Antônio Rocha considerava Sophie Cunningham uma desleixada. Ela estava criando sua sobrinha bebê e órfã, num trailer! Entretanto, do que Antonio gostava é que, embora Sophie não fosse uma dama, tinha muito amor para dar. Logo Antonio se sente atraído por Sophie e planeja como pôr em prática essa paixão: um casamento arranjado de acordo com seus propósitos.
Palavras de uma leitora...
-Tenho um teste amanhã e mil e uma coisas para fazer. Está bem! Não vou exagerar. Não são mil e uma coisas. Mas, do mesmo jeito, tenho muita coisa para fazer.
Por isso, mais uma vez, terei que fazer a resenha correndo. Mas acho, não tenho certeza ainda, que a partir da semana que vem estarei menos ocupada. É esperar para ver.
- A Lynne Graham tem uma séria mania de nos fazer odiar o mocinho do início até boa parte da história e depois, o transformar num perfeito "anjinho". E claro, nessa história não foi diferente. Mas, pelo menos, o mocinho não é do tipo imperdoável. Sabe por quê? rsrsrs... Ele não é grego nem italiano. É um esnobe espanhol, porém, "honrado" espanhol.
Vamos ao "um pequeno resumo"!
Um pequeno resumo:
Sophie teve uma infância, no mínimo, traumatizante. Desde novinha soube que não foi uma filha desejada e muito menos, amada. Sua mãe, Isabel, era uma mulher casada que teve um affair com o pai de Sophie e depois de seu nascimento, voltou para o marido e esqueceu que Sophie existia. Seu pai só ficou com ela porque sua mãe o pagou por isso. Senão, no mínimo, ela iria para a adoção.
Sophie foi muito rejeitada quando criança e não recebeu o amor de ninguém. Queria ser amada, mas não teve esse desejo realizado. Como se não bastasse, teve leucemia ainda na infância e teve que lutar contra a morte. Venceu a doença, mas pagou um alto preço por isso: tornou-se estéril. Perdeu a capacidade de ser mãe.
Sophie cresceu insegura e tímida sempre temendo uma rejeição e sabendo que não suportaria mais ser rejeitada por alguém.
Sua felicidade chegou quando sua irmã mais velha (filha de sua mãe com o marido) foi procurar por ela. Belinda a tratou com carinho e amor e Sophie se sentiu muito feliz com essa demonstração de carinho que ela nunca havia recebido antes. Mas Belinda era de classe média alta, enquanto Sophie era pobre e por isso elas eram profundamente diferentes. Belinda, apesar de ser carinhosa, era um pouco esnobe e temia muito que Sophie a envergonhasse na frente de alguém... Mas apesar de ser esnobe e querer esconder qualquer "defeito" familiar dos outros, ela chama Sophie para ser sua madrinha de casamento. Belinda estava para casar com Pablo Rocha, o irmão mais novo do marquês Antônio Rocha e a cerimônia iria se realizar na Espanha.
Na Espanha, Sophie conheceu e se apaixonou perdidamente por Antônio. Mas Antônio era um marquês e ela não passava de uma faxineira inglesa. Mas Antônio a trata com educação (durante um curto prazo de tempo), carinho e parece se interessar por ela. Sophie fica nas nuvens. Era muito bom ser tratada com tanta atenção... Mas ela não tinha ideia de que iria sofrer a mais dolorosa rejeição...
Um dia depois do casamento de sua irmã com Pablo, Antônio interpretou de sua maneira maldosa uma cena entre Sophie e seu irmão emprestado. Ele não quis ouvi-la e a chamou inclusive de vagabunda. Sophie foi profundamente ferida por essa rejeição e ainda tentou entrar em contato com Antônio, mas ele a cortou de sua vida.
Sophie foi embora, sozinha e ainda mais machucada e decide que nunca mais irá voltar a ver aquele homem cruel, mas o destino não aprova sua decisão...
Quase três anos depois, Belinda já estava separada do desgraçado do marido e tinha dado à luz uma menina. Sophie criou a sobrinha como se fosse sua própria filha e lhe deu todo seu amor. Belinda não viveu muito tempo após o nascimento da filha: seis meses e algumas semanas depois, ela faleceu vítima de uma pneumonia.
Sophie viu na sobrinha a força para superar essa perda e continuou a trabalhar dia e noite durante os sete dias da semana para poder dar para a menina o que ela não teve... Mas seu mundinho organizado e fechado vai sofrer um grande abalo.
Belinda havia feito um testamento no qual nomeava Sophie e Antônio como tutores da filha e por esse motivo, Antônio foi até Londres para buscar a sobrinha para viver com ele... Sophie não tem nada, nenhum recurso para lutar pela criança, pois, embora tenha sido nomeada como tutora, não tem casa própria nem nada que assegure uma vida confortável para a sobrinha. Já Antônio tinha um título, dinheiro e poder...
Por esse motivo, Sophie não teve escolha, senão, aceitar o "pedido"(ordem) de casamento de Antônio... Mas será que ela conseguirá ser feliz ao lado de um homem tão insensível e diferente dela? Ao lado de alguém que destruiu seu coração no passado?
-Antônio é um esnobe. Tive vontade de derrubá-lo daquele pedestal durante um bom tempo. Ele se achava o ser mais importante do mundo e decidi que Sophie era boa demais para passar a vida inteira ao lado de alguém assim. Teve momentos que me perguntei se ele foi feito de gelo... Isso explicaria seu comportamento tão frio. Sabe os robôs que não tem emoção nenhuma? Ele era assim... Me irritou muito durante um bom tempo. Aquela arrogância e superioridade esmagou a Sophie inúmeras vezes... Embora ele tenha virado gente (só depois de quase matar a garota com umas palavras impensadas e mais afiadas do que uma faca) eu ainda achei que a Sophie merecia alguém melhor.
-No "um pequeno resumo" coloquei a Sophie como uma pobre coitada, não é? Mas ela é mesmo, gente! Dá vontade de colocá-la num lugar seguro onde ninguém pudesse feri-la. Desperta os instintos maternais de muitas mulheres. Eu a vi como uma garotinha durante muito tempo.... Uma criança que precisa da proteção da mãe, proteção essa que ela não teve. Sophie tem um jeito menina de ser, rindo sempre, agindo de uma maneira tão única e contagiante que ficou mais famosa do que o marido...rsrsrs... Até a imprensa passou a idolatrá-la e nunca falavam mal dela em alguma reportagem. Dava vontade de matar o Antônio quando ele a fazia sofrer. Mesmo depois dos dois fazerem amor, eu ainda continuei vendo-a como uma menina. Sophie é daquele tipo de gente que precisa de proteção a vida inteira, senão não vive por muito tempo.
-Perdoei o Antônio por sua maldade porque ele se arrependeu de verdade por tê-la ferido muito ao falar com tanta maldade da infertilidade dela. Foi um golpe muito cruel e eu fiquei chocada e imaginando várias formas de torturá-lo por isso, mas depois, ele se arrependeu muito. Basta vocês lerem o que ele viu no rosto dela para saberem o porquê. Ele não queria feri-la. Ele estava revoltado por algo que descobriu e suspeitou (mais uma vez) da Sophie. Quando Sophie se recupera do golpe decide deixá-lo, ele fica desesperado e confessa que a ama. Pede perdão e a aceita mesmo que ela não possa ter filhos. Ele não se importa com o fato de nunca poder ser pai de seus próprios filhos. Ele queria só ela e passa a tratá-la como ela realmente merece.
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