jeitinho" neles de outras formas.rsrs... Mas eu gosto, pois eles são verdadeiros monstros que só fazem mal aos outros. Enfim... E quem é La Cobra? Bem, quem ele realmente é, sua identidade verdadeira, seu nome, eu não seria louca de contar!rsrs... Vocês iriam desejar me bater se eu fizesse isso!rsrs... Prometo que não conto. Podem continuar lendo a resenha tranquilamente (embora a vontade de contar seja enorme!kkkkkkk...). Bem... Mas ele é um sicário, um assassino contratado para descobrir quem é o Escorpião Negro e matá-lo. E se vocês prestaram atenção na sinopse desse livro, coisa que eu não fiz quando a li pela primeira vez e que por isso fiz perguntas estúpidas para minha amiga, Carlita (sim. Se ela lembra das perguntas que fiz a ela, sabe que elas foram estúpidas.rsrs... Se eu tivesse relido a sinopse, conheceria as respostas que pedi a ela.), sabem que nosso amado Roger também é o Escorpião Negro, o espião mais poderoso da Inglaterra. Napoleão Bonaparte queria ver esse espião morto e por esse motivo, La Cobra foi contratado. Não direi como esse sicário descobre a identidade do Roger, mas como disse, é graças ao envolvimento dele com Bernabela. Quem mandou se envolver com uma mulher casada???!!!rsrsrs... É nisso que dá. Mas eu senti demais pelo meu Roger quando ele pagou por esse erro. Não merecia sofrer tanto, gente. Eu sofri muito com ele também. O amo e sempre que ele sofria, eu também sofria. Foi uma leitura bem intensa. E angustiante em vários momentos. Enfim... La Cobra me assusta. Ele é o único capaz de encontrar e enfrentar o Escorpião Negro e eu adianto que, vocês que pretendem ler essa série, devem se preparar. Esse sicário irá nos causar muitos problemas. Espero que vocês tenham coração forte, pois as emoções serão muito intensas. Serão momentos de verdadeiro desespero. Principalmente nesse segundo livro. Não direi o que La Cobra irá fazer, mas posso dizer que fiquei muito abalada. E não se esqueçam da cúmplice de La Cobra, ela é muito mais venenosa do que parece...
- Falei muito, não? Eu sei... Mas como evitei explicar certas coisas no primeiro livro, quis explicá-las agora. É uma forma de reviver a história também... Quanto mais falo, mais lembro e mais saudades sinto. Meu coração está sentindo demais o fim dessa história. Tenho vontade de não parar de falar sobre ela. Vontade de não me separar, entende? Coitado do próximo livro que lerei. Ele não tem a menor chance de se tornar num querido.... Enfim...
"- Desejei com tanto desespero este reencontro - confessou. - Que foi que me fizeste, Isaura, que já não sou o mesmo homem? Vais acabar comigo se não me amares como eu te amo, deste modo doentio. Às vezes penso que estás a dar cabo de mim. Será uma vingança? Quero ver-te louca por mim. Louca, louca! Quero que sofras por mim como eu sofri por ti. Como foram estes meses de separação? Um inferno, como os meus? Diz-me!"
" - Quero que sofras, que me supliques que te ame, quero que me jures que sou o único, o primeiro e o último." (página 141)
" - És minha? Diz-me. É só de mim que gostas, não é verdade? É só a mim que amas?
- Sim, mil vezes sim, sou tua e de mais ninguém. Sim, só tu és importante para mim, só te amo a ti, meu doce marido.
A resposta convenceu-o. Sorriu-lhe de uma forma que fez com que o coração de Melody disparasse de novo." (página 147)
" - Estou aqui, Isaura, ao teu lado. Não sentes a minha presença? Sou o teu porto seguro, a tua força. Ultrapassaremos esta perda, meu amor. Juntos iremos conseguir. Viveremos cada momento, os primeiros serão difíceis, mas estarei junto de ti para absorver a tua dor e depois, a pouco e pouco, percorreremos o caminho da resignação. Juntos. Confia em mim, meu amor. Um dia, verás, deixa de doer tanto como agora. Prometo-te." (página 161)
- É impossível reler estes trechos sem me emocionar. Gosto de relê-los e ao mesmo tempo que eles fazem com que eu me sinta em paz, eles me fazem sofrer, pois dá mais saudades, entende? Enfim... São trechos profundos e que mostram um pouquinho do amor que há entre Roger e Isaura. Não direi como estes dois irão se reencontrar, mas posso dizer que a cena é digna de lágrimas. Muitas lágrimas. O amor que existe entre estes dois é tão forte que o Roger voltou quando Isaura mais precisava. Exatamente quando ela mais precisava dele. Nossa mocinha estava muito mal e precisava do seu porto seguro, precisava do Roger. Posso dizer, que nós iremos perder alguém e que é por isso que a Isaura sofrerá demais. Eu não queria que a Florencia Bonelli matasse essa personagem. Fiquei furiosa com ela por causa disso... mas é exatamente no momento que a Isaura estava perdendo alguém que tanto amava, que o Roger voltou. A cena é muito emocionante. Doeu demais ver a dor da Isaura, mas também senti muita alegria por vê-los juntos novamente. Eles tinham que enfrentar aquele momento juntos, sabe? A Isaura não aguentaria se o Roger não estivesse com ela, mantendo-a em pé, sendo sua força e pegando-a nos braços quando ela já não conseguia mais se manter de pé. Foi lindo e emocionante vê-lo ao lado dela, abraçando-a, cuidando dela... se despedindo da pessoa que a estava deixando. Meus olhos se enchem de lágrimas quando lembro daquele momento...
" - Merecia que me deixasses como fizeste, eu sei, mas quando te foste embora... Bem, foi a situação mais difícil de toda a minha vida. A mais dura, entendes? Porque não te tinha ao meu lado para suportar o meu destino. Contigo encaro qualquer desafio, não tenho medo de nada. Nunca imaginei que estar longe de ti pudesse ser tão doloroso. Durante a tua ausência, perguntava-me todas as manhãs: 'Será hoje que volto a vê-lo?' E quando Somar voltava para casa, Roger, e eu lhe perguntava com o olhar se havia alguma carta tua, alguma notícia tua e ele abanava negativamente a cabeça, porque não havia nada, o meu coração sangrava de dor."
"A misericórdia de Deus existe, Roger. Ele conduziu-te até junto de mim no momento em que as minhas forças estavam a chegar ao fim. Meu amor! Não me deixes nunca mais! Roger, por amor de Deus, não voltes a deixar-me. Ama-me, ama-me sempre. Ama-me loucamente como eu te amo a ti." (página 143)
- A separação foi dolorosa, não só para o casal, mas também para mim, porém eu tenho que admitir que ela foi necessária. Porque fortaleceu os dois, entende? E eles precisavam disso para enfrentar o que ainda estava por vir... e não era pouco. É o que eu disse, vocês precisarão preparar o coração de vocês antes de ler essa história. E principalmente, antes de ler "O Porto das Tormentas". Os golpes vêm quando menos esperamos. E existirão muitas surpresas desagradáveis. Uma delas me deixou profundamente revoltada. Eu senti tanto ódio, mas tanto... que seria capaz de acabar com a raça daquela pessoa se ela estivesse na minha frente. Minha mocinha querida sofreu demais por causa daquela pessoa, e tudo que eu queria era ver a infeliz morta. Enfim...
" - Amo-te, Isaura. Não, o que me liga a ti é mais do que amor. Não sei o que é. Não sei como explicá-lo." (página 277)
" De certo modo, aquela experiência era tão nova para Blackraven como para Melody, pois, apesar de ter ido para a cama com muitas mulhres, a verdade é que Roger nunca experimentara a fusão de corpos e almas que ocorria quando possuía a mulher naquela rendição cega, totalmente liberta de suspeitas, e aí residia o segredo da grande diferença que tornava novo um acto que lhe era tão familiar. Depois de se retirar do corpo de Melody, continuavam fortemente unidos.
- Só fiz amor contigo - confessou-lhe, dando seguimento à sua linha de pensamento, num tom tão agitado que Melody não entendeu o que queria dizer. - Só contigo fiz amor." (página 284)
" - Ouve bem, Isaura. Ninguém deveria confiar em mim, a não ser tu. Contigo, dispo-me de todas as máscaras e baixo a guarda, mostro-me tal como sou, sem artíficios nem artimanhas. Por isso tens tanto poder sobre mim, porque tens ao alcance da mão a possibilidade de me destruir, porque chego a ti desarmado. Confia em mim, meu amor - suplicou-lhe. - Confia em mim, Isaura. Não falo de ânimo leve quando te digo que, se tu não confiares em mim, se tu não me amares como eu te amo, perco todas as forças." (página 507)
- Meu Roger não é perfeito. Pelo contrário. Ele está muito longe da perfeição. É capaz de matar sem sentir um pingo de remorso, punir escravos por atos que ele considera inaceitáveis... Foi negreiro, se casou com a primeira mulher por vingança e fez da vida dela um inferno (mas não considerem a Victoria uma vítima nessa história. Ela não era nenhuma inocente). Ele fez coisas na vida que não considero aceitáveis, mas sequer necessitava perdoá-lo. Não tinha o que perdoar, entende? Por mais que ele tivesse feito algo de errado e eu tenha me aborrecido com ele em alguns momentos, eu o amo tanto que tudo se torna insignificante. Não fiquei cega para seus erros, mas era incapaz de julgá-lo. Ele não merecia ser julgado por mim. E quem sou eu para julgar alguém, verdade? Enfim... Meu Roger pode não ser perfeito, mas é o mocinho mais maravilhoso que conheci. O que mais amo. Ele é tudo e muito mais. Não dá sequer para explicar o que ele é e o que eu sinto por ele. Ele me deixa perdida, confusa... Fez com que eu me apaixonasse por ele, sem sequer saber ao certo em que momento isso aconteceu.kkkkk... É o meu pirata mais amado. Meu cigano, que assim como Ráfaga, esteve perdido, em busca de algo que sequer sabia o que era. Ele não imaginava que estava em busca da Isaura, que estava procurando por ela, esperando-a, necessitando tê-la ao seu lado. A Isaura mudou a vida do meu Roger e sempre irei admirá-la por isso. Ele sofreu tanto, sabe? Vocês nem tem noção do que ele passou, pois tentei contar pouco sobre o Roger... Sobre como foi a vida dele. É verdade que ele também se envolveu com mulheres casadas e isso é muito errado, mas a Isaura o transforma. Quando se apaixona por ela, ele sequer sente vontade de ser infiel. É até divetido vê-lo rejeitando as oferecidas.rsrsrs... O Roger é único, sabe? Tão forte, tão perigoso e violento, mas capaz de chorar ao ver a amada sofrendo. Ver meu mocinho querido chorando foi muito doloroso para mim. Ao ler esse livro, vocês irão entender meus motivos. Sempre que seus olhos se enchiam de lágrimas eu me emocionava demais e desejava pegá-lo no colo e consolá-lo. Não soltá-lo mais. Protegê-lo de tudo e de qualquer dor. Era terrível ver meu Roger sofrendo, gente. Era insuportável. Vocês não têm noção do quanto ele é especial para mim. E quando ele chorou nos braços da Isaura, foi muito. Foi muito para mim... Nunca um mocinho me tocou tanto. Já conheci mocinhos especiais... Mas ninguém como o Roger. Ele é único. O Rolf iria querer que um buraco se abrisse no chão para esconder sua cabeça se ele conhecesse o Roger. Sentiria vergonha do homem terrível que é. No momento que o Roger olhasse para ele, o Rolf não se sentiria homem. Se sentiria o verme que é. O Roger sim é homem. Ele sim sabe amar. Nunca faria mal para a mulher amada, nunca humilharia a Isaura como o Rolf humilhou a Megan. Eu sinto vergonha dos mocinhos cruéis que conheci. Ainda mais agora que conheço o Roger. Roger é possessivo (e muito), capaz de perder a paciência e o controle, mas nenhum ataque de fúria o faria machucar a Isaura. Ela é sua vida. Ele seria capaz de se matar, antes de magoá-la. Só lendo esse livro vocês irão entender do que estou falando. Aí vocês vão conhecer esse Roger tão especial e verão como é impressionante o amor que ele sente pela Isaura. Esse amor ninguém no mundo seria capaz de destruir. Todas as víboras do mundo poderiam se juntar para separar esse casal, mas não sairiam vitoriosas. É algo sólido demais, sabe? Nem a morte pode colocar fim nesse amor. Nada pode. Só Deus poderia, porém Deus não pensaria duas vezes antes de abençoar um amor tão lindo e poderoso. Se esse casal existisse na vida real, tenho certeza que Deus iria abençoá-lo e ficar muito feliz. Deus valoriza muito o amor. E Roger e Isaura sabem bem o que é amar.
" - A cabeça e o coração nem sempre estão de acordo, Amy. Eu sei porque, quando conheci o Roger, a minha cabeça mandava que o odiasse. Sim, compreendo o seu espanto, mas, do meu ponto de vista, Roger encarnava tudo o que eu devia odiar. É inglês, pertence à raça de gente que torturou o meu pai até o deixar quase morto, pertence à nação que oprimiu com crueldade os meus ancestrais e que obrigou o meu pai a abandonar a sua amada Irlanda. Além do mais, precedia-o uma fama de mulherengo, libertino e tirano que me aterrorizava. O meu coração, no entanto, ansiava pelo seu amor. Sabia que, se me rendesse à paixão que ele despertava em mim, estaria a atraiçoar a memória do meu pai e dos meus irmãos. Lutei em vão para não o amar. Amava-o e não conseguia escondê-lo. Entreguei-me a ele cheia de medo e enfrentei o meu irmão, briguei com ele. O Roger tinha passado a ocupar o primeiro lugar na minha vida. Não voltaria atrás. E todos os dias, ao acordar, agradeço a Deus, o ter-me dado coragem para me unir a ele, pois descobri com o tempo que é um homem muito diferente de tudo o que se diz a seu respeito. Cometeu erros no passado, sim, mas quem não os cometeu? Caber-me-á a mim julgá-lo? Não, claro que não. Agora penso apenas na felicidade que partilhamos no presente e peço a Deus que nos mantenha unidos no futuro." (página 318)
- E quem é a Isaura para mim? Um anjo. Sim. E um anjo que não tenta ser um. Eu nunca conheci uma mocinha tão boa como a Isaura. Ela não tenta ser boa, mas é, entende? A maneira como ela trata as outras pessoas, como sofre por elas... é impossível não amarmos essa mocinha também, gente. Ela foi feita especialmente para o Roger. Era a única capaz de tocá-lo tanto e onde ninguém foi capaz de tocar. Ela é forte, corajosa, guerreira. Enfrentou muitas coisas na vida, mas dentro dela permanecia a bondade e a coragem de enfrentar ainda mais. De lutar por aqueles que amava. Ela sofria com a rejeição das "damas decentes", mas nem por isso tentava ser o que não era. Ela ajudou muitas pessoas ao longo desses dois livros e também sofreu por ajudá-las. Fez o Víctor, um menino de oito anos na época (acredito que ele tinha oito anos), que nunca tinha sido capaz de sorrir antes, sorrir e até gargalhar. Por causa dela, os ataques de epilepsia diminuíram e ele se tornou um menino feliz. Ela transformou totalmente El Retiro e as pessoas que ali viviam. Até na Inglaterra ela continuou sendo o famoso "Anjo Negro" e conquistou pessoas que queriam rejeitá-la por ela ser tão "estranha". Ela é especial. Por isso o Roger a encontrou. Ele merecia uma mulher tão especial como ela. Ela foi feita para ele. Um presente. Que ele sequer pensou em recusar.
- É necessário eu dizer se recomendo ou não esta história???!!!rsrsrs... É claro que recomendo! Muito. Muito mais do que muito, gente!rsrs... Vocês vão amá-la! É claro que irão chorar e lamentar muito a morte de algumas pessoas. Sim. Pessoas queridas nos deixarão neste segundo e último livro da série. E deixarão muitas saudades. Preparem o coração! Mas não teremos só perdas. Nos emocionaremos com os sacrifícios de Elisea, pela forma como ela aguenta muitas coisas para ficar ao lado do homem que ama (nosso querido Servando, que conquistou meu coração no primeiro livro) e novos casais também irão nos conquistar: Somar e Miora, Isabella di Bravante e Gabriel Malagrida, Galo Bandor e Amy... Não posso dizer que o romance entre María Virtudes (acho que é esse o nome dela.rsrs...) e Diogo Coutinho me encantou, mas não é pelos motivos que quem leu esse livro imagina... apesar do romance entre eles ser um pouco chocante. Não me encantou, porque eu detesto o Diogo desde o início do primeiro livro e não encontrei motivos para perdoá-lo. Ele pode não ser como a Bernabela, mas aprontou demais e não vi arrependimento. Mas se a amada dele o ama... O que eu posso fazer? Acho que ela merecia alguém melhor, mas... tenho que admitir que com ela, ele até é alguém decente.
- Eu não esqueceria de mais uma vez agradecer a Carlita, que me indicou esses livros e também me deu os dois de presente. Como mencionei na resenha do primeiro livro, esses livros não foram publicados no Brasil e foi graças a Carla que eu pude lê-los. Muito obrigada, minha amiga! Se não fosse por você, eu não conheceria meu Roger. Nem quero imaginar como seria minha vida sem ele!rsrs... Ele agora faz parte da minha vida e eu o amo demais.
" - O que vamos fazer Roger?
- E existe alguma outra coisa que possamos fazer com este amor a não ser senti-lo? - Melody negou com a cabeça. - O nosso amor é tão forte, Isaura, que chega a meter medo, eu sei. E embora tenha tentado dominá-lo, sujeitá-lo à minha vontade, fracassei sempre. Rendo-me. É a força mais poderosa com a qual tive de me confrontar. Amemo-nos, meu amor, amemo-nos e que Deus tenha piedade de nós." (página 637)
E antes de terminar... Um trecho do final de "O Anjo Negro - O Quarto Arcano"
"O amor faz passar o tempo. O tempo faz passar o amor.
De pé, junto ao parapeito do barco que o afastava da sua mulher, com o olhar nublado, fixo na imensidão do Atlântico, Roger Blackraven interrogou-se se aquelas palvras seriam certas. 'O amor não é eterno', zombava a sua alma incrédula, 'mais tarde ou mais cedo, morrerá.' 'Se morrer', respondeu o seu coração, ' é porque não era amor.' E nesse momento, Roger teve a certeza de que a sua história com Melody ainda não tinha terminado." (página 544)
Confira também a resenha do primeiro livro clicando, AQUI
Bjs!
Boa tarde, Luna! \oo/
ResponderExcluirHá quanto tempo eu não apareço! mas estou de volta para comentar mais uma resenha completíssima do blog!
Eu não li nenhum dos livros, mas como não ligo pra spoiler... Pois bem. Eu gostei da temática, mas não sei se leria. Parece tudo tão... doloroso! E eu não gosto muito de sofrer ao extremo nos livros que leio. Sei lá... Coisas de leitura! rs.
Um grande abraço!
Blog Seis Milênios.
Olá Ana!
ResponderExcluirEu entendo, querida. Realmente nós sofremos bastante durante a leitura, mas tudo acaba valendo a pena no final. O Roger faz com que tudo seja suportável. Ele nos rouba o fôlego e apesar de qualquer sofrimento, desejamos continuar lendo, pois assim passaremos mais tempo com ele, o conheceremos melhor e ficaremos ainda mais apaixonadas(suspiros...). Acho que viajei um pouco agora.rsrsrs...
Bjs!
Nossa Luna, assim vc vai me levar a falência. A cada vez que eu entro aqui minha lista de livros desejados só aumenta.rssr
ResponderExcluirAdorei a sua resenha ficou muito bem escrita e faz a gente querer ler o livro assim que termina de lê-la.
Beijos. :)
Jessica - Romances e Livros
kkkkkkkkkkkkkk.... Mas vale muito a pena colocar essa história na sua lista de desejados! É uma história muito preciosa!
ResponderExcluirMuito obrigada, flor. :)
Bjs!
Oi, Luna!
ResponderExcluirAdorei a resenha, tenho muito interesse em ler os livros da Florencia Bonelli.
OBS: Vc aidnda não consegui comentar lá no blog?
Beijos