Um casamento que acabou de forma amarga. Tanto que anos depois o único laço entre Catherine e Vito era Sandro, o filho de 5 anos. No entanto, o menino não queria viajar para Nápoles para ver o pai. O garoto não acreditava que era amado. E Catherine temia que o provável segundo casamento de Vito, com Marietta, a amante dele desde o tempo que os dois eram casados, fosse a causa disso.
No entanto, para manter a confiança do menino, Vito intimou Catherine a voltar a morar com ele e representar o papel de família feliz...
Só não contava encontrar e enfrentar os golpes da amante furiosa, disposta a tudo para acabar com aquele casamento...
Palavras de uma leitora...
"- Você já está fora da minha vida! - ela exclamou. - Nosso divórcio sairá no fim do mês.
- Um divórcio que você provocou! - ele lembrou. - Já lhe ocorreu que esse pequeno detalhe possa ser a causa do comportamento estranho de Sandro? Ou talvez haja mais alguma coisa. Nesse caso, eu só precisaria ir até a outra ponta desta linha telefônica para descobrir quem está envenenando a mente de meu filho contra mim.
- Está querendo dizer que eu digo a nosso filho que, para você, ele é uma amolação? - ela replicou com esforço.
Sentiu-se tão ofendida com a suspeita, que se ergueu de novo, continuando:
- Se é isso o que pensa, raciocine melhor, Vito. Não sou eu quem está planejando casar outra vez, tão logo o divórcio saia. Nem sou eu quem está prejudicando nosso filho, impondo-lhe uma típica madrasta infernal!
Ela queria não ter dito aquilo. Mas dissera, e agora estava agitada como nunca. Respirava pesadamente, cerrando os dentes com fúria.
- Quem foi o idiota que disse isso? - ele vociferou.
Catherine podia imaginá-lo novamente em pé, quase espumando de raiva.
“É por isso”, ela pensou, “que eu e Vito não podemos nos encontrar. Nossas discussões sempre acabam pegando fogo”.
- É verdade? - ela perguntou.
- Não é da sua conta - ele sibilou.
- Pode apostar que será da minha conta, sim, Vito - ela ameaçou, furiosa. - Vou suspender nosso divórcio, se descobrir que pretende dar a Marietta qualquer poder sobre Sandro.
- Você não tem todo esse poder sobre meus atos - ele rebateu.
- Não? Então, espere para ver! - ela desafiou, desligando o telefone.
- Alguém mais achou graça desse trecho que coloquei acima? rsrs... Eu já reli essa parte mais de cinco vezes e em todas as vezes não consegui deixar de rir. Essa é só uma pequena amostra de como são as brigas entre esses dois. Dizer que são intensas é pouco. Como a Catherine mesmo disse "pegam fogo". rsrs...
- Sei que estou lendo uma série no momento... Mas eu tive que interromper a leitura dela por uns dias, pois estava morrendo de vontade de ler um livro que me irritasse, sabe? Na verdade, queria me aborrecer com algum mocinho, sentir meu sangue esquentar e depois ler uma confissão de amor bela que me fizesse perdoá-lo :D Eu queria basicamente ler um livro que fosse intenso e também estava sentindo muita saudade dos livros da Michelle Reid. Fazia tempo que não lia nada dela e ela foi a primeira autora na qual pensei quando desejei ler um livro com mocinho irritante (não pensei na LG porque há pouco tempo li um livro dela!). Eu esperava desse livro estresse, paixão, brigas, chantagens, vingança... Mas nada foi como eu realmente esperava. O Vito é um completo arrogante (e assumido ainda por cima!), vingativo também, chantagista se necessário, mas... é um amor! Ele não maltratou a mocinha em nenhum momento nem mesmo quando ela lhe disse algo humilhante e que magoaria qualquer pessoa apaixonada. Ouvir aquilo de alguém que amamos é... horrível. Mas em vez de reagir... sacudir a mocinha, beijá-la com fúria... ou até dá um tapa (como alguns mocinhos dessa autora já fizeram!)... ele simplesmente ficou com a expressão angustiada e desviou os olhos dela. Aquele foi castigo mais do que suficiente para a mocinha que ficou arrasada. Ela tentou se desculpar logo em seguida, mas nosso mocinho saiu da casa dela sem dizer nada. Aquilo foi doloroso até para eu que estava lendo... Ela se desculpa depois, pois o que disse era uma grande mentira, mas ele não esquece. Essa é só uma das cenas nas quais o mocinho mostra o quanto a ama e ficou ferido quando ela foi embora, o quanto se magoava com algumas coisas que ela dizia ou fazia. Nosso Vito é muito emotivo, temperamental, apaixonado, romântico também... Ele é perfeito apesar de qualquer imperfeição. Não é um santo. Tem a capacidade de magoar a mocinha também durante as brigas, mas não faz de propósito, não tem aquela obsessão por vingança... Embora quisesse vingança, ele não consegue se vingar. O amor fala mais alto, gente! E que amor, viu! Lindo, lindo e lindo! Eu realmente amei o Vito e esse livro já é inesquecível...
Um pequeno resumo:
Um casamento que supostamente começou pelos motivos errados...
Catherine e Vito haviam se conhecido durante uma festa. Haviam ido com amigos, mas voltaram sozinhos... Naquele mesmo dia, guiados por uma paixão avassaladora, eles fizeram amor. Não conseguiam entender como puderam se deixar levar assim... Tinham acabado de se conhecer, mas era como se se conhecessem a vida inteira. Catherine estava amando pela primeira vez na sua vida e desejava que aquele sonho maravilhoso jamais acabasse.
Um mês depois do início do namoro, Catherine descobriu que estava grávida e Vito resolveu que eles "precisavam" se casar. Ela não se sentia preparada ainda para assumir um relacionamento tão sério, mas se deixou convencer por ele. O amava e apesar do medo de não ser a esposa ideal, ela desejava estar com ele sempre.
Pouco tempo depois do casamento, as brigas começaram... Vito não aceitava a decisão de Catherine de trabalhar. Não queria que sua esposa trabalhasse e a decisão dela de seguir em frente fez as brigas deles se tornarem cada vez mais intensas. A gravidez de Catherine foi muito complicada e ela quase perdeu o filho por causa das brigas entre o casal.
O tempo passou, Sandro nasceu e o casal continuou junto apesar dos problemas. Podiam não se entender fora da cama, mas, pelo menos, quando faziam amor se entendiam perfeitamente bem e isso bastava para ambos... por um tempo.
Além dos problemas de falta de compreensão e confiança entre Catherine e Vito, ainda existia Marietta, uma rival perigosa que estava disposta a fazer qualquer coisa para separar os dois... E ela não perdeu a oportunidade quando essa apareceu.
Catherine estava grávida do segundo filho na época. Por causa das complicações da primeira gravidez, o médico recomendou que o casal não tivesse relações sexuais. E isso dificultou ainda mais a vida já complicada dos dois... Esse era o único elo que eles tinham... a única forma na qual conseguiam demonstrar que se amavam e a frustração causada pela ordem médica, só fez aumentar ainda mais as brigas...
Num determinado dia, eles tiveram uma briga intensa. Ambos estavam irritados e buscavam a compreensão do outro... compreensão essa que não encontraram. Eles gritaram e disseram coisas que não queriam... somente para fazerem as pazes da única forma que sabiam: fazendo amor.
Aquele foi um momento lindo e eles ficaram em paz por um tempo... até Vito começar a sentir desgosto por si mesmo por ter perdido o controle. Em vez de encarar a situação, ele preferiu sair de casa e passar a noite fora...
Profundamente magoada, Catherine começou a passar mal. Sentia que estava perdendo seu filho e tudo que queria era que ele estivesse ao seu lado. Ela ainda ligou para todos os conhecidos possíveis, tentando encontrá-lo... Até que o encontrou: na casa de Marietta.
Naquele dia o inevitável aconteceu. Catherine foi levada para o hospital e perdeu o bebê. Vito foi avisado e se sentindo culpado, foi até o hospital visitá-la. Mas o estrago já estava feito. Além da dor de perder o bebê, Catherine teve que suportar a dor de saber que Vito estava com Marietta, a mulher que ele sabia que ela detestava e que havia sido amante dele, enquanto ela perdia o filho. Tudo isso foi demais para ela, que decidiu que não dava mais para continuar. Não suportava mais as brigas, a dor e nem Marietta. Ao se recuperar o suficiente, ela pegou o filho e avisou ao Vito que estava partindo.
Vito não aceitou o fim do casamento. Ele a amava apesar de tudo. Era verdade que haviam momentos nos quais ele não a suportava, mas não podia sequer imaginar como seria sua vida sem ela. E por isso ele brigou e... ameaçou.
Ao tentar manter Catherine ao seu lado usando de ameaças, Vito acabou complicando ainda mais a própria vida. Além de perder a esposa, também foi proibido pela lei de se aproximar dela. E para ter o direito de ver o filho, ele teve que enfrentar uma batalha judicial, onde jurou que não tentaria tirar o filho de Catherine. Ele suportou a humilhação de ser julgado por um juiz, mas a partir daquele instante ambos não se dirigiram mais a palavra.
Três anos se passam... Sandro, o filho do casal, tem agora cinco anos de idade e Marietta resolveu jogar mais uma vez... Tentando agora afastar o filho do pai. O menino passa a ter problemas na escola e ter um comportamento agressivo chegando ao ponto de não desejar mais ver o pai. E é através desse problema que o casal encontra uma desculpa para se encontrar...
Como será que eles conseguirão resolver os problemas? Será que apesar de toda mágoa e da dor terrível que ainda pesa no coração de ambos... eles conseguirão uma segunda chance? Ou o divórcio é inevitável? Bem... se a distância serviu para algo, foi para mostrar ao casal que se viver junto é difícil, separado é muito pior... E Vito não está disposto a jogar fora a oportunidade de recuperar Catherine. Ele está disposto a mudar e fazer qualquer coisa para não perdê-la novamente... Ele a ama e quer de volta sua esposa de temperamento quente... Quer as brigas de volta se necessário... Mas, mais do que tudo, quer o seu amor de volta...
- Quem acompanha meu blog sabe que eu adoro livrinhos com casamento em crise. Simplesmente amo esse tema... É lindo ver um casamento que tinha tudo para acabar de vez, ser restaurado... Ver o casal ter uma segunda chance. E eu torci muito por esses dois. Estava claro que eles se amavam e só precisavam de uma coisa: confiança. O principal problema foi a falta de confiança... Era por isso que brigavam. Apesar de se amarem não se achavam o suficiente para o outro, entendem? Eram inseguros. O Vito é todo arrogância, mas no fundo tinha muito medo da Catherine começar a trabalhar e conhecer outra pessoa... Alguém que ela julgasse melhor do que ele e resolvesse deixá-lo. E ela temia a mesma coisa. Como achava que ele só havia decidido se casar com ela por causa do bebê, morria de medo da Marietta conseguir recuperá-lo... E em vez de dizerem o que sentiam, eles se escondiam atrás das brigas. Brigavam tanto e nem sabiam como as brigas começavam... esqueciam os motivos. Só queriam que um notasse o outro...rsrs... Achei eles muito fofos! Deu uma vontade de dar uma surra na Marietta, tirá-la do caminho e ter uma conversa séria com esses dois teimosos. A Marietta era uma cobra. Muito perigosa mesmo, mas não foi ela que causou a separação. Foram eles mesmos. Os dois. Tudo bem que eu julgo que o Vito foi mais culpado, mas a Catherine também teve sua parcela de culpa.
- Não acho a Cathy covarde por ter fugido. Ao me imaginar no lugar dela, creio que eu teria feito a mesma coisa. Ela havia perdido o bebê. Por causa de mais uma briga, de mais uma atitude impensada do Vito, ela havia perdido o filho que já amava. E ok. Ela podia superar isso... se ele estivesse ao lado dela. Seria difícil se ele não estivesse, mas ela também poderia superar depois de um tempo... se ele apenas tivesse dormido fora. Na casa de um amigo. Mas não. Ele passou a noite na casa de uma ex-amante. De uma mulher que ainda o queria e que havia mostrado quem realmente era para a Catherine. E aí temos mais um motivo para brigas: o Vito defendia a outra e não acreditava quando a Cathy dizia que ela não prestava. Para ele, Marietta era uma santa. E as mágoas só aumentavam... Enfim... Essa separação foi muito necessária para eles reverem suas prioridades. O que era mais importante para o Vito? A amizade antiga que tinha com a Marietta ou sua esposa? Podia ser obsessão da parte da Cathy, como ele queria acreditar. Mesmo que fosse. Ele tinha que ter se afastado da Marietta. Mas ele não fez isso! Manteve contato direto com a cobra o tempo todo. Trabalhava ao lado dela, a defendia! Ficava contra a esposa para defender a outra! Eu não teria suportado também. Ele podia até manter a relação profissional que tinha com a outra, mas tinha que ter sido mais distante com ela. Colocar limites. Mas ele permitia que a Marietta entrasse na casa do casal, que jantasse com eles e usava a desculpa de que ela era afilhada da mãe dele. Mas se ele quisesse realmente afastar a outra teria conversado com a mãe e explicado que a presença da cobra estava causando problemas para o casal. A Luísa teria entendido perfeitamente, tenho certeza disso. Mas a arrogância dele não permitia isso. Era orgulhoso e não queria ceder. A Catherine é quem devia ceder, na opinião dele. Ela estava paranóica, como ele dizia. Tinha que parar com a implicância e blá, blá, blá. O resultado da teimosia dele foi a separação. Sofreu uma dor desnecessária. Que poderia ter evitado.
E a Cathy? Como disse, também foi culpada, pois deixou a Marietta invadir a vida deles como se tivesse todo o direito. Eu entendo que ela era insegura, mas nunca deveria ter deixado aquela víbora perceber sua fraqueza. Se a Marietta dizia uma coisa, ela acreditava e começava a brigar com o marido... deixava aquela mulherzinha maldita plantar a semente da discórdia entre eles. Era como se ela tivesse dado permissão para a maldita destruir seu casamento.... E como disse, apesar de eu odiar profundamente a cobra maldita da Marietta, não a considero responsável pela separação. Culpo o casal. Mas tenho algo para agradecer à Marietta...rsrsrs... Tão inteligente... Experiente... e fez uma jogada completamente imbecil. Ao tentar afastar o Sandro do pai... ao dizer aquelas coisas cruéis para um menino de cinco anos ela se esqueceu de um detalhe: criança dessa idade não costuma esconder as coisas dos pais por muito tempo. E, embora o Vito pudesse não acreditar no que o menino disse, a Cathy acreditou... E uma mãe é capaz de fazer qualquer coisa por um filho. Mexer com a Cathy e fazê-la fugir foi muito fácil... Mas ela foi uma completa idiota ao pensar que a Catherine não defenderia o filho. Ela pôde ser fraca e não ter conseguido proteger a si mesma... Mas jamais permitiria que alguém magoasse seu filho. E isso foi um tiro no pé por parte da Marietta. Em vez de ficar com o caminho livre... ela aproximou o Vito da Cathy novamente...rsrs... Ambos amavam muito o filho. Era o único laço que ainda os unia...rsrs... Parabéns para a Marietta! E meus sinceros agradecimentos. Acho que só por isso posso perdoá-la...rsrs... :D
- Como sabem, o casal não começou o casamento muito bem. Embora tenham dito que estavam se casando por causa da gravidez de Cathy, o motivo era outro: amor. Mas um estava esperando o outro dizer isso para depois confessar seus sentimentos também...rsrs... O Vito esperava a declaração de amor da Cathy e ela esperava o mesmo dele!kkkk... Achei isso tão fofo... Enfim... Com o passar do tempo a insegurança tomou conta do relacionamento, pois não havia confiança. Não sabiam o que um sentia pelo outro. Sabiam o que sentiam dentro de si... mas não o que o outro sentia. Como se não bastasse isso, a Cathy decidiu que tinha que trabalhar, pois tinha sido criada só pelo pai (a mãe morreu no parto) e com ele aprendeu a ser uma mulher independente. Ela queria ter um lugar fora do casamento também. Mas o Vito simplesmente não aceitou. Não procurou entender seus motivos (isso me lembra do livro De Volta Para Casa) e simplesmente tentou impor sua autoridade e fazê-la voltar atrás. Até posso imaginar como foi essa briga. Quase consigo ouvir os gritos furiosos de ambos daqui (acompanhei algumas brigas deles e por isso sei como são... muito violentas). Ele queria que ela aceitasse sua vontade e ela jamais se submeteria assim. Se ele tivesse tido mais tato, ela poderia até ter adiado a decisão de continuar trabalhando (é só um talvez, tá? Não tenho tanta certeza), mas como ele agiu com autoridade e tentou fazê-la desistir de uma forma nada adequada, ela seguiu em frente. E mais brigas começaram... Enfim... Sobre os problemas com a rival vocês já sabem... E a perda do bebê também... Algo presente durante boa parte do livro. Nenhum dos dois superou. A morte do filho foi terrível para ambos e eles se ressentiam também por não terem tido apoio um do outro. Quando eles falam sobre essa criança, dá vontade de chorar, pois dá para perceber que eles ainda sofrem muito. E nossa mocinha menciona o filho morto mais de uma vez... E isso me faz lembrar de algo: a terceira gravidez da Cathy. Essa gravidez ocorre depois do reencontro, quando o Vito a chantageia para ela voltar para ele pro "bem do filho" (tá legal. Até parece que eu acredito nisso...rsrs... Esses dois teimosos só precisavam de uma desculpa para voltarem. Algo que não abalasse o orgulho deles). Ele havia insinuado que se ela não voltasse para ele, nosso mocinho se casaria com a cobra maldita. Cathy usou a desculpa de não querer magoar o filho e por isso aceitou (rapidamente...rsrs...). E o Vito além de usar a desculpa de ser o melhor para o filho também disse que era por vingança... Para recuperar seu orgulho. Enfim... essa gravidez da Cathy provocou pânico no casal. Não porque eles não queriam outro filho. Na verdade, até queriam. O problema... era grave. Ao perderem o segundo filho, Cathy e Vito receberam o seguinte aviso: uma terceira gravidez poderia decretar a sentença de morte da Cathy. Ou seja, ela tinha cinquenta por cento de chances de morrer ao dar à luz. Quando ela esqueceu de tomar a pílula no dia que fizeram amor de novo depois de voltarem, entrou em pânico. O Vito ficou ainda mais desesperado. É claro que ela poderia não ter engravidado, mas como eles não tinham muita sorte, era melhor não arriscar. Aí, o Vito toma a decisão de que a Cathy tem que tomar a pílula do dia seguinte. Ela não aceita essa decisão. Mas ele usa um argumento que a abala: "o Sandro precisa da mãe, Catherine". Ele compra o remédio para ela tomar... Essa cena foi muito forte para mim. Não o fato dela ter que tomar o remédio ou de estar provocando um aborto... Mas o modo como o Vito agiu. Nossa! Aquilo era amor. Nossa mocinha ficou tão abalada... que só imaginar o estado dela era de partir o coração. Ela fica meio que fora do mundo, entendem? Aí, eles vão para casa e jantam com a mãe dele... Mas antes do jantar terminar, a Cathy se retira e vai para o quarto querendo se desligar de tudo. Esquecer de tudo. Mas aí vem a cena que me tocou profundamente:
"Quando conseguiu realizar seu desejo de acomodar-se sob o lençol, Catherine desligou-se de tudo.
Estava completamente entregue a abençoado esquecimento, quando braços fortes a envolveram, trazendo-a de volta à consciência.
- Não - ela respondeu automaticamente.
- Fique quieta - Vito sussurrou, puxando-a para si num terno abraço. - Pode querer fingir que eu não existo, mas existo e estou aqui!
- Enquanto sua amante está do outro lado do mundo - Catherine provocou.
- Marietta é obsessão sua, não minha - ele respondeu. - Mas já que decidiu trazê-la para a cama conosco, devo lembrá-la que você está aqui para substituí-la! Pare de me evitar, Catherine!
Ela apenas suspirou.
- Talvez você goste de pensar que e a única pessoa infeliz nesta cama - ele prosseguiu - , mas não é. Eu preciso abraçá-la, tanto quanto você precisa de meu abraço!"
- Apesar da parte na qual ele menciona a Marietta (porque ela mencionou para atingi-lo), a cena é muito linda. Ele é sensível. Poderia ter deixado ela sofrer sozinha, mas apesar do modo agressivo como ela estava agindo (antes ela chegou a empurrá-lo e bater a porta na cara dele), ele foi até o quarto para oferecer consolo. A abraçou mostrando que ela não estava enfrentando aquilo sozinha. Como posso não amá-lo? Ele é perfeito!
- Já falei demais, não? Estou tentando falar o menos possível sobre o reencontro. Já disse que foi graças a idiotice da Marietta que disse algo cruel para o filho do casal. Também falei que cada um escolheu as desculpas que mais lhes agradava. Mas quero que vocês acompanhem passo à passo a segunda chance deles. O modo como conseguem se entender. Vale a pena acompanhar isso. E por isso paro de falar sobre o reencontro. :)
- Voltando ao passado do casal... É surpreendente para mim ver uma mocinha tão determinada como a Cathy. O Vittorio procurou problemas quando resolveu se casar com ela. Se ele queria uma esposa obediente e submissa, escolheu muito mal. Lembram que eu mencionei ameaças e Justiça? rsrs... Nosso amado e teimoso mocinho, no auge de uma briga, ameaçou a mocinha. Acredito que foi ameaça de agressão (o livro não diz), pois quando se reencontram, ele segura o braço dela para não deixá-la sair do local e ela manda ele soltá-la. Aí, de modo sarcástico, ele fala que não é espancador de mulheres. E a Cathy diz que isso é irónico levando-se em conta que ele a ameaçou. Bem... a ameaça foi feita e acredito que ele pensava que isso seria suficiente para ela recuar...rsrs... Mas ela fez isso??!! Claro que não. Se ele queria jogar sujo, ela também poderia e envolveu a lei nessa história! rsrs... Como eu senti pena dele, gente! Só de imaginar a humilhação que ele sofreu sinto vontade de consolá-lo! rsrs... Coitadinho! Não pretendia cumprir ameaça alguma. Foi tudo da boca para fora. Mas nossa mocinha tinha conhecimento no meio jurídico (o pai dela foi um advogado importante e tinha advogados amigos muito poderosos), entrou em contato com os advogados que conhecia... e nenhum dinheiro do mocinho foi capaz de salvá-lo de um processo. Ele foi proibido de se aproximar da mocinha e teve que esperar um ano, para o juiz permitir que ele levasse o menino para a Itália durante as visitas. Isso deve ter sido muito humilhante, não? rsrs... Quem mandou ele falar sem pensar? Teria sido melhor ficar de boca fechada. Nossa mocinha tem o sangue quente demais...
- Enfim... É isso. Se você busca um livro intenso, romântico, com muita paixão, tem que ler esse livro. No início da resenha, disse que não encontrei realmente o que buscava. Não me irritei, não...rsrs... Ao contrário. Me diverti muito com as brigas dos dois, pois dava para perceber que eles se amavam e nenhum buscava realmente magoar o outro. Tudo que eles queriam era a certeza de que eram amados um pelo outro. Vê-los brigando me divertiu. Consegui relaxar e meu dia foi muito melhor depois que terminei de lê-lo. É aquele tipo de livro que nos deixa feliz. Faz a gente sorrir, suspirar e sonhar acordada. É maravilhoso. A autora criou uma trama excelente, desenvolveu a história muito bem e seus personagens ainda por cima são marcantes. Tem personalidade. Assim como no caso da minha autora preferida, a Michelle Reid pode até fazer histórias muito parecidas, mas ela sabe torná-las simplesmente únicas. Adorei esse livro e com certeza ele faz parte dos meus preferidos. E recomendo sim!
- Esse livro foi uma indicação da Mónica, no ano passado. Demorei bastante para lê-lo, mas finalmente lembrei da existência dele. E valeu muito a pena lê-lo. Obrigada, Mónica! Simplesmente amei esse livro, essa história preciosa de amor!
- Ainda não sei se volto a ler a série "Vampiros" agora ou se leio outro Michelle Reid...rsrs... Depois de ler um livro assim, deu ainda mais vontade de continuar lendo seus livros. :)
Bjs e até a próxima!
P.S.: Como eu pude esquecer?????!!!!!!!!! Existe uma cena imperdível nesse livro. Acham que a Marietta se dá bem? Como será que o Vito descobre que ela não é a santa que aparenta ser? Não direi como é, claro, mas posso dizer que a cena parece tirada de uma novela. Maravilhosa! Eu a li bem devagar, lentamente, apreciando cada palavra. Adorei a cena. Ela ficou sem chão. Sabia que estava arruinada. De tanto querer destruir o casal, cometeu outra falha. Não a julgo nada inteligente. Foi é muito tonta! Nem sabe ser uma rival direito! :)
Oi, esse é um dos meus livros favoritos da Michelle, Vitto é muito mandão e eu adorooooooo, ralei mas consegui comprar um exemplar no sebo e não troco de jeito nenhum.
ResponderExcluirBjos
Eu amo histórias assim que os personagens já tiveram uma relação e por alguma razão tiveram que se separar.
ResponderExcluirO livro fica melhor ainda quando têm filhos ...Você já me indicou um que simplesmente amei, em breve vou postar no blog.
Beijos
Olá Solange! Olá Lulu!
ResponderExcluirSol, ele é mesmo muito mandão e... apaixonante! O livro tbm já é um dos meus favoritos, creio que se igualando ao livro "A Falta Que Você Faz".
Lu, não lembro qual foi que eu te indiquei, mas fico muito feliz por você ter gostado! :) E concordo com você, os livros ficam melhor quando o casal tem filhos, seja do próprio casal ou que os ligue de alguma forma. E reencontros são quase sempre perfeitos. Tbm é um tema que amo. Para completar, seria ótimo se tivesse amnésia...rsrs...
Bjs!
Ca-ra-caaaa!!!!! Que resenha ma-ra-vi-lho-sa!!!!
ResponderExcluirSinto como se já estivesse íntima dos personagens. Geralmente não gosto de livro onde eles já tenham ficados juntos (pior ainda: casados) e depois ficam um período grande separados. É que sou muito impaciente, hehe.
Mas confesso que esse aí me deixou coçando de curiosidade. Deve ser um livro excelente!!!!
Parabéns pela resenha. Arrebentou!!!!
Olá Suelen!
ResponderExcluirMuito obrigada! Fico muito feliz por ter gostado e mais ainda por vc já se sentir íntima dos personagens. :)
Eu sou apaixonada pelos livros nos quais os personagens já são casados. Amo quando eles se entendem...rsrs... Esse livro é realmente ótimo. Dizer que ele é maravilhoso ainda é pouco. Creio que você vai gostar muito dele. :)
Bjs!
Adorei esse livro, acabei de ler, é dá para ver que é conversando que a gente se entende.
ResponderExcluirMARAVILHOSO. Acho que é um dos melhores da Michelle Reid. O Livro quando é bom mesmo ele suscita vários sentimentos contraditórios no leitor, foi o que aconteceu comigo, fui da raiva à admiração. Não achei Catherine insegura, nem imatura, ela teve todos os motivos pra desconfiar. E aí entra o que digo sempre desses romances, os mocinhos “teimam” em manter amizade com as ex-amantes e próximas das esposas, achando que está tudo bem. Eu acredito que nem uma esposa com sangue nas veias aceitaria de boa o marido pra cima e pra baixo com a sirigaita com quem ele já transou, e pior ainda, um marido que esconde esse fato da esposa, sempre ficaria o medo de rolar um flashback entre os dois, claro! Vito não gostou de ver Marcus perto da esposa achando que ele tinha sido amante dela!
ResponderExcluirE hoje estou malvada vou jogar toda a responsabilidade no Vito. As coisas desandaram graças à arrogância e orgulho dele, omitiu coisas importantes a sua esposa, a arrogância por si só causa cegueira e ele não viu o que acontecia debaixo de seu nariz. Não tem nem como ficar com raiva da Marietta, pois Vito tinha alguma culpa no caso sim, podia não gostar dela, mas poderia ter acabado de forma mais inteligente, principalmente porque Marietta era uma pessoa íntima de sua família e não uma qualquer que ele pegou na rua. Portanto, se ele tivesse sido sincero desde o início, teria evitado 03 anos de sofrimento ao casal e ao filho também! Mas, o reconhecimento e a humildade de Vito no final foi o mais importante!
ResponderExcluirOlá, Beatriz!
ResponderExcluirEntendo perfeitamente os seus sentimentos pela história! É bem assim mesmo!rsrs A Michelle Reid arrasou neste livro!
Também detesto essa mania dos mocinhos de serem próximos das ex-amantes. Me irrita, me tira do sério isso!
kkkkkkk... Não concordo completamente, pois também considero a mocinha culpada pela separação. Mas não há dúvidas de que o Vito foi o maior responsável. Mas ele é um mocinho maravilhoso apesar de qualquer defeito!rsrsrs...
Bjs!
Olá, adorei sua resenha, também adoro livros com esse tema: casamento em crise, traição, arrependimentos e perdão, gostaria de dicas de mais livros assim, obrigada.
ResponderExcluirOlá, Izabel!
ResponderExcluirMuito obrigada! :)
Lembro de alguns livros sobre esses temas. Não gosto muito do tema traição, mas casamento em crise é um dos meus preferidos!
De Repente, Pai - Michelle Reid
Esposa Decidida - Lynne Graham
Renascer do Amor - Michelle Reid (lindo e triste)
A Casa das Máscaras - Candace Camp
A Esposa Virgem - Deborah Simmons
Voltar a Viver - Sandra Marton
Três Pequenos Milagres - Rebecca Winters
De Volta para Casa - Marcia Evanick
O Retrato de Sarah - Lynne Graham