Muita paixão, amor e sensualidade em mais uma maravilhosa história de Helem Bianchin...
Kayla desistiu do casamento com o bilionário Duardo Alvarez 72 horas depois da cerimônia. Mas agora, circunstâncias desesperadoras a forçam a iníplorar pela ajuda do ex-marido. O preço de Duardo é alto: casar-se com ele novamente ou nada feito. Resta apenas uma saída para Kayla: ser a esposa perfeita durante o dia e a amante de Duardo à noite. Para sua surpresa, ela descobre que o casamento “imposto” ainda pode ser apaixonante…
Palavras de uma leitora...
Quando li a contracapa pensei logo que me aborreceria seriamente com o mocinho... Aliás, se Kayla havia se separado dele em tão pouco tempo, certamente era porque ele havia feito algo de muito errado. Mas logo no início da história descobri o quanto ele foi injustiçado e sofreu por amá-la.
Kayla sempre amou muito sua família e a morte súbita de sua mãe a fez desistir de Duardo. Seu pai havia a acusado pela morte da mãe, dizendo que seu casamento com Duardo a havia matado. Duardo pediu que ela escolhesse entre ele e a família e ela ficou com a segunda opção, lhe entregando a aliança de casamento (que ele guardou com todo carinho, só esperando o momento que a teria de volta). Benjamin, pai de Kayla, caiu na falência e não suportando, cometeu suicídio... Deixando Kayla e o irmão Jacob sozinhos para resolverem seus problemas... Três anos se passaram e muitas dívidas se acumularam e além disso, Jacob estava sob ameaça de morte por dívidas em um cassino. É quando Kayla tem que recorrer ao único que poderia ajudá-la: seu ex-marido, Duardo Alvarez. Ele aceita ajudá-la (sem zombar de sua situação ou humilhá-la com várias ofensas), mas em troca ela teria que voltar a ser sua esposa.
Pensei que ele a trataria como uma amante, exigindo coisas, humilhando... Estava preparada para ler esse tipo de coisa... Mas tudo foi tão romântico, cheio de paixão... Ele a tratava com tanto carinho que deu vontade de chorar. A única vez que me assustei foi no seguinte momento:
"[...] — Subo num segundo.
A voz dele tinha algo que ela não se importou em definir.
— Não se apresse. Preciso me preparar para meu papel noturno — murmurou ela sem pensar.
— Kayla. — Uma única palavra, entretanto continha um aviso sério.
Ela não parou ou se virou, e segundos depois, assustou-se quando mãos fortes lhe agarraram a cintura e ergueram seu corpo sobre um ombro másculo.
— Ponha-me no chão! [...]
— Vamos esclarecer algo. — A voz de Duardo era calma, e era óbvio que estava contendo a raiva.
— Você fez de mim sua esposa, não sua prostituta — disse ela. — E por isso devo ser grata?
Kayla tinha de estar insana… e por um terrível momento, os olhos de Duardo assumiram um brilho assustador, então amaciaram quando ele tomou-lhe as mãos.
— Quer que eu lhe mostre a diferença? Ele abriu os botões da jaqueta de Kayla.
— Não. — Ela tentou liberar as mãos, sem sucesso. Assim que livrou-se da jaqueta, ele alcançou o zíper do vestido e o fez deslizar até o tapete.
Somente sutiã e calcinha permaneceram, e os olhos dela suplicaram quando Duardo abriu o fecho do sutiã e tirou-lhe a calcinha.
— Duardo. — Era uma súplica, revestida com medo instintivo.
A seguir foram as roupas dele, primeiro o paletó, a gravata, depois os sapatos, a camisa, a calça e a cueca, enquanto tudo era jogado no chão.
— Você não vai fazer isso — sussurrou Kayla quando foi puxada para mais perto.
Então, a boca máscula estava na sua… possessiva, voraz e destrutiva, enquanto ele usava a língua e os dentes de maneira quase agressiva.
Kayla nunca tinha experimentado nada como isso antes… e nunca mais queria experimentar.
E se fosse apenas aquilo. Mas não era. Podia ver no rosto dele, nos músculos faciais sobressaltados, na linha estreita da boca, nos olhos fuzilando de raiva.
Foi então que Kayla começou a lutar a sério, chutando e mordendo qualquer parte da anatomia masculina que pudesse alcançar.
Sem nenhum sucesso.
Ela arfava pelo exercício, e Duardo segurou-lhe os dois braços.
Meu Deus, ele não faria aquilo, faria?
Por um longo tempo, eles apenas se entreolharam, e Kayla não moveu um único músculo. Podia sentir as lágrimas queimando-lhe os olhos e piscou para reprimi-las, determinada a não ceder à humilhação.
— Vá para cama. — A voz dele era firme. — Antes que eu faça algo de que vou me arrepender."
Deixa eu esclarecer uma coisa: Marlena é uma mulher obcecada por Duardo, mas eles nunca tiveram nada. Mas ela ficou cheia de ódio no momento que Kayla se tornou novamente sua esposa. Inclusive ela e o marido gay contratam um jovem para incendiar a loja que Kayla iria inaugurar e também para matá-la.
Bem, voltando ao trecho em que me assustei... Duardo quase perdeu o controle... Quase tratou Kayla como uma prostituta. Quase... Mas no momento que ela disse: "Você não vai fazer isso" eu soube que ele realmente não teria coragem de fazer isso com ela. O amor dele ficou evidente desde as páginas iniciais... Só não enxergava quem não queria. E ele corrigiu seus maus modos logo em seguida:
"[...] Foi lá, na luz suave do abajur, que viu a mancha de lágrimas secas no rosto dela, que deviam ter escorrido antes de Kayla adormecer.
A visão quase o destruiu, e Duardo fechou os olhos, castigando-se em silêncio. Praguejou baixinho sem querer, e observou o corpo delicado se curvar numa bola protetora sob o edredom.
Por Dios.
Fizera aquilo com ela? Por causa de algumas palavras ditas num momento de raiva?
Com extremo cuidado, deitou sob o edredom e aconchegou-a em seus braços. Recuando instintivamente, Kayla acordou.
Duardo beijou-lhe a testa, o rosto, e então a boca.
— Confie em mim, querida. E sinta. Apenas sinta."
"Um nó se formou na garganta dele" ... Normalmente um nó se forma em minha garganta quando fico triste e tento engoli as lágrimas... Por isso acho que ele esteve a ponto de chorar só pelo fato de saber que ela chorou por sua causa... Por saber que a havia magoado. Só Kayla não percebia que aquilo não era química... Era amor. Um amor muito valioso. Pois o amor dele também é renúncia. Ele a deixou partir... Porque amar não é obrigar alguém a estar do seu lado. Achei isso extremamente emocionante. E quando ela pede desculpas por tê-lo julgado de forma equivocada, ele simplesmente aceita suas desculpas sem retrucar com arrogância... Sem tentar crucificá-la.
Ah, me perguntei porque Duardo deixou que ela caísse tanto... Que chegasse na miséria para só então ajudá-la. E ele respondeu:
"Ela tinha de perguntar:
— Você agiu deliberadamente por vingança?
— Vendo-a afundar em dívidas que jamais poderia pagar?
— Sim.
— Você teria aceitado minha ajuda se eu tivesse oferecido?
Orgulho teimoso a teria forçado a recusar. E a honestidade a fez admitir:
— Não.
— Você poderia ter pedido a qualquer momento, e eu a teria ajudado.'
Se ela tivesse pedido ajuda desde o início, ele a teria ajudado. Ele não esperou que ela caísse para ajudá-la, ela que não deixou o orgulho de lado para pedir ajuda.
Leia e se apaixone!
Duardo Alvarez está na minha lista dos melhores mocinhos de todos os tempos!
Muito bom romance, Duardo super apaixonado, uma rival recalcada todos os elementos para uma linda estória de amor. Ponto negativo: Nunca entendo porque os mocinhos que se dizem tão apaixonados e que nunca deixaram de amar as mocinhas, passam tantos anos longe (aqui foram 05 anos), eles não teriam medo das suas amadas arrumarem outro homem não? E o engraçado é que quando se reencontram a reconciliação é imediata, volta tudo do ponto onde parou!!!
ResponderExcluirOlá, Beatriz!
ResponderExcluirSinto muitas saudades dos livros da Helen Bianchin. Preciso me dedicar mais a várias autoras que não leio há anos.
Também já fiquei pensando nisso. No tempo que os casais costumam perder nas histórias. Mas cheguei à conclusão que eles simplesmente, como nós mesmos na vida real, não sentem o tempo passar. Levados pelas obrigações diárias mal notam que cinco, sete, dez anos se passaram...
Existe um livro que amo muito, mas quase esganei o casal pela forma como desperdiçaram o tempo. Eles eram casados, se amavam, mas por conta de medos e inseguranças viviam separados há anos, cada um numa casa e assim... os anos se passam. Quando finalmente percebem o que tinham feito um com o outro quase não parece mais possível salvar o casamento. Felizmente, tudo termina bem. :)
Acho que isso é normal, sabe?rsrs Às vezes reencontramos amigos que não víamos há muitos anos e quando começamos a conversar com eles parece que o tempo simplesmente não passou. Penso que algo assim acontece com esses casais. Voltam do ponto em que tudo parou.
Bjs!