“De uma rica e glamorosa cidade do Texas ás mais altas e imponentes sierras mexicanas, esta é uma história sobre desejo e destino com a marca de Janet Dailey.” The New York Times
Livro que marcou a estreia de Janet Dailey na lista dos mais vendidos do The New York Times, A Carícia do Vento consagrou a autora como uma das maiores romancistas do gênero. A protagonista é a jovem milionária Sheila Rogers, bela, impulsiva e mimada que vivia em Austin, no Texas. Sheila contraria as expectativas de seus pais e foge para Juarez, no México, com Brad Townsend, um homem bonito e envolvente, mas que nada mais era senão um caça-dotes. A lua de mel do casal converte-se num verdadeiro inferno quando seu marido é brutalmente assassinado e ela é seqüestrada e levada por um bando de pistoleiros para um esconderijo nas montanhas. É ali que Sheila conhece Ráfaga, homem corajoso e idealista, e logo o ódio se transforma numa paixão arrebatadora.
Palavras de uma leitora...
- Antes de falar qualquer coisa, vou deixar alguns fatos claros. Primeiro, a resenha com certeza terá spoiler, embora eu não saiba até onde irei revelar... Sei que o final não contarei, mas não prometo segurar algumas coisas... Então, quem não gosta de spoiler, pule essa resenha! Faça um passeio pelo blog, leia outras resenhas e aguarde a próxima! rsrs.. :D E segundo, quem é fã da autora ou amou o Ráfaga, preste atenção numa coisa: Eu amo o Ráfaga com todo o meu coração, o entendi completamente, senti sua solidão, sua dor, mas... não deixarei de falar certas coisas sobre ele. O amo muito, mas nem por isso fingirei que ele não fez algo que partiu meu coração em mil pedaços. Não serei hipócrita e dizer que sequer cheguei a odiá-lo. Eu odiei. Odiei muito! Desejei inclusive que ele morresse, fosse assassinado depois do que fez... Eu senti um ódio violento por ele, que se ele estivesse na minha frente, eu mesma seria capaz de matá-lo. Então, não poderei ser falsa e deixar o sentimento negativo de fora da resenha. E a coisa que mais quero deixar clara: quem não gostar do que eu escrever ou discordar de mim, pode comentar deixando sua opinião, sua defesa, mas não permitirei ofensas, tá? Sei que esse livro é querido por muitas leitoras e como respeito a opinião de cada leitor ou leitora, espero que respeitem a minha também. Há algum tempo, por exemplo, eu li duas resenhas que não me agradaram. Uma sobre um livro da Sandra Brown e outra sobre um livro da minha querida autora Lynne Graham e ambas as resenhas foram feitas num blog que sigo e gosto muito. Numa das resenhas eu comentei deixando minha opinião, mas NÃO ofendi a blogueira, mesmo que ela tenha falado de uma autora querida por mim. E na outra eu sequer comentei, mas fui no skoob colocar minha resenha sobre o livro para que as pessoas pudessem saber que nem todos achavam o livro, digamos, sem graça e o mocinho um chorão. Eu respeitei a opinião da blogueira e espero o mesmo respeito. Ok???? rsrs... Estou dizendo tudo isso, pois sei que alguns fãs costumam "exagerar" quando querem defender o que gostam e não vou aceitar nenhum "exagero" aqui. Acho que agora já disse tudo que precisava antes de começar a resenha...rsrs... Vamos lá! :)
" - Não, não pode me condenar àquilo! - exclamou, tentando soltar-se dele.
Ele a sacudiu com força, uma vez.
- É a única lei que é sagrada para nós. Protege nossa liberdade e o risco da descoberta. Não posso mudá-la.
- Mas sou sua mulher. Sem dúvida... - tentou argumentar Sheila.
- Uma regra não pode existir para uma pessoa e não valer para outra. - Ráfaga interrompeu-a. - Ou é cumprida, ou é abolida.
Ele a abraçou, apertando-a contra si, apoiando a sua cabeça no peito dele. Ela tremia violentamente, consumida por um medo gelado."
"Enquanto ela tremia incontrolavelmente, ele a envolveu num abraço ainda mais apertado, como que tentando absorver um pouco do seu medo. Sheila fechou os olhos, sentindo o frio do pavor congelar o sangue nas veias.
- Quando? - sussurrou.
Ráfaga não precisou perguntar o que ela queria dizer.
- Esta manhã. Agora. - respondeu, com ar sombrio.
Sheila enterrou o rosto na camisa, os nervos contraídos.
- É melhor assim, não há tempo de remoer o assunto.
- Você sabia, não é? - As palavras revelavam uma amargura terrível. - Sabia ontem à noite. Laredo também. E Consuelo sabia, hoje cedo. Todos sabiam.
- É, sabíamos.
- E você só me contou agora. - acusou Sheila.
- Todos sabiam a penalidade pelo que você havia feito. Você não sabia. Não vi motivo para substituir a sua ignorância por medo."
"- Odeio-o por isso. - declarou Sheila, a voz trêmula.
- Sí. E vai me odiar mais antes do fim do dia. - Bateram à porta. A cabeça de Sheila virou-se bruscamente na direção do som, o coração parando de bater por uma fração de segundo.
- Está na hora. - anunciou Ráfaga, friamente.
Um grito abafado escapou da garganta dela. Tentou soltar-se dele, debatendo-se para fugir, mas ele a segurou com facilidade."
- Bem... Preciso respirar fundo primeiro (Uma... duas... três... quatro vezes. Acho que é suficiente...rsrsrs...). É nessa cena que tudo começa, gente! É a partir daí que começa a cena mais forte, aterrorizante e torturante do livro. A cena que me fez desejar matar com minhas próprias mãos o mocinho-cretino chamado Ráfaga! Como eu o odiei... Eu não conseguia sequer pensar... Era uma raiva tão violenta que eu sentia realmente que poderia matá-lo se ele estivesse na minha frente. E eu li essa cena três vezes e em todas elas, eu senti ódio. Não pude perdoar a cena. Não pude entendê-la e aceitá-la... Suportar foi quase impossível...
- Esse livro me foi indicado por uma amiga querida que é completamente apaixonada pelo Ráfaga...rsrs... A Carla, que agora tem um espaço aqui no blog também. Ela falou com muito amor desse mocinho e eu, curiosa como sou, passei o livro na frente de vários porque queria conhecer esse mocinho tão especial e saber o que acontecia na tal cena "importante"...rsrs... E eu comecei a ler o livro... Mas a curiosidade e o medo da tal cena falaram mais alto e, eu, desejando enfrentar de uma vez por todas a cena, interrompi a leitura na página que estava e procurei a cena importante. Como eu já tinha começado a ler o livro e já conhecia um pouco a mocinha, inclusive a admirava bastante, o impacto da cena foi abalador... Eu ainda não conhecia o Ráfaga e creio que foi até bom... Quando li aquilo... Aquela crueldade toda, desejei matar o Ráfaga. Eu chorei muito com a mocinha, quase podia sentir sua dor e aquilo foi horrivel. Eu não podia acreditar no que meus olhos estavam lendo. Como ele pôde???!!!! Como pôde permitir algo como aquilo??? Como pôde fazer aquilo com alguém como a mocinha, uma mulher que o amava e esse amor estava escrito nos seus olhos???!!!! E eu enviei um email para a Carla falando do meu ódio pelo mocinho que ela ama. E eu estava quase certa de que mandaria esse livro direto para a lista de "romances que odiei". Recomecei a leitura, li o momento em que a mocinha sofre sua primeira grande decepção e finalmente comecei a conhecer o Ráfaga. Passei a amá-lo aos poucos, mesmo contra toda minha vontade. Eu não queria amá-lo. Ele machucou minha mocinha querida e eu não podia perdoá-lo por isso. Fui prosseguindo na leitura e cheguei na cena novamente. E embora amasse o mocinho, continuei vendo-a da mesma maneira. Como uma cena bárbara, nojenta e desnecessária. Ainda penso que ele merecia sofrer muito pelo que fez com minha mocinha querida. Pelo que fez com alguém que ele já amava. Não era uma estranha. Era sua mulher, como ele mesmo disse. A mulher com quem ele fazia amor. Aquela que se entregava à ele com amor, apesar de qualquer coisa. A única que foi capaz de chegar onde nenhuma outra chegou: no seu coração... Aquela que fugiu dele apenas por medo de um sentimento que não conhecia e que ela não conseguia controlar. Um sentimento que não permitia mais que ela tivesse controle sobre si própria. Tinha medo dele enxergar o que ela sentia e foi por isso que fugiu. Mas mesmo enquanto cavalgava para longe, ela desejava louca e insensatamente que ele a impedisse, que fosse atrás dela e a levasse de volta... Mas ele fez! Quer dizer, não exatamente. Ele permitiu que fizessem, entende? E eu cheguei a rir um riso debochado quando li essa cena de novo. Desejei mudar um pouquinho essa cena por pura raiva. Ela poderia existir ainda, pois eu queria o sofrimento dele. Só que queria um sofrimento pior. Mais intenso do que ele estava sentindo enquanto via o que havia permitido. Sabe como ficaria essa cena? Não? Eu só alteraria uma coisinha: a pessoa que ele permitiu que fizesse aquilo... Teria que ser ELE!!!! Eu queria que o Ráfaga, aquele cretino, fizesse o que permitiu que fizessem com a mulher que ele amava! A mulher que já havia decidido largar toda sua vida por amá-lo! Alguém que poderia ter um futuro muito diferente, mas que preferiu ficar ao lado dele. Mesmo quando fugiu, ela desejou que ele a encontrasse! Ela queria que ele a levasse de volta, mas não podia imaginar que ele poderia permitir que a punissem daquela forma. Então, como ele a amava e eu realmente acredito no amor dele, eu desejei com todas as minhas forças que o desgraçado fosse obrigado a aplicar o castigo. Não permitir e sim ser ele próprio, entendem? Eu quase posso sentir a dor que ele sentiria se fosse obrigado a fazer isso. Tinha que ter sido! Eu poderia ficar um pouco satisfeita ao saber que ele sentiria a mesma dor da mocinha. Ele sofreu por permitir aquilo, mas não sentiu a mesma dor, pois ele só poderia sentir se fosse ele que tivesse aplicado o castigo. E eu o chamei de covarde não só por permitir aquela barbaridade, mas também por ter recuado, por não ter aplicado o castigo pessoalmente. Por que não fez? Do que tinha medo??? De sofrer mais? Ele merecia o sofrimento! Merecia até sentir o que ela sentiu! Eu juro que sentiria prazer se ele também passasse pelo mesmo.. Como sentiria! E que fosse a mocinha que o punisse!!! Por que ele não aplicou o castigo com as próprias mãos? Será que tinha medo dela odiá-lo para sempre? Tinha medo dela nunca ser capaz de perdoá-lo? E ele não merecia isso? Sinceramente, gente, ele não merecia o amor dela, e ele próprio sempre soube disso. Ela merecia alguém que tivesse coragem suficiente para quebrar qualquer regra pela mulher que amava. Um homem que enfrentaria o castigo por ela. Isso sim seria uma grande prova de amor. O que ele fez me deu nojo, me fez desprezá-lo, odiá-lo de uma forma nauseante, que chegou a fazer com que eu me sentisse mal. Me fez desejar sua morte e que fosse uma morte muito cruel. E vocês devem estar se perguntando como eu consegui perdoá-lo depois de sentir tanto ódio. Vocês devem ter pensado que entenderam errado quando eu escrevi que o amo com todo o meu coração, certo???kkkkkkkkkk... Esperem! Vou chegar lá. Depois eu explico como passei a amar o mocinho...rsrsrs... Nem eu acredito ainda nisso. Enfim... Antes de fazer um resumo da história, de explicar certas coisas e colocar coisas lindas e que nos fazem refletir... ditas pelo próprio casal, eu quis desabafar meu ódio mais uma vez (já desabafei para a Carla por email...rsrs...). Eu o odiei e foi uma coisa inevitável. Acho que não tinha como ser diferente. Eu me envolvo demais com os livros que leio, com cada personagem e ler uma cena como aquela foi uma tortura. Realmente. Eu me senti mal... Senti como se meu coração estivesse sendo rasgado, despedaçado. E só imaginar o que a mocinha sentiu... A dor física e emocional... Mas eu ainda penso que a dor emocional foi muito pior do que a física. Um estranho pode nos machucar. É mentira dizer que não. Mas quando quem machuca é alguém que amamos... a dor é mil vezes pior. É mais do que torturante. É algo que pode, literalmente, acabar com uma pessoa. O amor tem duas faces. A face do prazer e a face da dor... Ele pode destruir. Meu coração se sente aliviado pela mocinha não ter ficado destruída depois do que passou. Vocês ainda não sabem, mas assim como a Tracy (livro Se Houver Amanhã - Sidney Sheldon), a Brigitte (livro Assim Fala o Coração - Johanna Lindsey) e a Tessa (livro Nunca Sem Meu Filho - Rebecca Winters) a Sheila ocupa o primeiro lugar da minha lista de mocinhas preferidas. Então, creio que vocês podem imaginar o quanto qualquer coisa que alguém faça contra ela, pode me afetar. Eu a tenho como filha, irmã, amiga... E aquela cena me abalou muito nas três vezes que a li e eu ainda não consigo tirar a cena da cabeça, mas preciso continuar a resenha...rsrs...
Que tal um pequeno resumo? Bem pequeno, tá? Vou tentar não falar demais...rsrsrs... :D
Um pequeno resumo:
Tudo que ela queria era ser feliz...
Sheila era uma menina de vinte anos que tinha tudo que pudesse desejar. Era filha de pais ricos, mimada desde o nascimento. Tinha orgulho de sua família, de seu dinheiro adquirido através de toda a luta dos seus pais, de sua beleza que era notada por onde ela passava... Tinha orgulho da admiração das outras pessoas, dos homens que caíam aos seus pés e desejavam ser o sortudo que conquistaria o coração dela. Ela se divertia com situações assim, se divertia com os olhares masculinos. Era mimada, mas aquilo nunca fez mal para ninguém e ela sequer desejou isso. Será que era algum crime aproveitar o que tinha? Desfrutar do que Deus e seus pais lhe deram? Não, não é verdade? Ela só queria a felicidade. Não estava cometendo crime algum, mas parece que o destino não pensou igual e planejou para ela um futuro totalmende diferente do que seu coração desejava...
Aos vinte anos, enquanto ainda estava na faculdade, Sheila conheceu um homem diferente de todos aqueles que viviam atrás dela. Ele era lindo, sensual e não a tratava como os outros. Não a bajulava, não a fazia pensar que o mundo girava ao seu redor... Mas a fazia sentir coisas que nenhum outro havia conseguido despertar dentro dela. E Sheila foi atraída por ele, assim como a vítima inocente de um vampiro fica presa e enfeitiçada pelo olhar do caçador... Ele a chamou e ela foi para os seus braços... Embora não tenha tomado o seu sangue, Brad roubou a vida que Sheila havia tido. Por causa dele, do seu feitiço, toda sua vida sofreu uma drástica e dolorosa mudança... Depois dele, nunca mais ela poderia ser a mesma. Sua vida passada era apenas isso... Passado... Ele não permaneceu por muito tempo em seu caminho, mas o suficiente para provocar um grande estrago...
A atração que Sheila sentiu por Brad foi tão grande que ela ficou cega. Completamente cega para os sinais que ele dava, por pequenos que fossem... Ela se deixou levar... E foi realmente levada... Influenciada por ele, pelo amor que ele dizia sentir por ela e as carícias que a alucinavam, ela largou sua vida de princesa e fugiu para se casar com ele. Foi seu erro. Um erro que ela jamais poderia corrigir...
Horas depois do casamento, Brad finalmente mostrou o monstro cruel e ambicioso que era... E Sheila abriu os olhos quando já era muito tarde. Sua noite de núpcias foi um pesadelo e a fez sentir nojo de si própria. Atormentada pela lembrança dolorosa do que Brad lhe havia feito, Sheila não conseguiu pensar numa saída e permitiu que aquele monstro continuasse conduzindo sua vida. Com ele, Sheila saiu de Juárez e seguiu para Acapulco, pensando, quando a raiva começou a dominá-la, numa maneira de acabar com aquele casamento insuportável... E mais uma vez o destino resolveu se meter... Ela queria o fim do casamento? Ele lhe daria isso... Mas não da forma que ela desejava...
Antes de chegar ao seu destino, o carro de Sheila, que estava sendo conduzido por Brad, teve alguns problemas e parou no meio do nada. De repente, a vida de Sheila foi mais uma vez alterada... Vários cavaleiros se aproximaram do carro e a estupidez de Brad o fez ser assassinado. Amedrontada e seguindo seu instinto de sobrevivência, Sheila usou os meios que pôde para convencer aqueles homens a não violentarem-na e depois matarem-na... E ela acreditou que havia conseguido garantir sua sobrevivência... Um resgate... Tudo que eles precisavam pedir era um resgate e teriam todo o dinheiro que pedissem... Eles aceitam, mas ela não sabia em que armadilha havia caído.
O que será que vai acontecer agora? Será que eles realmente a libertarão depois que o resgate for pedido? Será que Ráfaga, o líder do bando, irá libertá-la depois de tê-la em seu poder, em sua cama, em seu coração? Precisam mesmo de uma resposta?
Ao lado de Ráfaga, Sheila descobrirá o que é o verdadeiro amor... O que é se sentir amada... Mas também enfrentará momentos de dor terríveis... Sem jamais saber o que o amanhã lhe reservará. Ela não pode sair dessa prisão. E quanto mais tentar, mais irá sofrer...
Essa é uma história de amor quase doentio, selvagem, muito forte.... Nada é leve... As emoções, os sentimentos são intensos... E depois que começar a lê-la, você não conseguirá parar... Será levada para o mundo de Ráfaga e Sheila, conhecerá seus sentimentos, suas dores, suas angústias, seus medos, paixão, amor, cada segredo... Cada luta... Chorará com eles e também com eles irá sorrir, até mesmo gargalhar... E no final, quando a viagem chegar ao fim, você irá desejar recomeçá-la e jamais poderá esquecer essa história. Sheila e Ráfaga estarão para sempre em seu coração...
- Bem... Eu disse que o resumo seria pequeno, mas... Quase falei demais, certo? Como disse, a resenha terá spoiler, mas não contarei tudo.
- Vocês já conhecem meu motivo para odiar o Ráfaga e não preciso falar mais da tal cena torturante, por isso, agora vou tentar explicar a história, meu amor pela mocinha e pelo Laredo (quem é Laredo??? Alguém especial de quem falarei mais tarde... rsrsrs..) e meus outros sentimentos pelo mocinho, incluindo o amor que ele conseguiu despertar em mim. E sabe? Ele é mesmo impossível!!! Que direito tinha de me fazer amá-lo???? E como ele conseguiu isso, gente???!!! Tenho algumas explicações, mas eu mesma ainda estou chocada por tê-lo perdoado. Dessa vez (como sempre...rsrsrs...) meu coração não quis seguir minhas ordens. Eu disse que não o perdoaria, mas meu coração ignorou totalmente o meu desejo... Preciso ter uma conversa séria com ele... Ele precisa entender que tem que ser meu amigo e não ficar contra mim!kkkkkkkk... Ok, vamos continuar.
- Por que amo a mocinha e ela conseguiu ocupar o primeiro lugar da minha lista de preferidas? (tenho que passar essa lista para o papel e publicar no blog. Me lembrem disso depois.). Que tal um pequeno trecho? :D
" - Juro por Deus - resmungou -, se aquela vaca não parar de gritar comigo, vou enfiar um tamale pela sua garganta abaixo! É melhor dizer ao seu patrão que a mande calar a boca, antes que eu o faça!
- Mau gênio, mau gênio. - brincou Laredo.
- Daqui a uns dois minutos você vai ver direitinho como é meu gênio! - retrucou Sheila."
"Largando-os sobre a mesa, Sheila agarrou a faca pelo cabo.
- Não consigo resolver em quem usar isto. - murmurou.
- Não creio que Lena saiba que não pode confiar em você com uma faca - comentou Laredo, com um sorriso retorcido.
Sheila retribuiu o sorriso, com falsa doçura.
- Pensando melhor, sei exatamente em quem usá-la... no seu patrão implacável. Gostaria de arrancar-lhe fora o coração e tê-lo aqui no prato, ao invés desse pedaço de carne. - A lâmina brilhante pairava acima da carne fibrosa. - Aí, então, poderia cortá-lo em pedacinhos, ou quem sabe seria tão duro que só poderia parti-lo em pedaços."
" - Gracias - Lançou-lhe um sorriso adocicado. - Preferiria cortar o seu coração em fatias."
" - Estou certa de que ele já sabe que o acho um bastardo cruel e desprezível."
" - Não diga! - Sheila arregalou os olhos com falsa inocência e assombro. Fitou Ráfaga, disfarçando a antipatia do olhar com um movimento modesto dos cílios. - Então, não pretendia chamá-lo de bastardo. Estou certa de que seria muito mais exato chamá-lo de filho da puta."
- Bem...rsrsrs... Isso se passa apenas em uma cena. Tem muito mais...rsrs... Ela tem o sangue muito quente apesar de não ser mexicana e nem espanhola (é americana). Não é de guardar o que pensa para não machucar os outros. Ela xinga, morde, bate, grita, chuta.... rsrsrs... Ela agride o mocinho várias vezes e luta contra ele mesmo perdendo sempre... Mas ela não se intimida (mesmo quando está sentindo medo..rsrs...), não abaixa a cabeça, não deixa ninguém derrotá-la. Ela é muito ferida na vida por pessoas pelas quais ela sentia carinho e até amor (no caso do Ráfaga), mas é com a cabeça erguida. No começo do livro ela é enganada pelo Brad, mas não se deixa intimidar... E antes disso, quando os pais dela falam mal do Brad e ele fala mal dos pais dela, Sheila nos dá uma pequena amostra do seu caráter. Ela não se deixou influenciar pelo que ambos os lados pensava. Disse o que pensava e foi atrás do que queria para sua vida. Ela não se dobrou perante a vontade de ninguém. Não terminou com o Brad porque essa era a vontade dos pais e não virou as costas para os pais porque essa era a vontade do Brad. Ela foi com ele, mas não como se estivesse deixando os pais de lado. Ela queria simplesmente o que achava que era melhor para ela. Ela foi atrás do que acreditava. Acreditava no amor dele, acreditava num futuro para os dois e, falando sério, o Brad no início não agiu muito diferente dos mocinhos que conhecemos. Ele era arrogante, machista, possessivo e meio agressivo. Encontramos o mesmo em livros da Lynne Graham, Michelle Reid, Johanna Lindsey, Judith McNaught... Se formos sinceras, vamos admitir que a atitude dele, em livros dessas autoras, não significariam que o fulano não prestava. Ele só mostra mesmo quem é depois que eles se casam. Antes as atitudes dele não mostram muito quem ele é. Só depois... E ele, para mostrar o canalha completo que era, ainda violentou a mulher com quem ele casou por interesse. Sua morte foi fácil demais... Ah, Janet Dailey, você poderia ter pedido minha ajuda na hora de matá-lo. Pode apostar que seria uma morte muito mais dolorosa... ele imploraria para morrer logo...rsrs... Estou rindo, mas falo sério. Ele despertou meus instintos homicidas...rsrsrs... Enfim... E quando a mocinha enfrenta aquela punição, ela nos faz admirá-la muito mais. Mesmo chorando, mesmo sofrendo e tendo vontade de gritar, ela suporta tudo e não se humilha. Não. Ela levanta a cabeça e vai enfrentar o castigo com os próprios pés. Ninguém precisa arrastá-la. E isso me fez chorar ainda mais e desejar uma morte bem cruel para o mocinho! Sabe como ele poderia ter morrido? Querem saber como eu desejei que fosse sua morte depois da cena de tortura??? É melhor não saberem senão vão ligar para uma clínica psiquiátrica e pedir minha internação urgente!kkkkkkkk... Enfim... Ela levantou depois de cada queda e no final ainda mostrou que eu não estava errada por admirá-la. Ela não me decepcionou em nenhum momento. Errou ao casar com o Brad? Sim. Quebrou a cara, mas havia dado ela para bater. Não foi submissa à vontade de ninguém... Não ficou imaginando como algo poderia ter sido se ela tivesse agido. Ela não precisou disso, pois agiu, foi atrás do que queria para si... Sempre... Ela me faz lembrar muito a Brigitte e também minha querida Tracy. A Brigitte enfrentou punições terríveis, mas ela também não se deixou derrotar. Quem leu o livro Assim Fala o Coração sabe do que ela passou, inclusive nas mãos do Rowland que a estuprou e agrediu. Ela sofreu muito (embora não tanto quanto a Sheila), mas lutou o tempo todo. Ela fugia e o Rowland ia atrás dela, chegando a puni-la por sua fuga, mas ela não desistia...rsrs... E a Tracy do livro Se Houver Amanhã que foi violentada na prisão, teve sua mãe assassinada pelos poderosos da máfia, seus sonhos destruídos e seu bebê assassinado, mas não desistiu também. Caiu feio, mas não ficou no chão servindo de tapete para aqueles que queriam derrotá-la. Assim é a Sheila e por isso a admiro. Ela tem força, coragem, determinação e também tem amor e bondade do coração, é claro. Porque somente uma pessoa tão apaixonada, que amava loucamente, não mataria o Ráfaga enquanto ele estivesse dormindo...rsrs... Oportunidade ela teve, principalmente depois que ele passou a confiar nela... E o imbecil foi confiar logo depois da cena de tortura! rsrs... Se fosse eu...kkkkkkkkkkkk... Ele seria apenas lembrança... :D kkkkkkkkkkk.... Enfim... Essa mocinha eu jamais poderei esquecer... Espero ler outros livros com mocinhas tão fortes. São orgulho para nós mulheres! Tudo bem que eu não tenho nada contra mocinhas que só choram e sofrem, sofrem, sofrem (tenho não, é???) caladas, mas prefiro mocinhas que mostrem para esses imbecis qual é o lugar deles: ficar aos nossos pés, fazendo todas as nossas vontades!kkkkkkkkkk... Vamos continuar... Hora de falar bem do Ráfaga!kkkkkkkkkkkkkkkkkk.... Não pude resistir! Foi difícil não rir, pois estou achando essa resenha bem confusa e louca. Grito meu ódio por ele, quase falo como desejaria que ele morresse... e no final das contas, eu acabei apaixonada pelo cretino e vou falar bem dele... Isso não é muito louco? Eu acho... Vai entender... Culpem ele! Ele é o grande arrogante, imbecil que apronta, apronta, parte os nossos corações e depois dá um daqueles sorrisos irresistíveis e diz coisas lindas... E pronto! É perdoado por todos os seus pecados! Ele deveria era ir pro inferno por isso! (Brincadeira! Agora não desejo mais isso não. Ele levaria minha mocinha querida com ele....rsrsrsrs....).
"O vento forte que a vida soprou... Derrubou o ninho de amor. Hoje eu sou um cigano que foge da dor. Um oceano sem navegador... Hoje eu sou um fulano que a sorte marcou... Condenado a ser um sonhador. Hoje eu sou de... ninguém."
- Quem aqui reconheceu a música? Para quem não conhece, é a música Cigano do cantor Alexandre Pires. Por que a coloquei aqui? Simplesmente porque quando o Laredo falou um pouco de quem era o mocinho, eu comecei a prestar mais atenção no Ráfaga e tentei conhecê-lo (embora ele não facilite muito isso). Quem era o Ráfaga? Por que ele se tornou um criminoso, um mercenário que tirava bandidos da cadeia? E essa música me veio à memória... Eu pensei em cigano, em uma alma solitária, perdida, alguém precisando de socorro... Quanto mais eu conhecia o Ráfaga, mais eu conhecia sua solidão e sua dor e esse conhecimento não foi muito agradável. Não foi agradável porque eu me senti mal por ele... Não deveria ser fácil ser sozinho no mundo, não confiar em ninguém, não ter alguém que o abraçasse quando ele precisasse... Alguém que o amasse independente de qualquer coisa, que o aceitasse como ele era. Ele queria amar e ser amado. Ele já não suportava mais aquela vida... Escute essa música, cantada com a emoção do Alexandre Pires e leia o livro... tente conhecer o Ráfaga. Não importa que ele não queira nos revelar muita coisa... Você pode descobrir sozinha. Vai passar a amá-lo sem sequer perceber isso... Quando ver já estará apaixonada. "Um cigano que foge da dor". Acho que todos nós sabemos o que é sofrer e desejar fugir da dor, não é? E quando ele conheceu a mocinha... Viu o quanto ela era linda e corajosa, ele viu também sua única chance de fugir dessa dor que o estava devorando. A dor de ser sozinho e de não poder voltar para a vida que tinha tido... Pois ele teve uma vida, uma família que foi obrigado a deixar no passado... A fingir que esqueceu... A Sheila era sua salvação. Mas ele ainda tentou não tocá-la... Mas não conseguiu...rsrsrs... Alguém aqui já soube o que é não ser de ninguém? Não falo só de um companheiro... Falo de não ser absolutamente de ninguém. Não ter ninguém que se importe com você, que possa te consolar e sentir sua falta. Alguém que choraria por você caso a vida resolvesse te levar ou algo ruim acontecesse. Alguém com quem você pudesse dividir sua dor, quando estivesse sofrendo. Alguém aqui sabe o que é isso? Eu não sei, graças a Deus. E nem gostaria de saber. Mas o Ráfaga sabia. Ele não tinha ninguém. Claro que tinha amigos... Mas não era suficiente... Ele precisava de um amor realmente forte, de alguém para dividir a vida com ele... Pois, todos nós desejamos ter nossa "alma gêmea" ao nosso lado, certo? E além de não ter mais uma família... Ele também não tinha um amor, uma pessoa para amá-lo, abraçá-lo, fazê-lo feliz... Sua vida era tão triste que eu sinto uma dorzinha no coração só de imaginar o quanto ele estava sofrendo. Ele só queria fugir... Fugir daquela solidão, daquela vida vazia... E por isso ele foi egoísta. Quem aqui nunca foi? Sem mentiras! Eu já fui e olha que as pessoas me consideram uma pessoa muito boazinha. Mas uma pessoa boa também não pode ser egoísta? Claro que pode! As vezes queremos tanto algo, precisamos tanto de algo ou alguém, que mesmo sabendo que talvez estejamos querendo demais da pessoa e ela possa sofrer... nós mesmo assim queremos esse alguém do nosso lado. Algo ou alguém... Não faz diferença. Nós as vezes somos egoístas sim, pois somos humanos e ninguém gosta de sofrer. Nem os masoquistas, já que eles tiram prazer do sofrimento! rsrsrs... Enfim... E ele viu a mocinha, a teve sob o seu poder e eles se enfrentaram várias vezes...rsrs... Ele a ouviu xingá-lo várias vezes quando ela pensava que ele não entendia seu idioma...rsrs... Apanhou e a ouviu dizer que gostaria de fazer seu coração em pedacinhos e soube que aquela era a mulher da sua vida...rsrs... Sua salvação. E ele, fugindo de sua dor, possuiu a mocinha, buscou abrigo em seus braços. Ok. Começou como estupro, mas quando vocês lerem a cena verão que a mocinha não estava sofrendo nem um pouco (risos). Ele poderia até ser egoísta, mas não enquanto estava fazendo amor com ela. Carinhoso, apaixonado... Ele não queria só receber. Queria dar também. Seu coração, seu corpo, sua vida à ela. E ele não a tratava mal. Fez suas vontades tantas vezes... Ela era uma prisioneira, mas dava ordens e ele quase sempre as atendia. E depois que ele fez amor com ela pela primeira vez, fez questão de mostrar para todos do seu povoado que ela era dele, que era sua mulher. E eu senti um aperto no peito quando ele fez isso. Não. Eu não considerei arrogância, mas uma necessidade quase infantil de mostrar que não estava mais sozinho. Ai, gente! Ele atingiu meu coração. Me fez amá-lo, pois eu o entendi e já não queria mais sua morte, não...rsrs... Queria que ele vivesse e fosse feliz com a Sheila. Com sua mulher, sua outra metade... Quem ele esperou durante toda a vida. Aquela que poderia salvá-lo de uma vida sem sentido... Enfim... É maldade não desejar se separar de alguém que amamos??? Então ele foi mau. É egoísmo não querer mais sofrer? Não dar a liberdade que era direito da Sheila? Então ele foi egoísta, pois não desejava sofrer de novo... Não podia deixá-la partir, pois isso significaria a ruína dele. Ele precisava dela assim como precisava de ar para respirar. Pode ser uma comparação piegas, mas é verdadeira. Assim como precisava do ar, ele precisava dela. Ele até poderia "viver" sem ela, mas seria uma vida muito pior do que a anterior. Como posso condená-lo por isso? Eu não posso e não sou ninguém para condená-lo. Ele não a maltratava, lhe dava um pouco de liberdade, estava sempre atento às suas necessidades e em nenhum momento a quis ver infeliz. Sofria quando ela sofria e lhe alegrava vê-la sorrir, vê-la feliz... Na primeira vez que fizeram amor, a mocinha não queria e por isso cravou as unhas nas costas dele. De verdade. Causou feridas profundas, pois ela enfiou as unhas com raiva para machucar, mas ele aguentou a dor e não a machucou como uma forma de vingança. Simplesmente a fez limpar as feridas dele no dia seguinte...rsrs...
" - Não podemos voltar ao que já fomos. Um momento que passou não pode ser recuperado. Só um tolo o tentaria."
"- Se tivesse que fazer tudo de novo, ainda faria a mesma escolha?
- Quien sabe? A vida não permite que se volte atrás nos caminhos, nem que se mude de direção. O hoje pode mudar o amanhã, mas não o ontem."
- O livro não nos diz muito do Ráfaga. Creio que a autora gostou de torná-lo um mistério para nós, mas quase nos diz que o Ráfaga foi uma pessoa que acreditava que podia mudar o mundo... Fazer justiça, fazer a diferença, mas alguém não se agradou com a sua decisão... Não fica muito claro como ele foi parar na prisão, mas não acredito que tenha sido exatamente por um crime. E se foi??? Não me interessa, nem todos que cometem erros que levam para a prisão são realmente maus e nem todos que nunca foram para a cadeia são realmente bons, certo? Minha personagem querida, Tracy Whitney, foi presa e condenada por um crime que não cometeu. Depois que saiu da prisão ela passou a cometer crimes, mas é difícil enxergar em outras pessoas a beleza interior que vemos nela. Ela havia sido ferida, traída e condenada. Estava cansada. Que se danasse o mundo, ela só queria a felicidade! Não condeno o mocinho por ele fazer o que fazia. Não mesmo. Vai contra os conceitos "corretos", mas estou sendo sincera. Eu amo esse bandido cretino! rsrsrs... E ele não era mau, gente! Era sim cruel quando tinha que ser. Capaz de matar? Sim. Roubar? Não roubava, ele fazia alguns trabalhos ilegais...rsrs... Mas não roubava! rsrs... Só a mocinha, é claro! Ele a roubou do mundo que ela conhecia e não quis devolvê-la. Teriam que matá-lo primeiro, pois só assim ele a libertaria. E a tal cena? Desnecessária. Cruel. Bárbara. Torturante, como eu já disse. A mocinha havia fugido e quebrado a lei sagrada do povo dele. Tinha que ser punida. Não direi como, mas posso dizer que foi mais do que cruel. Ele fez a lei. Valia para todos. Quando foi atrás da mocinha, ele sabia que ela seria punida quando ele a encontrasse, mas ele não pôde deixá-la partir. Aquilo foi mais forte que ele... E ele atirou contra o cavalo dela, podendo atingi-la também, mas foi num impulso. Ela estava quase alcançando a liberdade e ele não podia suportar aquilo... Não podia viver sem ela, simples assim. E ele atirou.
"- Se houvesse algum outro meio de detê-la, acha que não o teria usado? - rosnou Ráfaga. - Acha que, quando tomei o rifle nas mãos, não tinha consciência de que estava me arriscando a matá-la, ou feri-la seriamente? Acha que não tive vontade de chamar a bala de volta, depois que saiu da arma? - A linha da boca estava severamente estreita. - Não tem importância para mim que o cavalo esteja morto.
Não concluiu dizendo que era importante que ela estivesse viva e incólume."
- Nesse momento eu entendi o que a Carla quis dizer quando falou que sentia compaixão por ele não conseguir deixá-la ir. Que além de amá-lo, sentia compaixão por ele.
Se olharmos para essa cena com lógica, veremos que ele poderia tê-la matado. Ele atirou. Ela estava longe e com o cavalo em movimento. Por pura sorte ele atingiu o cavalo... O que aconteceria se não fosse bem assim? Eu o mandaria pessoalmente para o inferno e eu acho que ele iria de boa vontade, pois desejaria o pior dos sofrimentos. Se a tivesse matado, ele também teria morrido. Se ela de repente morresse, ele conseguiria "sobreviver"... mesmo que sofresse a vida inteira. Mas se ele, com as próprias mãos, a tivesse matado, ele não viveria. Não precisaria que alguém o matasse. Ele se entregaria para a "Justiça" e morreria na prisão, enfrentando os tormentos do quais ele havia fugido num momento de desespero. Eu sei que ele faria isso. Ele se arriscou muito durante essa cena. Muito mesmo. Não arriscou só a vida da mocinha. Arriscou a própria vida e eu também sinto compaixão por ele. É um sentimento também de proteção... Sinto vontade de protegê-lo, até dele próprio. Dá para entender? rsrs.. Acho que não... E aí, ele a leva para casa sabendo que deveria puni-la porque ela desobedeceu a única lei sagrada do seu povo. Ele poderia quebrar essa regra, lei??? Sim. Mas não fez e isso me magoou muito. A Carla justificou o mocinho. Ela passou a amá-lo ainda mais depois dessa cena! É verdade! Ela própria me disse! rsrs... Mas eu não consegui aceitar. Não me importa que ele seja o chefe do bando e tenha que fazer "justiça", não abrir exceção para ninguém. Será que ele era masoquista? Pois dá para vermos que o imbecil, estúpido, tonto também sofreu!!! Ai, meu Deus! Ele viu a mulher que amava enfrentar aquele tormento e não fez nada... (respira fundo, Luna. Você precisa. Acho que precisa de calmantes também.) Como pôde suportar! Meu Deus! É uma cena tão forte, gente! Nunca poderei esquecê-la e nunca aceitarei também a decisão do mocinho de permitir aquilo. Houve um momento que ele não aguentou, sabiam? A tortura só foi interrompida porque ele não aguentou mais. A mocinha resistia e ela não poderia fazer aquilo. Mas continuou fazendo e ele deu um grito. Gritou "Não!". Toda sua dor estava nessas palavras. Tenho que admitir que ele sofreu, embora ache que ele merecia mais por dois motivos: a mocinha o amava e não cometeu nenhum crime de verdade. Fugiu dele por amá-lo e ter medo desse sentimento. E tinha direito a liberdade. O segundo motivo é que o estúpido causou o próprio sofrimento e merecia sofrer por isso...rsrs... É estranho que eu o tenha perdoado depois dessa cena, mas o amor não é muito lógico, certo? A mocinha mesmo disse isso:
"O coração se lembrou de quem ele era, o chefe de um bando de renegados. Mantinha-a presa, usava-a como sua mulher sem se importar com a sua vontade. Mas Sheila sabia de tudo isso. Sabia há bastante tempo, e não fazia diferença. O coração nunca é lógico ou sensato."
- Acho que já falei demais, certo? Só acho? Tenho certeza absoluta! Não sei como vocês tem paciência para ler minhas resenhas...rsrs... Mas vou colocar só alguns trechos, digamos, interessantes... e emocionantes, é claro.
" - Então, o que você quer? - indagou, com selvageria. - Quer que eu a deixe ir embora? É isso? Para voltar para junto dos seus pais e ter o bebê lá com eles? Quer fazer isso e ouvi-lo ser chamado de bastardo? - Ráfaga não deu a Sheila a oportunidade de dar uma única resposta. - Não a deixarei ir embora! Se era isso que esperava, pode tirar a ideia da cabeça. Jamais permitirei que você me deixe... nem a criança que foi concebida do nosso amor. O padre nos casará, e a criança, quando nascer, será batizada por um padre! Vai ser criada aqui nesta casa, neste desfiladeiro, com os irmãos e irmãs que possam nascer depois."
"- Não. - A mão cobriu-lhe os lábios. - Mesmo quando estiver pesada da gravidez, será bonita. - A voz era baixa e rouca, o veludo negro dos seus olhos fitando profundamente os dela. - Lembra-se daquela vez em que tentou fugir, em meio ao temporal, e depois sentou-se diante do fogo, para se aquecer? Fiquei olhando para você, ali, enrolada no cobertor com que a envolvi. A luz do fogo iluminava os seus cabelos, e imaginei-a sentada ali, a barriga quase distendida, esperando um nenê. Naquele momento senti um desejo como nunca sentira antes. Pensei em satisfazê-lo, possuindo-a. Mas possuí-la uma vez era como beber a água do mar. Descobri que tinha que ter mais do que o seu corpo. Queria o seu pensamento, coração e alma. Eu a amo, querida, como jamais amei outra mulher."
"Ráfaga inspirou fundo, um lampejo de dor nos olhos.
- Não tenho o direito de lhe pedir que compartilhe dessa vida comigo. Posso oferecer-lhe tão pouco, e você me dá tanto!
- Só o que quero é o seu amor. Já tive todo o resto. Não significaria coisa alguma sem você. Sei disso. Precisa me acreditar.
- Só sei que não posso deixá-la partir - declarou ele, apertando-a rudemente contra si, enquanto baixava a boca para atender ao convite dos seus lábios."
- E o final da história? Segundo a Carla, é o que até algumas fãs loucas pela história criticam. Mas sabe de uma coisa? Adorei o final! rsrsrs... Eu amei como tudo terminou e olha que só gosto de finais assim nos livros do Sidney Sheldon. Mas tinha que ser como foi... Foi totalmente de acordo, embora inesperado. Não gostei nada de algo que aconteceu antes desse final, mas do final eu gostei muito. Adorei! :D
- E quem é Laredo? Meu futuro marido!kkkkk... Sim, quero me casar com ele! rsrs... Antes de gostar do mocinho eu queria que o Laredo ficasse com a Sheila... Ele é tão maravilhoso! Apesar de fazer tudo que o mocinho mandava, por lealdade, ele se tornou o melhor amigo da mocinha e se importava muito com ela. É alguém que cometeu um erro no passado, mas que não merecia também as torturas que eram aplicadas na prisão e fugiu... Não pôde recomeçar de maneira "legal", mas é muito melhor do que muita gente correta que eu conheço! Ele é um fofo, sem deixar de ser arrogante também...rsrs... E falar com ironia várias vezes... É um amigo leal e que sofre com quem ama. Sofreu com nossa mocinha e foi ferido por ela, para não abandoná-la. Sabe aquele amigo com quem você sempre pode contar? É ele! E tenho certeza que quando o livro dele for traduzido (existe a história dele, segundo a Carla! Mas não tem em português...) ele poderá até magoar a mulher amada, mas será um completo apaixonado, louco por ela... Tenho certeza de que a história dele é muito linda... É uma pena que ele não seja real. Poderia se casar comigo, certo? A vida não é justa...
- Enfim... Como já disse, esse livro foi uma indicação da Carla. Ela falou muito bem desse livro e do seu Ráfaga (que ela está dividindo comigo apesar de eu ainda achá-lo um cretino mesmo que seja um cretino louco de amor... Como posso não querer que ela o divida comigo???? Só se fosse louca! Não rejeito mocinhos apaixonados!). Ela sabe que minha leitura foi muito complicada e que eu odiei muito o mocinho-cretino, mas no fim das contas valeu muito a pena ler essa história. Agradeço muito amiga, pela sua indicação. Valeu sim a pena e eu amei e odiei ler esse livro...rsrs... Sim! As duas coisas, mas leria ele todo de novo (pulando somente a cena de tortura) agora mesmo. E vou fazer isso. Preciso reler algumas cenas engraçadas e outras interessantes... Como as que eles fazem amor (suspiros...).
- O livro recebeu quatro estrelas no skoob. Assim como no caso do livro "Assim Fala o Coração" ele perdeu uma estrela por causa da cena de tortura. Se aquela cena não existisse, o livro com toda certeza receberia as cinco estrelas. É apaixonante! Lindo, intenso e nos marca... Impossível de esquecer... E plagiando minhas próprias palavras:
"Essa é uma história de amor quase doentio, selvagem, muito forte.... Nada é leve... As emoções, os sentimentos são intensos... E depois que começar a lê-la, você não conseguirá parar... Será levada para o mundo de Ráfaga e Sheila, conhecerá seus sentimentos, suas dores, suas angústias, seus medos, paixão, amor, cada segredo... Cada luta... Chorará com eles e também com eles irá sorrir, até mesmo gargalhar... E no final, quando a viagem chegar ao fim, você irá desejar recomeçá-la e jamais poderá esquecer essa história. Sheila e Ráfaga estarão para sempre em seu coração..."
- Recomendo??? Sim! Mas somente se você tiver um coração forte e gostar de histórias bem fortes. Já leu livros da Johanna Lindsey? Sidney Sheldon??? Gostou??!! Então pode ler esse livro. Mas saiba que ele é pesado. Mas apaixonante...rsrs...
UM FELIZ DIA DO AMIGO À TODOS OS LEITORES DO EMOÇÕES À FLOR DA PELE!!!!
E também às amigas mais próximas que conheci através do blog!!! Adoro vocês e desejo que nossa amizade fique cada vez mais forte! :D
Bjs!
Feliz Dia do Amigo, amiga! :)
ResponderExcluirAi, ai... estou até com vontade de reler esse livro.. rsrs
Bjs
Carla
O é simplesmente maravilhoso e valeu a pena que página lida!!! Está altamente recomendado,pois tenho certeza que ninguém ficará indiferente a ele.Amando ou odiando(como é meu caso) o Ráfaga,o que importa é viver essa aventura,essa linda história de amor que nada tem de doce e gentil.É mesmo algo selvagem,cru e arrebatadoramente envolvente.Leiam e se aventurem pelo mundo de Sheila e Ráfaga e tenho certeza que suas emoções terão muito altos e baixos e vai ser uma leitura empolgante.
ResponderExcluirCarla,muito obrigado pela indicação e Lú foi muito bom ler em conjunto consigo e partilharmos as três nossas opiniões.Precisamos fazer isso mais vezes.
bjs
Mónica Ferreira
kkk Precisamos mesmo, Mónica. Foi emocionante. rsrs
ResponderExcluirBjs
Carla
Hummm, vou ler esse. estou procurando um livro para ler... sair um pouco do Sidney Sheldon e da Candace rsrs. Depois comento Luna!
ResponderExcluirE... Aquele livro que vc me enviou por email, ja te mandei oq achei dele!
o Título é Amor Selvagem, mais poderia ser só mesmo O selvagem Steve Morgam! Aii, nao gosto dele nem um pouco e a mocinha me dá náuseas. O livro me da dor de cabeça Luna! Nao leia se vc não leu ainda ...
Bjos rsrs
Olá Jessica!
ResponderExcluirVou ler e responder seu email daqui a pouco!
Espero que você goste do livro A Carícia do Vento! :)
Bjs!
Ao contrário da maioria eu não amo o Rafaga. Inclusive cheguei a sentir ódio e a torcer pelo Laredo. Me perdoe quem pensa que ele sofreu quando a Sheila é chicoteada mas eu senti mais sentimento do Laredo que chora, se revolta, defende ela e pede para ser chicoteado no lugar dela. A Sheila me conquistou nessa cena com a coragem de se levantar e ser chicoteada de novo. Só quando ela caí e o Rafaga pede para ela não se levantar de novo consegui sentir sentimento da parte dele. Mas tive vontade de bater nela quando agiu como se o Rafaga não tivesse feito nada de errado deixando ela se chicoteada. Essa eu não engoli. Ela tinha que ter feito ele penar! Mas ele também conquistou a minha compaixão quando ele descobre que ela está grávida, se desespera quando ela diz que não quer ele e diz que não vai deixar ela partir. A partir daí passei a torcer por eles como casal e desisti do Laredo. Rs rs rs Mas o Laredo me conquistou. Queria muito que ele tivesse uma história só dele. Aposto que seria bem carinhoso e hot.
ResponderExcluirJENTE alguém sabe o nome do livro que conta a história do Laredo ?será que já tem ele traduzido ? Amei "caricia do vento" história emocionante
ResponderExcluirOlá, Leila!
ResponderExcluirO Laredo tem a própria história, mas infelizmente eu não sei qual é o título. :( E acredito que não tenha em português ainda.
Mesmo assim, vou procurar e assim que souber o título te digo. :)
Bjs!
Oi Luna Boa noite obrigado por responder nossa gostaria muiiiiiito de ler a história do Laredo no romance carícia dos ventos confesso q torci para Shirley ficar com ele é também achei q poderia ter um epílogo mais mesmo assim a história e maravilhosa adoro um ogro possessivo ciumento
ResponderExcluirOlá, Leila!
ResponderExcluirAinda não encontrei, mas sigo procurando o livro do Laredo.
kkkkkkkkkkkk... O Laredo foi sempre maravilhoso com a Sheila, mas o Ráfaga foi feito para ela. O Ráfaga é um mocinho muito complexo e por vezes o odiei.rs Mas torci muito por ele e pela Sheila. :)
Bjs!
Oi Luna Boa noite ! Obrigado pela atenção tem razão o Rafaga foi feito pra Sheila e vise versa mais estou curiosa pra ler a história do Laredo parabéns pelo seu blog tem ótimas dicas de romances pra todos os gostos eu particularmente curto os "romances"que os mocinhos são ogros possessivos ciumentos que trata as mocinhas como crianças chegam até a dar palmadas nelas
ResponderExcluirOlá, Leila!
ResponderExcluirDe nada, querida. :)
Me deixa muito feliz saber que você gosta do blog! :D
kkkkkkkkkkkk... Eu prefiro os livros em que eles são menos "ogros".rsrs
Olá, Leila!
ResponderExcluirDesculpa a demora. Na minha busca pelo título do livro que conta a história do Laredo apareceram três opções e todas em inglês.kkkkk... Por isso, demorei um pouco mais. Mas, segundo informações que encontrei num blog, o título do livro é Shifting Calder Wind. Parece que é o 7º da Saga Calder.
Não existe em português. :( Ainda não foi publicado no Brasil, pelo que sei.
Como não entendo praticamente nada de inglês, não posso ter certeza se esse é mesmo o título. Espero que sim.rsrs
Bjs!
Oi Luna Boa noite q Pena não ter em português mais mesmo assim OBRIGADA pela atenção vou procurar e se for a história dele vou pedir a minha nora pra ela"tentar" traduzir ela fala um pouco em inglês pois fiquei fascinada pelo Laredo cheguei até sonhar com ele apesar de gostar dos tipos ogrissimos mais o Laredo e tudo de bom PARABÉNS PELO SEU BLOGUE
ResponderExcluirEstou meio em dúvida se devo ou não ler esse livro pois lendo esse resenha já fiquei com ódio do "mocinho" acabei pegando spoiler do que seria o castigo por ela ter fugido, só quero saber se pelo menos ela dá um gelo nele depois de sofrer o "castigo" ou sei lá faz ele sofrer por isso ou ela é daquelas mocinhas que aceitammo castigo por acharem que estavam erradas e o mocinho é que está certo, pq odeio personagens assim que se diminuem e não têm amor próprio, e que deixam pra lá as maldades do mocinho.
ResponderExcluirOlá, Marileide!
ResponderExcluirEssa história é uma das minhas preferidas, mas é pesada. As cenas são mais cruas, mais brutas, sabe? E não, pelo que consigo recordar (faz muito tempo que li) ela não dá gelo nele. Na verdade eles se entendem rápido depois do "castigo".